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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Principais Assuntos da Parashá SHOFTIM - Beit Hassofer

Mitsvót e Halachót

 

            Na parashá Shoftim Moshé apresenta ao povo uma série de mandamentos e Halachót sobre assuntos diversos, parte deles de forma muito resumida ou até mesmo num só parágrafo. Estas leis são apresentadas de tal forma que carecem dos comentários dos sábios de Israel em todas as gerações. Por este motivo elas certamente não servem como base para Halachá e nem mesmo serve para compreender o seu significado por completo. Vamos detalhar uma por uma estas leis.

 

Juízes e tribunais (16:18-20)

 

- Designar para cada uma das tribos “juízes e policiais” – tribunais para estabelecer a justiça e policiais para fazerem valer os vereditos.

- Alerta para os juízes: não torcer o juízo; não dar preferência para alguma das partes e isto também se aplica na hora dos testemunhos. Não aceitar suborno mesmo quando na opinião do juiz isto não afetará a sentença, porque o suborno distorce a ponderação.

- Agir no sentido de construir um sistema legal que atue de forma apropriada.

 

 

Uma Brasília regida pelas Leis da Torá.


Idolatria (16:21 – 17:5)

 

- É proibido plantar a Asherá, árvore usada para cultos idólatras, assim como é proibido plantar qualquer tipo de árvore dentro da área do Beit Hamikdash.

- Não é permitido levantar uma Matsevá (pedra para Altar) fora da área do Mikdash, mesmo que seja para servir o Altíssimo.

- Não é permitido fazer oferendas que tenham defeitos.

- Um idólatra deve ser punido com apedrejamento.

 

Punição e julgamento (17:6-13)

 

- A pena capital é aplicável somente com duas testemunhas.

- Neste caso, o Beit Din estabelece que a punição seja aplicada pelas próprias testemunhas.

- É preciso levar todas as discussões Haláchicas, entre uma lei e outra ou entre um homem e outro diante de um Beit Din e ouvir a voz dos Daianim. Quem os desobedece propositadamente deve ser punido com a morte.

 

 

Leis referentes a um rei de Israel (17:14-20)

 

- É um mandamento da Torá que o povo aponte um rei para governá-lo.

- O rei não pode ter muitos cavalos, para que não queira fazer retornar o povo ao Egito; não pode ter muitas mulheres e não pode amealhar muito ouro e prata.

- Deve ele mesmo escrever um Sefer Torá que esteja sempre consigo. Deste livro aprenderá a temer a D-us e a cumprir os Seus mandamentos. Deste modo terá a virtude da modéstia adequada e reinará por muitos anos.

 

O serviço dos Cohanim e sua remuneração (18:1-8)

 

- A tribo de Levi de um modo geral e o subgrupo dos Cohanim em particular não herda uma porção de terra como as demais tribos. Seu sustento provém dos presentes destinados por estes.

- Os presentes dos Cohanim incluem partes das oferendas queimadas, da produção agrícola e um presente adicional que não figura nesta parashá.

- O serviço dos Cohanim é feito em turnos anuais, mas cada Cohen pode oferecer sacrifícios pessoais bem como participar das três Festas Anuais.

 

 

Leis diversas (18:9-19-21)

 

- É proibido seguir os hábitos dos goim que servem o Molech, e que usam de todo o tipo de feitiço e forças espirituais que não estão em conformidade com a Torá.

- Todo judeu deve confiar plenamente em Hashem – ter fé e confiar.

- É dever ouvir o profeta de cada geração sempre que suas palavras não contradigam a Torá e a Halachá. Em raras oportunidades o profeta pode utilizar de sua credibilidade e justeza para decretar num determinado momento em contrário às leis conhecidas. Um falso profeta, que emita um decreto em contra a Halachá e propositadamente, deve ser morto.

- É preciso construir cidades refúgio para os homicidas culposos escaparem da vontade de vingança da família do morto, com sinalizações para apressar e chegada do refugiado a estas cidades. Três cidades foram erguidas por Moshé ao lado leste do Jordão, outras três na terra de Israel após a conquista segundo foi ordenado, e outras três serão erguidas futuramente na vinda de Mashiach, quando Hashem amplie as fronteiras de Israel. As cidades devem estar espalhadas de modo à sua distancia dentre si e entre as fronteiras de Israel ser idêntica.

- Quem mata propositadamente deve ser punido com a morte.

- Quem se apropria do terreno do próximo em Israel incorre numa proibição extra, além da proibição de roubo aplicável em qualquer outro lugar.

- Aplicação de punição ou multa não pode ser feita com menos de duas testemunhas.

- Quem faz um falso testemunho deve receber a punição reservada sobre quem mentiu.

  

 

Saída para a guerra (20:1-9)

 

- Não se pode temer o inimigo, é preciso ter confiança em Hashem, que nos fará vencê-los.

- Antes da saída para a guerra, o Cohen deve falar aos combatentes de modo a encorajá-los.

- Quatro tipos de pessoas devem ser liberados do irem para a guerra: quem construiu uma casa e ainda não a inaugurou – morou nela; quem plantou uma vinha e ainda não a inaugurou – comeu de seus primeiros frutos; quem noivou e ainda não se casou e quem estiver com medo e passe este medo aos outros.

- Os combatentes na primeira fileira devem ser comandantes destemidos que infundam nos demais coragem e firmeza.

 

Guerra de conquista (20:10-20)

 

- Antes de avançar sobre uma cidade é preciso oferecer a seus habitantes a possibilidade de rendição por meios pacíficos.

- Se não houver rendição, é possível estabelecer um cerco a esta cidade.

- Chegado o momento, deve-se invadir a cidade e matar seus homens adultos.

- Povos idólatras adjacentes às fronteiras de Israel que possam influenciar negativamente os judeus devem ser combatidos.

- Mesmo numa situação de cerco e guerra é proibido derrubar árvores frutíferas.

 

Quando um assassinato não é desvendado (21:1-9)

 

- Se uma pessoa morre em local desabitado e o assassino não pode ser desvendado, os juízes devem medir sua distância até a cidade mais próxima.

- Os anciãos da cidade tomarão uma bezerra que ainda não serviu para cruza e cortarão sua cabeça à beira de um rio, todos estes sinais semelhantes ao do falecido, que teve sua vida ceifada antes que pudesse “dar frutos”.

- Os Cohanim e anciãos da cidade lavarão suas mãos com símbolo de sua inocência no caso e declararão em voz alta: “Nossas mãos não derramaram este sangue e nossos olhos não o viram”. Pedirão a D-us que inocente aqueles que não foram responsáveis por este ato e que puna o culpado, finalizando com a afirmação, “E farás o que é reto aos olhos do Eterno”. 

 

 

 

Esta parashá contém 97 versículos.

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