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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Meor Hashabat - Chanucá 5782

O rabino norte-americano Abraham Twerski nos aponta em seu livro Twerski on Chumash que não é por acaso que Hánuca ocorre durante a semana em que lemos a história de José e seus irmãos na Torá. Em seguida, ele pergunta: Qual o significado mais profundo do milagre do azeite que ardeu por 8 noites?

Como regra, um azeite ritualmente puro era usado para acender a Menorá (o candelabro do Templo Sagrado de Jerusalém). Porém, os gregos haviam impurificado todo o estoque de azeite do templo e um novo azeite puro demoraria 8 dias para processarem. Uma vez que todas as pessoas estavam em um estado de impureza ritual, poderia se utilizar qualquer azeite que estivesse disponível. Quando encontraram uma jarra de azeite puro com o selo do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), eles ficaram muito felizes e empolgados – ainda que fosse uma quantidade suficiente para apenas um dia. No entanto, o azeite milagrosamente ardeu por 8 noites! Por que D’us fez este milagre? Escreve o Rabino Twersky:



"O Rabino Yaakov Yehoshua Falk (Polônia e Alemanha, 1680-1756), autor do livro Pnei Yehoshua (um importante comentário sobre o Talmud) respondeu: justamente por ser permitida a utilização de azeite impuro, o milagre demonstrou a intensidade do amor do Todo-Poderoso por Israel, quando a Menorá iluminou o Templo Sagrado por um período de oito dias com apenas um único frasco de azeite puro. Não havia nenhum outro objetivo neste milagre a não ser mostrar o amor do Criador por Israel”.

"O Rabino Avraham Pam (EUA, 1913 - 2001), ex-diretor da Yeshivá Torá VaDaat, em Nova York, nos ensina que vemos aqui o amor especial de D’us por todo o povo judeu, embora muitos deles tenham debandado para o helenismo e, em seguida, voltado à observância da Torá com o triunfo dos Macabeus. Quando um casal se reconcilia após uma separação, o relacionamento se torna muitas vezes um de convivência pacífica, mas a qualidade do amor que inicialmente tinham um pelo outro raramente é restaurada”.

"Não é assim quando os judeus fazem teshuvá (arrependimento – voltar ao Todo-Poderoso e aos caminhos da Torá). O Rambam (Maimônides) afirma que, embora a pessoa que erra se afasta de D’us, uma vez que faz teshuvá ela se aproxima, é amada e querida pelo Criador. Não é que D’us ‘tolera’ o baal teshuvá (este que retorna), mas sim que Ele o ama como se ele/ela fosse o maior tsadik (justo) existente. Como disse o profeta: ‘Irei Me lembrar para vocês a benevolência de sua juventude, quando vocês Me seguiram para o deserto, em uma terra árida’ (Jeremias 2:2). O amor de outrora é completamente restaurado”.

“Este é o significado do milagre do azeite. Ele nos ensina que, com uma teshuvá apropriada, o nosso relacionamento com o Todo-Poderoso é restaurado como se nunca tivéssemos falhado”.

“Esta é também a mensagem de José e seus irmãos. José não simplesmente disse que os perdoou e dissimulou o seu ressentimento pelo abuso deles contra ele. Pelo contrário, ele se interessou e cuidou deles como se nada tivesse acontecido, afirmando-lhes que ele tinha por eles o mesmo sentimento de amor que por seu irmão Benjamin, que não esteve envolvido em seu sequestro (Rashi, Gênesis 45:12)”.

"A festa de Hánuca é, portanto, mais do que a comemoração de um milagre. Devemos emular e seguir atributos Divinos (Talmud Shabat 133b). Assim como quando D’us nos perdoa, o Seu amor por nós é completamente restaurado -- então devemos ser capazes de restaurar o amor uns pelos outros ao corrigirmos e consertarmos as nossas diferenças”.

"Ao contemplarmos as velas de Hánuca acesas, permitamo-nos refletir sobre o que esta luz representa: a luz resplandecente de um amor que foi completamente restaurado!".

Outra Pergunta de Hánuca

Semana passada trouxemos a famosa pergunta de Hánuca: Se foi encontrado azeite de oliva suficiente para queimar por apenas um dia na Menorá do Grande Templo Sagrado de Jerusalém – e o azeite durou oito dias, então o milagre foi apenas os sete dias adicionais de iluminação. Por que celebramos Hánuca por oito dias e não sete? E trouxemos algumas respostas na edição anterior.

Esta semana gostaria de lhes trazer outra famosa pergunta: por que celebramos o milagre do azeite que durou 8 noites se a verdadeira salvação de Hánuca foi a vitória do Macabeus sobre a superpotência da época, os greco-sírios? Esta vitória não foi menos milagrosa e, no entanto, recebe apenas uma pequena menção em nossas orações. Eis 2 respostas do livro Inside Chanukah, do Rabino Aryeh P. Strickoff:

1. Os judeus celebram a sua própria salvação e não a ruína dos outros. O milagre do azeite é sobre a edificação do povo judeu; a vitória na guerra é sobre a derrota dos greco-sírios.

2. O azeite representa a pureza e a santidade; a guerra – morte, destruição e impureza.

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Porção Semanal da Torá: Mikets Bereshit (Gênesis) 41:01 - 44:17

O Faraó sonha com vacas e espigas e exige que alguém interprete os seus sonhos. O encarregado dos vinhos do palácio relembra da habilidade de Yossef (José) de interpretar os sonhos. Daí o trazem da prisão. O Faraó reconhece a verdade na interpretação feita por Yossef (de que haveria sete anos de fartura, seguidos por sete anos de fome) e o promove ao posto de segundo-homem no comando de todo o país, com a missão e a permissão de preparar o país para enfrentar o período de fome.

Dez dos irmãos de Yossef vêm ao Egito comprar comida. Ele os reconhece, mas não é reconhecido. Yossef os acusa de serem espiões e os coloca numa série de situações para que trouxessem seu irmão caçula, Benjamim, ao Egito. Porém, quando Benjamim chega, Yossef o acusa de ter roubado a sua taça de vinho mais especial. Quer saber o porquê? Semana que vem ... o grande desfecho!

Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “E os irmãos de Yossêf falaram entre si: ‘Somos culpados pelo que fizemos com o nosso irmão. Vimos o seu sofrimento quando ele nos implorou para salvá-lo e não o ajudamos’ (Bereshit 41:21)”. Que lição para a snossas vidas podemos aprender desta declaração?

O Rabino David de Zeviltov explicou em seu livro Otzer Chaim: “Se uma pessoa faz algo errado e reconhece o seu erro, será perdoada. Entretanto, se uma pessoa faz algo errado e o nega, não há perdão para ela. Quando os irmãos de Yossêf previamente disseram que eram inocentes, Yossêf respondeu chamando-os de espiões. Quando admitiram a sua culpa, Yossêf ficou repleto de compaixão por eles e chorou”.

Muitas pessoas refutam as suas falhas e as coisas erradas que fazem/fizeram porque acreditam, erroneamente, que os outros a respeitarão mais por causa disto. Pelo contrário: na realidade, as pessoas admiram alguém com honestidade e coragem de admitir seus erros. É necessário uma pessoa corajosa para dizer: “Sim, eu estava errado(a)”. Este tipo de integridade irá não só edificar a nossa característica positiva de honestidade, mas também nos fará ganhar o respeito dos demais. Quando pedimos desculpas a alguém por tê-lo ofendido ou prejudicado, ele irá se sentir mais positivo em relação a nós do que se tivéssemos negado o erro.

Esta consciência tornará muito mais fácil pedirmos desculpas aos demais e, consequentemente, termos relacionamentos mais honestos e harmoniosos!

IMPORTANTE: as Velas de Hanucá devem ser acesas ANTES das Velas de Shabat!

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