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Quem sou eu
- Paulinho Rosenbaum
- Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)
Tazria-Metzorá * ONG TORÁ NEWSLETTER
Garantindo a nossa prosperidade - Ben Ish Chai
Era uma vez uma escada com dez degraus encostada na lateral de uma casa. Mesmo sendo cada degrau exatamente da mesma dimensão e feito da mesma madeira, o mais alto sentia-se superior a todos os outros degraus. Embora tivesse um sentimento de arrogância em relação aos degraus mais baixos, ele era particularmente insolente com o degrau inferior da escada, que pendia muito abaixo dele e apenas a uma curta distância do chão. Olhando com condescendência para os degraus, ele gritava com grande orgulho: “Eu fui escolhido para ficar acima de vocês e, portanto, sou o degrau maior e mais importante de todos”.
Enquanto
o degrau superior fazia suas observações sem sentido, um vizinho passou e ouviu
a sua arrogante declaração. Ele rapidamente estendeu a mão e começou a virar a
escada ao contrário. Logo o degrau mais baixo sentiu-se voar até o topo,
enquanto o degrau mais alto, de repente viu-se caindo do ponto mais alto ao
mais baixo! Quando o degrau arrogante viu o que aconteceu, ele imediatamente se
arrependeu de toda a sua presunção. O degrau mais baixo, que agora se
encontrava no topo da escada, tomou muito cuidado de não nutrir nenhum
sentimento de orgulho, pois não queria sofrer o mesmo destino do degrau
orgulhoso.
A
escada nesta parábola é uma alusão à dinâmica espiritual da riqueza neste
mundo. A partir de nossa perspectiva terrena parece que o dinheiro vem às
nossas mãos através dos esforços que fazemos, ou seja, nosso trabalho,
criatividade ou profissão. Na verdade, cada centavo que entra em nossas mãos
foi decretado anteriormente nos Céus. D'us sozinho decide quem deve ser rico e
quem deve ser pobre.
Se
uma pessoa é rica, que lembre que foi o Todo-Poderoso sozinho Quem a abençoou
com toda a sua prosperidade. Ao refletirmos sobre essa verdade, a arrogância
não trará a reversão de nossa sorte. Pelo contrário, manteremos um sentimento
de humildade e permaneceremos com nossas posses e/ou riquezas!
* Ben Ish Chai é um dos livros escritos
pelo Rabino Yossef Haim (Bagdá, Iraque, 1833-1909)
Tazria - Metsorá: uma das maiores porções da Torá
Assuntos Principais da Parashá Tazria
Leis de uma parturiente (12:1-8)
Durante a época do Templo, uma parturiente de um filho varão deveria guardar um período de sete dias de impureza e levar uma oferenda ao Templo. Findo o sétimo dia deveria submergir no micvê, mas seu período de pureza culminaria apenas no quadragésimo dia, quando levasse sua oferenda ao Templo. A parturiente de uma menina submergia após um período de catorze dias de impureza e levava sua oferenda ao Templo sessenta e seis dias após sua imersão no micvê, ou seja, oitenta dias depois do parto.
No oitavo dia do nascimento os meninos eram circuncidados.
Chaga de Lepra no homem (13:147)
A Torá explana as leis relativas ao homem acometido por Tsaráat, uma espécie de lepra inexistente em nossos dias. Os diferentes tipos deste tipo de lepra surgem como manchas ou chagas na pele, modificando sua cor ou dos pelos. Uma pessoa com suspeita de Tsaráat precisava ver um Cohen, pois só ele tinha competência para fazer o diagnóstico correto. Em alguns casos, quando não se podia afirmar com exatidão tratar-se de lepra ou de uma enfermidade passageira, o Cohen isolava o enfermo por sete dias. Somente após este período, em certos casos após mais uma semana para averiguação, o Cohen podia determinar tratar-se de uma Tsaráat, pelo modo como se desenvolveu a doença.
De qualquer forma, quando havia suspeita de Tsaráa, a pessoa precisava submergir num micvê. A pessoa em questão precisava isolar-se do resto do acampamento e a ela aplicavam-se todas as leis enunciadas na parashá Metsorá.
Chagas nas roupas (13:48-59)
A chaga da Tsaráat também podia se manifestar nas vestes de uma pessoa. Quando surgiam manchas verdes ou vermelhas na roupa era preciso mostrá-la a um Cohen. Se havia suspeita de Tsaráat a roupa era recolhida e separada por sete dias para averiguar se a chaga havia se espalhado pela veste. Se a suspeita fosse confirmada, era preciso queimar esta peça de vestuário. Em outras ocasiões o Cohen mandava lavar a roupa e guardar mais um período de averiguação. Em alguns casos o Cohen se contentava em cortar a parte afetada da roupa e permitir o uso da parte livre de contaminação.
Mesmo quando a mancha desaparecia após a lavagem e purificação por parte do Cohen, era preciso mergulhá-la até sua completa purificação.
(esta parashá contém 67 versículos)
Assuntos Principais da Parashá Metzorá
Leis relativas ao Metsorá – leproso (14:1-32)
Quando uma pessoa era diagnosticada como Metsorá (leproso), precisava isolar-se “fora do acampamento”, ou seja, não poderia circular pelo pátio do Santuário, nem pelas residências dos Levitas e até nos acampamentos dos israelitas.
Quando certificava-se de lepra haver sarado por completo, o Cohen visitava a pessoa afetada e só então começava o processo de purificação: o Cohen tomava dois pássaros vivos, puros, e pau de cedro, carmesim e hissopo.
Um dos pássaros era degolado num utensílio de barro sobre águas vivas. O pássaro vivo era mergulhado junto ao pau de cedro, o carmesim e o hissopo, no sangue do pássaro degolado, sobre as águas vivas, sendo o sangue aspergido sete vezes sobre a pessoa afetada e o pássaro vivo solto sobre a face do campo.
Após este ritual, a pessoa já purificada mergulhava no Micvê e habitava fora do acampamento por mais sete dias. Findo este período, ela raspava todo o seu pêlo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas. No oitavo dia, tomava dois cordeiros sem defeito, e uma ovelha da idade de um ano, sem defeito, e três décimas partes de uma efá de flor de farinha de trigo como oblação, amassada no azeite, e um log de azeite para serem oferecidos no Templo. Após estas oferendas, cada qual de acordo com seu ritual, o Cohen tomava do sangue de um dos cordeiros e o punha sobre o lóbulo da orelha direita daquele que havia de se purificar, sobre o polegar de sua mão direita e sobre o polegar de seu pé direito. O logo de azeite era deitado sobre a palma da sua mão esquerda {na direção do Templo} e o restante do azeite era derramado sobre sua cabeça.
Se o leproso não puder arcar com as despesas acima, poderá trazer dois pombos ao invés dos carneiros.
Lepra nas residências (14:33-57)
Quando a lepra incidia numa residência, as paredes tomavam uma tonalidade esverdeada ou avermelhada. Um Cohen deveria ser chamado e de acordo com seu diagnóstico a casa ficaria isolada por sete dias. Se a lepra incidisse além deste período, o Cohen deveria determinar a retirada das pedras infestadas e sua remoção para fora da cidade. No lugar deveriam ser colocadas novas pedras e a parede poderia ser rebocada apropriadamente. Se a incidência voltasse, o fenômeno seria diagnosticado como lepra maldita. Neste caso a casa seria totalmente derrubada e as pedras removidas para fora dos limites da cidade.
Tudo o que se encontrava naquela casa, pessoas e utensílios, deveriam ser imersos no micvê durante o período de isolamento da casa.
Findo este período, se constatado que a infestação cessou, o Cohen deveria proceder como no caso da purificação de um Metsorá, tomando dois pássaros vivos, puros, e pau de cedro, carmesim e hissopo. Um dos pássaros era degolado num utensílio de barro sobre águas vivas. Ao pau de cedro enrolava-se uma mecha de lã colorida. O pássaro vivo era mergulhado junto ao pau de cedro, o carmesim e o hissopo, no sangue do pássaro degolado, sobre as águas vivas, sendo o sangue aspergido sete vezes sobre a pessoa afetada e o pássaro vivo solto sobre a face do campo.
O Zav (homem que emite fluxo de sêmen), a Zavá (mulher que emite fluxo de sêmen) e a Nidá (mulher em estado de impureza ritual) (15:1-33)
Um homem ou mulher que emanam um fluxo de sêmen ficam impuros. Em certos casos a impureza é sanada com imersão imediata em águas puras, em outros devem contar sete dias de pureza e só então mergulharem no micvê. Em outros casos devem ainda oferecer dois pombos como sacrifício e só então tornar-se-ão livres de sua impureza. O contato com um Zav ou Zava é também um fator impurificador, portanto, quem os toca, ou mesmo no lugar em que eles se sentam ou em suas camas, precisa se purificar imergindo num micvê.
(esta parashá contém 90 versículos; junto a Tazria somam 157 versículos)
A Internet, o Shabat e a era Messiânica
Em Shemót (Êxodo) 16:29, lemos:
"E no dia do Shabat fique cada um em seu lugar, que não saia ninguém de onde está"
Podemos entender isto como uma proibição, para evitar as pessoas de se trasladarem e deste modo infringirem algumas regras básicas do Shabat, como não carregar, não montar um animal, não dar a partida no carro, não levar dinheiro para a viagem e tantas outras.
Mas também podemos entende-lo de outra forma:a Era Messiânica é considerada como o dia de um enorme Shabat (yom sheculó Shabat), todo ele dedicado à espiritualidade.
Antigamente, e não muito tempo atrás, a pessoa teria que se deslocar para poder comprar algo, ir à feira para se abastecer, ir ao banco retirar dinheiro etc.
Hoje posso estar sentando diante deste computador escrevendo para você de qualquer lugar do planeta, acessar minha internet e pedir comida para ser entregue onde estiver e pagar com o cartão sem sequer tocar no dinheiro. Isto nos deixa livres para locomoção e ação muito mais prolongadas.
Obviamente temos o lado da preguiça e da falta de interatividade com outros seres humanos, o que pode facilmente ser resolvido se nos dedicarmos a fomentar nossas amizades utilizando justamente esta facilidade dos nossos dias.
E mais: será que alguém tem dúvida de que se o Mashiach chegar, todos saberão?
Hashem tem tudo calculado, é só abrir os olhos, compreender que tudo caminha para um mundo melhor e mais perfeito, e que nossa parte é primordialmente construir para nós mesmos um bom caráter e nos relacionarmos bem com os demais. O resto se faz sozinho,
"E no dia do Shabat fique cada um em seu lugar, que não saia ninguém de onde está"
Podemos entender isto como uma proibição, para evitar as pessoas de se trasladarem e deste modo infringirem algumas regras básicas do Shabat, como não carregar, não montar um animal, não dar a partida no carro, não levar dinheiro para a viagem e tantas outras.
Mas também podemos entende-lo de outra forma:a Era Messiânica é considerada como o dia de um enorme Shabat (yom sheculó Shabat), todo ele dedicado à espiritualidade.
Antigamente, e não muito tempo atrás, a pessoa teria que se deslocar para poder comprar algo, ir à feira para se abastecer, ir ao banco retirar dinheiro etc.
Hoje posso estar sentando diante deste computador escrevendo para você de qualquer lugar do planeta, acessar minha internet e pedir comida para ser entregue onde estiver e pagar com o cartão sem sequer tocar no dinheiro. Isto nos deixa livres para locomoção e ação muito mais prolongadas.
Obviamente temos o lado da preguiça e da falta de interatividade com outros seres humanos, o que pode facilmente ser resolvido se nos dedicarmos a fomentar nossas amizades utilizando justamente esta facilidade dos nossos dias.
E mais: será que alguém tem dúvida de que se o Mashiach chegar, todos saberão?
Hashem tem tudo calculado, é só abrir os olhos, compreender que tudo caminha para um mundo melhor e mais perfeito, e que nossa parte é primordialmente construir para nós mesmos um bom caráter e nos relacionarmos bem com os demais. O resto se faz sozinho,
Existe 'Mau Presságio' ? e-mussar
Antigamente, até a época do Templo Sagrado
de Jerusalém, uma pessoa que falasse lashon hará (maledicências e
fofocas) contraia uma doença chamada tzaraat. A mensagem era que,
assim como ela expôs as falhas de outra pessoa através de seus comentários,
igualmente as suas falhas eram expostas ao público ao contrair esta
enfermidade. A cura para esta doença é que a pessoa ficasse isolada e
refletisse sobre as suas próprias deficiências.
Ao focarmos sobre as falhas dos outros,
somos chamados pelo Tribunal Celestial a prestar contas para corrigir os nossos
próprios defeitos. Porém, ao focarmos sobre o lado positivo dos demais, o
Todo-Poderoso também não irá ‘investigar’ e ‘inspecionar’ as nossas falhas e
irá concentrar-Se exclusivamente no nosso lado positivo.
Evitemos, portanto, falar, dizer ou
‘comentar’ toda e qualquer observação indecorosa sobre os demais. Nossas
vidas serão mais tranquilas, harmônicas e seremos queridos e respeitados por
todos!
Baseado nos
escritos do Rabino Israel Salanter (Lituânia, 1810-1883)
Quais são os animais permitidos ou proibidos pela Torá - Ong Torá responde
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Chaim Yosef David Azulai - o Chidá - yurzait 11 de Adar.
Chaim Yosef David Azulai ben Yitzhak Zerachia (1724 -1806) - חיים יוסף דוד אזולאי,
Ficou mais conhecido como o Chidá (sigla de seu nome, חיד"א ), era um erudito rabínico nascido em Jerusalém Notável bibliófilo , e um pioneiro na publicação de escritos religiosos judaicos.
Fonte auxiliar: Wikipedia
Ficou mais conhecido como o Chidá (sigla de seu nome, חיד"א ), era um erudito rabínico nascido em Jerusalém Notável bibliófilo , e um pioneiro na publicação de escritos religiosos judaicos.
Detalhes pessoais | |
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Nascido | 1724 Jerusalém , Israel |
Morreu | 1 de março de 1806 Livorno , Etruria |
Crianças | Raphael Isaiah Azulai , Abraham Azulai |
Assinatura |
Haim Yosef David Azulai nasceu em Jerusalém, onde recebeu sua educação de alguns estudiosos proeminentes locais. Ele era o descendente de uma proeminente família rabínica, o tataravó do rabino marroquino Abraham Azulai.
A parte Yossef de seu nome veio do pai de sua mãe, o rabino Yosef Bialer, um erudito alemão.
Seus principais professores foram os rabinos Yishuv haYashan Isaac Hacohen Rapoport , Shalom Sharabi e Haim ibn Attar (o Or HaHaim ).
Em idade adiantada mostrou a proficiência em Talmud, Cabalá, e história judaica, aos 12 já estava compondo chidushim em Hilchot Melichah."
Em 1755, foi eleito emissário ( shaliach ) para a pequena comunidade judaica na Terra de Israel , e viajaria pela Europa extensivamente, marcando impressão em cada comunidade judaica que visitou .
De acordo com alguns registros, deixou a Terra de Israel três vezes (1755, 1770 e 1781), vivendo em Hebron. Suas viagens o levaram para a Europa Ocidental, África do Norte e - de acordo com a lenda - para a Lituânia , onde conheceu o Gaon de Vilna.
Traslado do corpo para Israel
Em 1956, no 150º aniversário da morte de Hida, o Rabino Chefe de Israel Yitzhak Nissim começou a trabalhar em um plano para reenterrar o Chidá em Israel. Isso incluiu a obtenção da aprovação e cooperação da comunidade judaica de Leghorn , a aquisição de um terreno especial de 600 metros quadrados em Har Hamenuchot e construção de um Ohel sobre a sepultura . Na terça-feira, 20 Iyar 5720, 154 anos depois de seu falecimento, o desejo escrito final de Chidá de retornar a Israel, "se tornou realidade".
Hilel e sua mensagem para os não judeus
Certa vez um romano quis se converter ao Judaísmo
Naquela época (pouco antes da destruição do Segundo Templo em Jerusalém), haviam duas grandes escolas rabínicas, a do Sábio Hilel e a do Sábio Shamai.
Este romano foi primeiramente ter com Shamai, e lhe disse:
" - Quero me converter na condição de que me digas toda a Torá num pé só."
Shamai o tocou à paulada. Havia um motivo sério para isto, que não cabe aqui discutir.
O romano foi procurar por Hilel com a mesma idéia na cabeça, ao que Hilel redarguiu:
" - Não faça aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem.
Essa é toda a Torá, o resto é a comentário; agora vai e estuda."
O tal romano aceitou o conselho de Hilel, pôs-se a estudar e se converteu.
Aparentemente Hilel parecia mais "humanista" que Shamai, embora os dois concordassem que para se converter havia que estudar muito, às vezes anos, e só então converter-se.
Contudo, Hilel acrescentou algo que Shamai também sabia e poderia ter dito ao romano, mas que o Talmud não registrou: toda a Torá lhe poderia ser dita num pé só, pois não sendo judeu ele estava obrigado a cumprir os Sete Mandamentos dos Filhos de Noé!
Esta é toda a Torá do não judeu.
À partir deste compromisso é preciso estudar muito para poder cumprir estes sete preceitos, haja visto que muitas nações até hoje não conseguem fazê-lo.
Vejamos como Hilel teria descrito os Sete Mandamentos da Humanidade, num pé só.
- Avodah zarah - Não cometer idolatria: ninguém gosta se gente que quer ser idolatrada, nem gostaria de servir de oferenda para um culto pagão, assim, não permita que outros o idolatrem, confeccionem ídolos para tal uso ou promovam atitudes barbáricas para este intento.
- Shefichat damim - Não assassinar: é óbvio que ninguém quer ser assassinado por isso não deve fazer isto e nem algo que possa levar a isto a outras pessoas.
- Guezel - Não roubar: seguramente ninguém quer ser roubado, então não roube os demais.
- Guilui arayot - Não cometer imoralidades sexuais: adultério, incesto, gostaria que alguém fizesse com você?
- Birkat Hashem - Não blasfemar contra Hashem: ninguém gosta de ser praguejado, tipo "quer D-us te faça isso ou aquilo! - então não faça aos outros.
- Ever min ha-chai - Não maltratar aos animais: gostaria que te arrancassem um membro ainda vivo? Não? Então não faça isto aos animais! Caso queira se alimentar deles, isto é permitido pela Torá, mas busque a forma menos dolorosa para tal. Se ajudar, pesquise sobre Temple Grandin, que pesquisou o assunto.
- Dinim - Estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça: aqui está mais do que claro que ninguém quer sofrer injustiças, então não seja injusto com o próximo.
Toda a Torá num pé só |
Isso é toda a Torá, ou seja, tudo o que um goi precisa fazer, sem precisar se converter.
Sétimo dia de Pêssach neste Domingo ao anoitecer + 1 dia para as diásporas.
BOM DIA!
Espero
que tenhas tido um ótimo Sêder. Se você achou que as ideias passadas nas últimas
4 edições lhe ajudaram, o seu retorno é muito bem-vindo. Passe-me um e-mail
contando alguma forma de como o Meór HaShabat ajudou a melhorar o seu Seder (gmeor18@gmail.com).
Segunda-feira e terça-feira (17 e 18
de abril) são os dois últimos dias de Pessach, feriados Judaicos que se estendem
até o anoitecer de terça-feira, dia 18. A travessia do Mar Vermelho aconteceu
nesta data. (A propósito, Yzkor é na terça-feira).
Desde a noite de terça-feira
passada (dia 11) entramos num período de 50
dias dedicados ao nosso auto-aperfeiçoamento, que se encerra com a festividade
de Shavuót, em que comemoramos o recebimento da Torá no Monte Sinai.
Por onde começamos a nos aperfeiçoar?
O primeiro passo é tomarmos a decisão de mudar. Como seria se tivéssemos um
relógio especial em cima do computador ou do smartphone ou da televisão
mostrando a contagem regressiva das horas e minutos que restam até sairmos
deste mundo? Quanto tempo levaríamos para levantar da cadeira, desligar o
computador ou a TV ou o smartphone e fazer todas as coisas que planejamos,
pensamos ou sonhamos?
E se além deste relógio especial
tivéssemos uma conta bancaria especial, na qual fossem creditados R$ 86.400,00
diariamente, com a única condição de gastá-los ou perdê-los? O que faríamos? É
lógico que gastaríamos o dinheiro!
Bem, meus queridos leitores, todos nós
temos uma conta especial no Banco do Tempo! A cada dia temos disponíveis exatos
86.400 segundos. O que não investimos sabiamente é contabilizado a cada noite.
Podemos colher altos dividendos, mas não devemos deixar a conta estourar!
Para podermos mudar precisamos
valorizar nosso tempo e saber que ele é limitado. O período de Sefirat HaOmer
trata justamente da valorização do tempo e de como podemos mudar para melhor.
Alguns poderiam dizer: “Rabino, que
exagero!” Permitam-me, então, compartilhar novamente com vocês a história de
Ric Elias.
Ric Elias estava sentado na primeira fila do voo 1549 da US Airways
que milagrosamente aterrissou no Rio Hudson em Nova York, em janeiro de 2009 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_US_Airways_1549).
O que passou por sua cabeça
enquanto o avião condenado descia, com as turbinas desligadas, sem nenhum
aeroporto por perto? Ele relatou sua história em público pela primeira vez e
contou as 3 coisas que aprendeu na queda do avião. Confira em https://www.ted.com/talks/ric_elias.
Para podermos mudar precisamos
valorizar o nosso tempo e saber que ele é limitado. O período de Sefirat HaOmer
trata justamente da valorização do tempo e de como podemos mudar para melhor.
Seguramente, com a sabedoria da Torá, não precisamos que o nosso avião caia
para aprendermos!
Fonte: Meor Hashabat Semanal by Gerson Farberas.
As leis da bênção sobre árvores de fruto florescentes
• Quando se vêem florescer árvores frutíferas pela primeira vez durante o mês de Nissan , deve-se dizer esta bênção:
בָּרוּךְ אַתָּה ה' אֱ-לֹהֵינוּ מֶלֶךְ הָעוֹלָם שֶׁלֹּא חִסַּר בְּעוֹלָמוֹ כְּלוּם וּבָרָא בוֹ בְּרִיּוֹת טוֹבוֹת וְאִילָנוֹת טוֹבוֹת לֵהָנוֹת בָּהֶם בְּנֵי אָדָם.Transliteração: Baruch atá Ado-nai Elo-heinu melech haolam sheló chissar beolamó clum, ubará briót tovót veilanót tovót lenanót bahem benei Adam.Tradução: Bendito és Tu, Senhor nosso D'us , Rei do universo, que nada privou do Seu mundo, e criou nele boas criaturas e boas árvores para dar prazer à humanidade.
• Esta bênção é dita apenas uma vez por ano - a primeira vez que ele a vê.
• Embora a situação ideal seja para que a bênção seja dita durante o mês de Nissan, parece que post facto (bedi'eved) , se não se viam as árvores florescendo até o mês de Iyar , seria permitido dizer a benção.
• É permitido que alguém diga esta bênção mesmo no Shabat e nos feriados.
De preferência, deve-se fazer um esforço para que a bênção seja dita quando se vêem duas árvores ao mesmo tempo. No entanto, se houver apenas uma árvore, a bênção ainda pode ser dito.
• A bênção não deve ser dita em árvores que produzem frutos que são cruzados de duas espécies.
• Na Austrália e em outros países do hemisfério sul, onde as árvores florescem durante os meses de Elul e Tishrei , a bênção pode ser dita naquela época
O Segredo do Otimismo
O Midrash (Bereshit Raba 100:2) nos diz que após a
morte de Rav Yirmia, ele deixou instruções em seu testamento para ser enterrado
vestido com finas roupas brancas, com sua bengala na mão, sandálias nos pés e
ao lado da estrada.
Qual a razão para este pedido incomum? A resposta é que ele
queria estar pronto para tomar parte na redenção final do Povo de Israel assim
que ela ocorresse. A intensidade de sua fé - para estar preparado para a geulá mesmo depois que deixou este mundo - é profundamente
comovente.
Um dos princípios fundamentais da redenção é que quando vier, ela se
manifestará imediata e instantaneamente. A perspectiva que a Torá exige de nós
é um leal e contínuo otimismo de que o bem e a luz derradeiros estão iminentes.
Além disso, há uma correlação direta entre o nível de preparação e o nível de
redenção que cada um receberá! Por exemplo, quando uma pessoa pede um táxi, o
motorista concede uma quantidade razoável de tempo ao passageiro para recolher
seus pertences e vestir o casaco. No entanto, quando a pessoa aguarda o metrô,
não há margem para manobra. Ou a pessoa está na estação e preparada para
embarcar assim que o vagão chegar ou irá perdê-lo.
Que possamos preencher as nossas mentes e corações com fé para que possamos
merecer ver a redenção final em breve, com o final de todos os problemas, em
nossos dias!
Linha que servirá o Beit Hamikdash em Jerusalém |
Baseado no livro Daat Torá do
Rabino Yerucham Halevi Levovitz - (Lituânia e Polônia, 1874-1936)
Para receber o e-Mussar: emussar@terra.com.br
O que é Bedicát Chamêts?
Bedicát Chamêts (בְּדִיקַת חָמֵץ) é a busca antes do feriado judaico de Pêssach.
A busca tem lugar depois do anoitecer na noite anterior a Pêssach ( a noite do 14 do mês hebraico de Nissan, como afirmado no tratado Talmudico de Pessachim).
Chamêts é todo alimento levedado ou fermentado, feito com grãos como o trigo, cevada, malte, espelta, sêmola e afins. Exemplos: pãos, bolachas, macarrão, etc.
Quando Pêssach começa na noite de sábado, a Bedicát Chamêts ocorre na noite de quinta-feira (duas noites antes de Pêssach).
A busca tem lugar depois do anoitecer na noite anterior a Pêssach ( a noite do 14 do mês hebraico de Nissan, como afirmado no tratado Talmudico de Pessachim).
Chamêts é todo alimento levedado ou fermentado, feito com grãos como o trigo, cevada, malte, espelta, sêmola e afins. Exemplos: pãos, bolachas, macarrão, etc.
Quando Pêssach começa na noite de sábado, a Bedicát Chamêts ocorre na noite de quinta-feira (duas noites antes de Pêssach).
Fazemos a busca do Chamêts com uma vela, uma pena e uma colher de pau. |
O processo
As luzes em torno da casa são desligadas, e uma vela é acesa. Uma bênção é recitada e a pesquisa/busca é realizada.
A fim de evitar a possibilidade de fazer uma bênção em vão - uma brachá levatalá - que poderia ocorrer se não houvesse chance de encontrar chamêts na casa e, além disso, para manter as crianças interessadas e envolvidas, há um costume de antes da Bedicát Chamêts, esconder vários (geralmente dez) pedaços de chamêts em torno da casa, de preferência por uma criança, se disponível.
Estas peças devem ser pequenas e devem ser acondicionadas para que migalhas não escapem.
Tradicionalmente, uma pena e uma colher de madeira são usadas, e sempre que um pedaço de chamêts é encontrado, a pena é usada para varrer o pedaço de chamêts na colher de madeira, que usada para colocá-lo em um saco.
É melhor usar uma vela para iluminar as áreas; No entanto, é perfeitamente aceitável usar uma lanterna ou outra fonte de luz.
Em algumas tradições, se carrega um sino para anunciar a descoberta de chamêts.
Cada parte de cada quarto da casa onde chamêts possivelmente pode ser encontrado deve ser pesquisado usando este processo. Os quartos onde o chamêts não é trazido no
Fonte auxiliar: Wikipedia
Pessach - saindo da areia movediça
Quando éramos escravos no
Egito, estávamos em um estado espiritual muito baixo. Se uma pessoa está presa
na areia movediça, ela precisa ser retirada totalmente ou a areia a puxará para
baixo.
Quando o Todo-Poderoso nos
libertou do Egito, Ele nos tirou rapidamente e nos elevou a um alto nível
espiritual para que pudéssemos ficar livres das garras da impureza.
Em instantes Ele nos trouxe da escuridão para a luz, da morte para a
vida.
A
única maneira de nos desvencilharmos da ‘areia movediça’ de nossos
problemas é saltarmos rapidamente para um nível espiritual superior ao que estamos.
Com a
aproximação de Pessach, elevemo-nos e agarremos os ramos da
Árvore da Vida. Escolhamos uma boa Hagadá para nos inspirar, avançar e
crescer espiritualmente!
Baseado no livro Otztrot Ramchal, de Rabbi Moshe Chaim Luzzato
(Yitro)