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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Judaísmo é Paz. Opinião: O Irã como o verdadeiro inimigo e os laços saudita-israelenses - Rua Judaica

O general saudita aposentado declarou que seu país está disposto a desistir da iniciativa de paz árabe e adiar a questão de Jerusalém, pelo menos até a última etapa das negociações de paz entre israelenses e palestinos; “Não haverá normalização com o mundo árabe até que Israel trabalhe para resolver a situação com os palestinos”

Primeiro Ministro de Israel x Rei da Arábia Saudita. A Paz cada vez mais perto.

Vamos ver o que o Dr. Anwar Eshki, um general aposentado do exército saudita, que também administra um centro de estudos estratégicos e é um especialista na questão israelense tem a nos dizer. Foi o pessoal com ele, além de uma entrevista que ele concedeu a Yedioth Ahronot, há um ano atrás,  que podemos dizer que o vemos como um grande  balão experimental da família real saudita: Ou suas mensagens serão recebidas ou a crítica cairá sobre ele.

Ele é uma pessoa muito simpática, experiente, curiosa e não tem nenhum problema em dialogar com os israelenses. O palpite é que no reino forte da Arábia Saudita, Eshki não teria tido permissão de conversar com Israel sem antes receber autorização das mais altas cúpulas do reino de Riade.

Naquela primeira entrevista o general de Jeddah advertiu que os movimentos diplomáticos devem ser colocados no caminho rápido, pois "se a paz não for alcançada na era de Netanyahu, ela ficará longe de nossas mãos". Nesta época, Eshki estava no meio das conversações hiper-confidenciais com o Dr. Dore Gold - que serviu como assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.  Ele entrou em um avião e visitou Jerusalém duas vezes e manteve uma maratona de conversas secretas com emissários israelenses. Quando o diálogo foi exposto levantou inúmeras questões e as agências de inteligência ocidentais começaram a vigia-lo. Entretanto, Israel não conseguiu aproveitar a oportunidade e as coisas desmoronaram, quando Gold saiu e Eshki começou a agir.



O rei Abdullah e o presidente egípcio al-Sisi em Riyadh. 
Participação dos dois países na solução israel-palestina

Nos eventos que sucederam este episodio: O Rei Salman expulsou o herdeiro oficial do trono a favor de seu filho mais jovem; O presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi pressionou o parlamento no Cairo a transferir as ilhas de Sanafir e Tiran para a soberania saudita; O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump desembarcou em  Riyad e o rei lhe falou sobre os 55 países árabes e muçulmanos que concordariam em alavancar as relações com Israel, desde que se realizassem progressos com os palestinos.  Nesse tempo, a crise com o Qatar nasceu e a Arábia Saudita - apoiada pelo Egito, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos, insistiu em apertar o cerco em torno de todos esses movimentos.
Na semana passada, o general saudita surgiu novamente, apresentando visões mundiais fascinantes durante uma entrevista com o jornal alemão Deutsche Welle e aqui está um resumo: as ilhas de Sanafir e Tiran estão sendo transferidas para a Arábia Saudita, após a permissão de navios israelenses navegarem livremente no Estreito de Tiran. De acordo com Eshki, a transferência de propriedade transforma o tratado de paz egípcio-israelense em um acordo internacional, que liga a Arábia Saudita e servirá de base para o desenvolvimento de colaborações mútuas. Mas, ele deixou claro, que não haverá normalização até que Israel trabalhe para resolver a situação com os palestinos.

De repente uma bomba cai: qualquer solução alcançada pelas partes seria patrocinada pela Jordânia (na Cisjordânia) e pelo Egito (em Gaza). Esta não é mais uma declaração irrealista sobre um estado palestino dividido entre Gaza e Ramallah, mas a criação de uma espécie de guarda-chuva egípcio-jordaniano, que envolveria os dois países na solução. O que quer que os palestinos aceitem também será pactuado na Arábia Saudita. Em outras palavras: a Arábia Saudita está disposta a desistir da iniciativa de paz árabe, o que forçaria Israel a marcar as fronteiras e argumentar sobre o direito de retorno. A Arábia Saudita também concordaria, segundo Eshki, em adiar a divisão de Jerusalém para evitar que as negociações cheguem a um impasse.

“Como o verdadeiro inimigo é o Irã, as relações com Israel serão moldadas apenas de acordo com os interesses", disse Eshki que completou: “a intensidade das relações será determinada de acordo com a intensidade do processo de paz”.  Nos olhos da Arábia Saudita a aliança renovada com os Estados Unidos é muito mais importante e Israel é um jogador de apoio. Colocando nos termos mais simples: com todo o devido respeito, Israel é convidado a contribuir com informações, tecnologia e assuntos de inteligência que garantam a estabilidade do regime do reino contra os esquemas de Teerã.


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