Mas por outro lado, de perenidade (ao menos era esse o Plano A) com o povoamento da Terra de Israel e o erguimento do Primeiro e Segundo Templos - assim como na Era Messiânica, quando o Templo jamais será destruído e não haverá outro exílio.
O patriarca Yaacov casou-se com duas irmãs:
- Lea, que deu à luz a seis filhos, mas aqui citaremos apenas Levi e a Yehudá.
- Rachel, que deu à luz a Yossef e a Biniamin.
O temporário e o constante: Rachel e Lea. |
Rachel representa a temporariedade. Ela é sepultada no meio do caminho, sozinha.
Lea representa a perenidade, a constância: ela é sepultada na Caverna da Machpelá junto a Yaacov, aos demais patriarcas e às matriarcas de Israel.
Yossef, filho de Rachel, governa o Egito, simbolo da temporariedade, pois foi designado um prazo para a escravidão do povo judeu nestas terras. Ele também vive e morre isolado do restante da familia.
Biniamin dará descendência ao rei Shaul, que reina temporariamente sobre Israel, até David, da casa de Yehudá, de onde provem a realeza judaica até Mashiach, subir ao trono.
Biniamin também gerará a Mordechai, que lidera o povo judeu durante sua estada temporária na Pérsia, até o retorno para Israel, lugar permanente do povo judeu.
David e Salomão, ambos de Yehudá e portanto filhos de Lea, se encarregam de erguer a Casa perene de D-us no Monte Moriá.
Os Cohanim (sacerdotes), descendentes de Levi e portanto, também filhos de Lea, se encarregam do serviço no Templo, Casa Eterna de Hashem.
Somente na era messiânica haverá igualdade entre os filhos de Rachel e Lea, no que tange à perenidade de tudo o que judaico e da sua presença na Terra de Israel.
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