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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Nassó - Ong Torá

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Nassó
Quando a Torá nos ensina uma regra , se há alguma exceção ela tem que estar na própria Torá.

A Torá nos ensina a proibição de apagar o nome de D’us, e aqui na nossa Parashá ela traz a exceção.
 
Não só uma permissão para apagar o nome de D’us mas uma obrigação de apagá-lo em um certo caso que a Torá especifica.
 
E o que seria tão importante para a Torá justificar uma coisa dessas?
O “Shalom Bait”! (harmonia familiar)
 
É permitido apagar o nome de D'us para salvar um casal do divórcio! Daqui vemos a grandeza do Shalom Bait na Torá.
 
Poderíamos imaginar que uma permissão para apagar o nome de D’us, fazer uma coisa tão grave, seria possível somente em casos raros e específicos. Mas não! A Torá nivela por baixo

Ou seja, a Torá está permitindo isso para salvar o Shalom Bait de uma mulher que estava sendo assediada por alguém e o marido disse para ela não se trancar com o suspeito.
 
Imagine uma situação assim: Um belo dia (ou uma bela noite) o marido chega de viagem, bate na porta, e quem destranca a porta por dentro?………”o suspeito”!
 
E a mulher aparece para justificar que esse mês ele não tinha onde dormir…...então veio dormir em casa! O marido com razão suspeita que algo tenha acontecido e quer divórcio!
 
Ele leva ela para o Beit Hadin (tribunal rabínico), ela diz que não traiu e o Beit Hadin não tem como verificar
 
Consequentemente o Beit Hadin não pode tomar uma decisão sendo que mandamentos da Torá que envolvem em certos casos até uma pena de morte não são julgados por deduções e é necessário ter duas testemunhas oculares que sejam judeus religiosos  e viram pessoalmente o próprio ato 
 
Na linguagem da Guemará, “o pincel dentro do tinteiro”, uma coisa dentro da outra,  e isso é quase impossível de acontecer na frente desse tipo de testemunhas
 
Não tendo o que fazer, o Beit Hadin encaminha os dois para o Beit  Hamikdash em Yerushaláim.

No Beit Hamikdash os Cohanim (sacerdotes daquele turno) avisam que podem escrever a “Meguilat Sotá” copiando a “Parashat Sotá" da nossa Parashá com os nomes de D’us contidos nela, dissolver essa Parashá com os nomes de D’us dentro de um copo de água e dar para a mulher beber.
 
Se nada acontecer para ela, o marido pode ficar tranquilo porque foi só uma simples desobediência ao pedido dele mas nada aconteceu na prática.

Mas o Cohen avisa a mulher que caso ela tenha traído, se beber isso ela falece, e dá as últimas chances para ela não beber aquela água. No lugar disso ela pode receber o divórcio sem o valor da Ketubá e não assumir esse risco.
 
Se ela sabe que não traiu, ela pode beber essa água tranquila e o fato de ela não falecer vai ser a prova para o marido de que nada aconteceu, fora o susto.
 
E não só isso, se ela não tinha filhos, agora ela recebe uma indenização Divina pela vergonha que passou e recebe a bênção Divina para ter muitos filhos.

Aqui vemos a Infinita Bondade de D’us:

Não só que Hashem pede para apagar o nome dele para fazer o Shalom Bait mas ainda indeniza a mulher milagrosamente​ pela vergonha que ela passou!
 
É proibido proibir...
 
Por causa disso, depois que o Beit Hamikdash foi destruído é proibido proibir a mulher de se trancar com uma pessoa específica
 
mas deve-se falar para ela que os nossos Sábios instituíram o “Issur Ychud” que é a proibição genérica de uma mulher não se trancar sozinha com um homem que não seja seu marido, seu pai, seu avô, seu bisavô, seu filho, seu neto ou seu bisneto
 
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Fique longe da mentira!
 
Quando você for convidado para um casamento, mesmo se a noiva for feia e antipática você deve dizer para o noivo que ele teve sorte de encontrar uma noiva tão bonita e simpática! E essa é a Halachá e de acordo com Beit Hilel!
 
Porque na Torá, na nossa Parashá, não está escrito que é proibido mentir. Está escrito “fique longe da mentira”, deixando uma dica que em certos casos é permitido mentir
 
Explica o Baal Shem Tov que a mentira é como um veneno que quando usado na dose correta se torna um remédio que seria impossível fazer com outra coisa a não ser com o veneno.
 
Aharon Hacohen era esse especialista que conseguia usar a mentira na dose certa para fazer as pazes entre marido e mulher e entre as pessoas.
 
Mas a mentira na overdose volta a ser um veneno e por isso, se não está claro que sabemos usar ela na composição certa, temos que ficar longe dela.
 
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Quase como continuação do assunto da mulher que se “desviou” aparece a Parashat Nazir que nos ensina que, quando houver necessidade, podemos fazer um juramento de não beber vinho e não cortar o cabelo por um tempo determinado.
 
Esse tipo de juramento chamado de Nezirut não pode ser feito depois da destruição do Beit Hamikdash porque se for feito hoje não temos como desfazê-lo.
 
Dizem nossos sábios que o motivo da proximidade entre essas duas Parashiot  é para sabermos quando chegou a hora de fazer esse juramento.
 
Quando vemos a Sotá (a mulher que se desviou) passar pelo que está passando, devemos aprender com isso a nos proteger de coisas que podem causar o nosso próprio desvio, como é o caso da embriaguez e da vaidade obsessiva.
 
Daqui aprendemos como nos relacionar ao que acontece à nossa volta.

Não devemos pensar na pessoa que fez a coisa errada e acharmos que somos melhores do que ela por ainda não termos feito a coisa errada também
 
Mas quando vemos alguém fazendo uma coisa errada devemos pensar que nós também não estamos imunes desse tipo de comportamento e investir no nosso próprio refinamento, pensar em como nos vacinar para não chegarmos a uma situação semelhante.
 

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Depois da Parashat Nazir,  como se fosse uma continuação dela, a Parashá nos trás as Bênçãos dos Cohanim, mostrando que esses três assuntos estão interligados.
 
Você se comporta bem com a esposa mesmo ela não dando motivo para isso, e no caso da mulher, você se comporta bem com o seu marido mesmo ele não dando motivo para isso
 
evitam beber para esquecer as mágoas mas esquecem as mágoas por motivo religioso de ser proibido guardar rancor, principalmente entre cônjuges,

e no mérito desse amor gratuito e união incondicional Hashem te dá todas as Bênçãos, te dá muito dinheiro e te protege dos ladrões, te dá todas as Bênçãos e te protege para que você sempre possa ter proveito delas com muita saúde e alegria!
 
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