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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá Nassó - BEIT HASSOFÊR

Assuntos Principais da Parashá Nassó


A guarda dos Filhos de Guershon (4:21-28)

No final da parashá Bamidbar, a Torá descreve a função dos Filhos de Kehat, uma das três famílias da tribo de Levi. Nossa parashá começa com as funções dos Filhos de Guershon, mais uma das famílias da tribo de Levi. Os Filhos de Guershon também se dirigiam ao serviço sagrado a partir dos trinta anos e antes dos cinqüenta. Durante as peregrinações dos Filhos de Israel eles transportavam as cortinas que envolviam o Mishkan e as que o cobriam. Transportavam também os utensílios do pátio e a tela na entrada deste.

O responsável pela guarda dos Guershonitas era Itamar Hacohen, filho de Aharon.


A guarda dos Filhos de Merari (4:29-33)

A família de Merari, a terceira das famílias levitas, foi encarregada de transportar as barras, as travas, as colunas e as bases do Mishkan, as barras e cordas, assim como as bases do Chatsêr (átrio) e as cordas. Assim como os Guershonitas, os Meraritas estavam também sob a liderança de Itamar, filho de Aharon Hacohen. (Os kehatitias, encarregados da tarefa suprema de transportar os utensílios do Micdash, estavam sob a liderança de Elazar Hacohen, que agraciado com o título de Príncipe dos príncipes das famílias de Levi e quem haveria de ocupar o cargo e função de seu pai Aharon quando este se fosse).

No Beit Hassofêr



O censo dos Levitas que serviam no Mishkan (4:34-49)

Moshé realiza mais um censo, desta vez dos Filhos de Levi com mais entre trinta e cinqüenta anos de idade, por serem eles os encarregados, na realidade, das funções do Mishkan. Eis os resultados do censo:

Família de Kehat: 2.750
Família de Guershon: 2.630
Família de Merari: 3.200
Total de Levitas entre 30 e 50 anos de idade servindo no Mishkan: 8.580


A santidade dos campos (5:1-4)

O acampamento dos filhos de Israel no deserto consistia em três acampamentos com três diferentes níveis de santidade. O pátio ou átrio do Mishkan tinha o mais elevado grau de santidade, seguido pelo acampamento dos levitas e em terceiro lugar, o acampamento dos israelitas. No dia do levantamento do Mishkan, momento no qual sua santidade passa a pairar sobre todo o povo de Israel, D-us ordena a Moshé que afaste todas as pessoas impuras das áreas santas: os leprosos devem dirigir-se para fora dos três acampamentos, os Zavimpodem permanecer no acampamento israelita mas não podem entrar na área dos levitas, enquanto os impuros podem entrar no acampamento levita mas obviamente não podem circular pelo pátio do Mishkan.


Quem furtava e jurava em falso (5:5-10)

Aquele que furtava e jurava num tribunal que suas mãos estavam isentas do crime – é chamado de larápio de D-us, pois além do crime de furto também jurou em falso. Quando decidir se arrepender do mal feito, deve restituir o valor furtado acrescido de 20%. Também deve trazer uma oferenda de expiação. Se a pessoa roubada não vive e não tem herdeiros, o valor furtado deve ser levado ao Cohen de plantão naquele mesmo dia. 


Sotá (5:11-31)

Uma  mulher cujo esposo tem ciúmes e que não lhe permite estar junto a outro homem num fechado, se desobedecer o alerta do esposo e for pega em flagrante com o outro homem, deve responder por processo de “Sota”.

Sotá deve se apresentar ao Cohen e levar uma oferenda de farinha de cevada. Após a oferenda, o Cohen toma água do lavatório do átrio e a mescla com cinzas do pátio do Mishkan. O Cohen alerta a mulher para que confesse haver se impurificado com outro homem num lugar fechado. Se ela não confessar, o Cohen escreve as palavras da porção Sotá da Torá num pergaminho e raspa a tinta com a qual a parashá foi escrita para dentro da água. O Cohen dá a água de beber à suspeita para averiguar sua inocência: se pecou, seu ventre se abrirá, e se for inocente – a água se tornará uma benção em seu ventre e contribuirá para que sua próxima gestação seja leve e o parto seja fácil e bem sucedido. 


Nazir (6:1-21)

Um homem ou mulher que assumem o compromisso de não beberem vinho são chamados de ‘Nazir”. O Nazir fica proibido de beber vinho durante todo o tempo do seu Nazirato. Se não estipulou período algum, fica estipulado um período padrão de trinta dias, ao mesmo tempo o período mínimo de um Nazirato. O Nazir também não pode comer uvas, cortar o cabelo e impurificar-se com os mortos durante este período.

Se tocar numa pessoa morta inadvertidamente deverá submergir no micvê e no sétimo dia após a submersão deve raspar a cabeça. No dia seguinte, o oitavo dia, deve oferecer duas rolas ou dois pombos no Templo e o sacrifício de culpa pertinente ao Nazir.

A partir daí deve contar novamente seu período de Nazirato.

Findo este período o Nazir deve oferecer um sacrifício no Templo e depois disto raspar a cabeça.


A benção dos Cohanim (6:22-27)]

D-us ordena a Moshé e a Aharon – os Cohanim possuem uma força especial para abençoar os filhos de Israel, de acordo com estas palavras: “O Eterno te abençoe e guarde. Faça resplandecer o Eterno o Seu rosto sobre ti, e te agracie. Tenha o Eterno misericórdia de ti, e ponha em ti a paz”.

Os presentes  dos Príncipes das Tribos (7:1-88)

Durante sete dias, sete dias de espera, o Mishkan foi montado e desmontado todos os dias e a cada um deles Moshé queimava uma oferenda especial. No oitavo dia, primeiro de Nissan, Moshé rabeinu ergue o Mishkan, unge-o e santifica-o com um óleo especial.

Os príncipes das doze tribos trazem oferendas voluntárias: seis carroças cobertas e doze bois. Segundo lhe ordena Hashem, Moshé aceita estas oferendas e as transfere aos levitas para o serviço do Mishkan, Duas carroças com quatro bois são dados aos filhos de Guershon, para o transporte das coberturas, e quatro carroças com oito bois para a família de Merari, pois sua carga era mais pesada – as bases do Mishkan.  Os filhos de Kehat não recebem carroças por transportarem os utensílios sagrados, cuja santidade exige que sejam carregados sobre os ombros dos levitas.

Além destas oferendas, os príncipes das tribos de Israel trouxeram oferendas em honra à inauguração do Altar – a cada dia um dos doze príncipes levava a oferenda da sua tribo. Todas elas consistiam em: uma bandeja de prata e uma bacia de prata ambas cheias de farinha de trigo amassada com azeite para oblação; uma taça de ouro cheia de incenso;um boi; um carneiro; um cordeiro e um cabrito. E ainda, dois touros, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros para o sacrifício de pazes. 


A revelação de Moshé (7:89)

No último versículo desta parashá a Torá conta o modo como Hashem se revelava a Moshé após o levantamento do Mishkan. Moshé ouvia a voz de D-us lhe falando de dentro da tenda da reunião (Ohel Moed), de cima do tampo que estava sobre a arca do testemunho, do meio dos dois querubins. 


(esta parashá contém 176 versículos; é a mais longa da Torá).

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