Quem sou eu

Minha foto
Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Parasha SHoftim - Rabino A. E. Gloiber shlit"a.

 

Nossa Parashá foi dedicada por
Família Grossmann
Para o Ilui Nishmat de
Libi bat Tzipi e Avrohom Dovid
Isaac ben Luzer
Gordon ben Kira e Gardezon
🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴

Se você quiser dedicar uma Parashá entre em contato
 Rabino@rabinogloiber.com
Inscreva-se no nosso canal no YouTube
https://www.youtube.com/user/Gloiber18
🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴

Nossa Parashá no YouTube

Shoftim - colocando juízes e policiais em todas as entradas do nosso corpo

https://youtu.be/OjWDBMuocEA

Elul - o que é Teshuvá 
 https://youtu.be/DyIL4_0L0_A
A delação premiada do Satan
   https://youtu.be/-jXkS5dMfzI

 


Shoftim
 

Nossa Parashá nos conta que devemos colocar juízes e policiais em todos os nossos portões

 

Nossos Sábios aprendem daqui que toda cidade deve ter juízes e policiais. A lei Judaica em relação à isso é clara, mas porque a Torá cita os juízes antes dos policiais e usa a palavra portões no lugar da palavra cidades?

 

A explicação do Ari Zal

 

O Ari Zal explica que a intenção da Torá em primeiro lugar é a de colocarmos primeiro juízes e depois policiais em todas as entradas do nosso corpo que são nossos cinco sentidos

 

Ou seja, primeiro julgarmos de acordo com a Torá se aquela determinada coisa que estamos vendo, ouvindo, comendo, bebendo, cheirando ou sentindo é permitida pela Torá e depois desse julgamento devemos policiar as entradas do nosso corpo e deixar entrar para dentro de nós por meio dos nossos cinco sentidos somente o que é permitido pela Torá

 

Existem situações em que uma visão desagradável consegue ultrapassar o nosso auto policiamento causando para nós um trauma, aí novamente entram em ação os juízes e policiais do nosso corpo

 

Em primeiro lugar julgamos aquela situação que nos causou o trauma e encontramos uma solução para retirá-la de dentro de nós

 

Onde há alegria não há tristeza

 

Esse foi o caso do profeta Elishá. Na época dele os países de Israel, Judéia e Edom se uniram para fazer uma guerra contra Moav. Por um erro de avaliação a água desses exércitos acabou no meio do deserto a três dias de distância de qualquer lugar que tivesse um pouquinho de água

 

Os três reis se reuniram e chegaram à conclusão de que se não houver um verdadeiro milagre todos morrerão. O Rei da Judéia que se chamava Yoshafat era um judeu religioso, e em vista à situação ele perguntou se não havia entre eles um profeta de Hashem. 

 

Disseram para ele que está aqui no acampamento Elishá, o profeta que ficou famoso por ter feito um grande milagre em relação à água. Ou seja, não só que havia lá um profeta, mas também que esse era exatamente o profeta que eles precisavam naquela hora, e se ele acompanhou o exército não foi por querer participar da guerra mas sim porque ele tinha uma profecia para falar

 

Elishá foi chamado para a reunião dos reis. Vendo o rei de Israel que era um idólatra e obrigava todo o seu país a fazer idolatria Elishá ficou triste, e como consequência disso a revelação Divina deixou de pairar sobre ele e a profecia o deixou

 

Sendo que o profeta antigo incorporava a profecia e fazia com que ela descesse para o mundo, se o profeta não ficasse alegre a profecia não pairaria sobre ele e consequentemente não desceria para o mundo e o milagre não aconteceria. Elishá não tinha escolha, ele viu a pessoa ruim e isso despertou nele a tristeza, como tirar essa tristeza agora? 

 

Ele teve uma ideia de como fazer isso artificialmente. Pediu para trazerem alguém para tocar uma música. Quando o músico começou a tocar, Elishá ficou alegre e aí pairou sobre ele a presença Divina e ele voltou a ser um profeta. 

 

O final dessa história vocês já devem ter imaginado, ele falou a profecia de que Hashem iria trazer muita água para todos esses exércitos e pouco tempo depois aquele lugar virou um lago!

 

Daqui aprendemos que não é o suficiente sermos os juízes e guardas do nosso corpo, de vez em quando deixamos sem querer passar alguma coisa, então temos que fazer como o profeta Elishá e não viver na tristeza mesmo que ela tenha um motivo espiritual para se revelar dentro de nós, mas despertar a alegria mesmo que para isso precisemos de um artifício. 

 

O objetivo de policiarmos nossos cinco sentidos é para que a presença Divina paire sobre cada um de nós e ela só paira onde há alegria, precisamos nos fechar para que as coisas ruins não entrem para dentro de nós mas temos que nos abrir em dobro para as coisas boas, para que elas entrem dentro de nós. 

 

Elul é o mês da Teshuvá, e como toda Mitzvá deve ser feita com muita alegria, a Mitzvá da Teshuvá deve ser feita com mais alegria ainda, como a alegria de uma criança perdida na floresta que encontra o caminho para voltar para casa! 

 

Então, vamos fazer a nossa Teshuvá com muita alegria e entusiasmo, fazer o balanço anual de tudo o que fizemos de certo e errado, assumir que não voltaremos a fazer as coisas erradas, acrescentar na quantidade e qualidade das coisas certas, e no mérito da nossa correção de rumo Hashem vai dar para cada um de nós um ano bom e doce

 

כתיבה לחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה

❤️SHABAT SHALOM❤️

www.RabinoGloiber.com

Elul

Elul é o último mês do ano judaico. Como preparação para Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, que vem logo em seguida. Elul é marcado por vários costumes especiais e tradições.

Elul é também o mês de balanço da alma e o serviço Divino exige profundo auto-conhecimento…

Caridade… lança um manto de proteção não apenas sobre o doador, mas sobre o povo judeu como um todo…

“Prepare o trono sagrado” (Zohar).

A santidade exige preparação. Nossa principal tarefa não é criá-la mas sim nos tornarmos um receptáculo para a santidade, que surge de acordo com a maneira da preparação.

Elul é o último mês do ano judaico. Como preparação para Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, que vem logo em seguida. Elul é marcado por vários costumes especiais e tradições.

Elul é também o mês do balanço da alma. Um empresário ocasionalmente precisa calcular seu lucro e suas perdas, bem como fazer um balanço detalhado. Nós também precisamos conduzir uma auditoria anual do estado de nossa “empresa” espiritual. Durante o ano inteiro estamos envolvidos em obter lucro: servir a D’us através do estudo de Torá, cumprimento das mitsvot, prece e boas ações. No mês de Elul, fazemos um balanço geral de tudo que fizemos no decorrer do ano.

Além disso, a melhor época possível para esta contabilidade da alma é o mês de Elul, pois então os Treze Atributos Divinos de Misericórdia brilham. Essa revelação pode ser comparada a um rei que emerge de seu palácio e vai para o campo, em plena vista de seus súditos. Somente então é possível engajar-se adequadamente na introspecção espiritual sem o perigo de mergulhar na desesperança e no desespero. Pois, afinal, o Rei está com ele no campo – Ele tem em mente o nosso benefício.

Um pré-requisito para um adequado balanço da alma é a total aceitação e subordinação ao jugo celestial. Essa auto-subordinação pode produzir um generoso “crescimento”, assim como uma semente semeada no solo e coberta produz brotos e um campo muito maior que si mesma.

Embora engajar-se neste trabalho espiritual possa ser difícil, fazer um esforço sincero ajuda a gerar a necessária força interior para fazermos nosso serviço real, prático, de acordo com as expectativas Divinas.

Algumas Leis e Costumes

Escute o Toque do Shofar
Começando com o primeiro dia de Elul, até (mas não incluindo) a manhã antes de Rosh Hashaná, é costume tocar o shofar (chifre de carneiro) após a prece matinal nos dias de semana. O chamado do shofar estimula o coração. Seus toques diários proclamam: “Acordem, seus dorminhocos! Examinem suas ações e se arrependam.”

Recite Salmos Adicionais
A partir do primeiro dia de Rosh Chodesh Elul até, e incluindo Hoshana Raba, recitamos duas vezes ao dia o Salmo 27. Este costume é baseado no comentário do midrash “O Eterno é minha luz…” em Rosh Hashaná” … minha salvação…” em Yom Kipur,” … Ele me ocultará em Sua tenda” em Sucot.

Os chassidim e os sefaraditas incluem isto nas Preces Matinais e Vespertinas; o costume lituano é recitá-lo durante as Preces de Shacharit e Arvit, respectivamente, Matinais e Noturnas.

Recite Selichot

São Preces de Perdão que costuma-se fazer nos dias que antecedem Rosh Hashaná. O mês de Elul é comparado a um período em que o Rei, sempre confinado em seu palácio, sai ao campo e está mais próximo e acessível ao povo. Do mesmo modo, D’us, o Rei do Universo, neste mês está mais próximo de Seu povo e aceita e condece seus pedidos. Para isto é necessário haver uma preparação sincera através de um balanço espiritual, uma reflexão profunda sobre nossos atos passados a fim de corrigir nossas falhas e tomar boas resoluções para o ano que se aproxima.

Texto completo de Selichot em Hebraico: Clique aqui.


A tradição sefaradita é começar recitando selichot imediatamente após Rosh Chodesh Elul. O costume askenazita é recitar selichot começando na noite de sábado da semana na qual cai Rosh Hashaná, desde que sejam deixados quatro dias antes de Rosh Hashaná. Portanto, se Rosh Hashaná cair na segunda ou na terça-feira da semana, a recitação de selichot é iniciada na noite de sábado da semana precedente.

Aumente em Doação para Caridade
Durante Elul, a caridade funciona como um escudo contra os maus decretos e prolonga a vida. Lança um manto de proteção não somente sobre o doador, mas sobre o povo judeu como um todo. Quando uma pessoa transcende seu instinto natural e dá sem ser vista, D’us por Sua vez lhe concede mais do que ele mereceria receber.

Retorno em Penitência
Os fundamentos da penitência são triplos: abandonar o pecado que tem cometido, arrependimento e confissão. Abandonar o pecado consiste fazê-lo tanto na prática quanto em pensamento, associado a uma firme resolução de não repeti-lo. Arrependimento é entender que separar-se de D’us é mau e amargo, e a intensa percepção de que há um preço para a transgressão.

A confissão pode ser expressa oralmente: “Eu pequei, fiz tal e tal; arrependo-me de minhas ações e tenho vergonha delas, e jamais as repetirei.”

[Baseado no Livro de Nosso Legado, s.v. Elul.]

O arrependimento exige arrepender-se do passado e tomar uma resolução positiva para o futuro, porém o primeiro passo é consertar e organizar adequadamente o presente, para que seja bom e correto em todos os aspectos da ação, fala e pensamento. Somente então, quando o presente é como deveria ser, a pessoa pode fazer o trabalho necessário para compensar as falhas e elementos indesejáveis do passado, e criar linhas de orientação e disciplina para o futuro.

O mês de Elul é propício para o auto-balanço, e para o arrependimento nas três “vestes” da alma – pensamento, fala e ação. O serviço Divino exige completo auto-conhecimento. Assim como ignorar nossas falhas pode ser incapacitante, o mesmo pode acontecer quando esquecemos de nossas forças. A pessoa deve conhecer-se bem: tanto as próprias habilidades e talentos quanto as deficiências e fraquezas.

[traduzido e adaptado da Introdução a Pokeach Ivrim]

Saudações
Desde o início do mês de Elul saudamos amigos e familiares com o voto de Ketivá Vechatimá Tová, “que sejam inscritos e selados para um Ano Bom”.

 


🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴

Nossa Parashá é dedicada à Refuá Shlemá de

Meu querido Mashpia

Alter Shneor Zalman ben Guitel Léa

(Rabino Slonim)

Compartilhar no Google+

Postar um comentário

Seus comentários são muito bem vindos.

 
Copyright © 2011. Tropicasher - All Rights Reserved
Templates: Mais Template
{ overflow-x: hidden; }