Leis sobre os serviços no Altar (6:1-6)
A Torá enumera algumas leis e assuntos ligados ao serviço dos Cohanim no Altar. A colocação dos feixes de lenha e atear do fogo, períodos permitidos para as oferendas, separação das gorduras e cinzas sobre o Altar, assim como a obrigação da queima de um fogo eterno sobre o Altar.
Leis das oferendas de Minchá (6:7-11)
A Torá ensina uma regra com relação ás oferendas de oblação: dever ser feitas sempre acrescidas de azeite e libânio. Após a oferenda de um punhado das mistura junto ao libânio, a Minchá pode ser ingerida pelos Cohanim desde que em estado de pureza. É sempre ingerida como Matsót, sem que a massa fermente.
Minchá dos Cohanim (6:12-17)
Um Cohen que serve no Tabernáculo pela primeira vez trazia uma oferenda de oblação como forma de inauguração do seu trabalho. A oferenda consistia na décima parte de uma Eifá de flor de farinha de trigo, sendo metade oferecida pela manhã e a outra metade pela tarde. A farinha era frita com azeite numa frigideira e a massa frita era aberta em flocos. O Sumo Sacerdote fazia esta oferenda todos os dias.
Leis das oferendas de culpa (7:1-7)
Esta oferenda, assim como a Olá, era abatida na face norte do pátio. Algumas leis especiais de santidade aplicavam-se a ela e, após a queima da oferenda, o restante da carne era consumido pelos Cohanim.
Leis das oferendas de culpa (7: 1-7)
A oferenda de culpa era definida como sagrada entre todas as santidades, e isto significava não ser possível cambiá-la com outra oferenda se fosse constatado nela algum defeito que a desclassificasse como sacrifício. Também era abatido na face norte do pátio e seu sangue era derramado em volta dos cantos do Altar. Após a queima de alguns de seus órgãos internos, sua carne era consumida no próprio pátio pelos Cohanim daquele turno.
Direitos aplicáveis às oferendas (7:8-10)
A Torá descreve alguns direitos dos Cohanim com relação aos Sacrifícios. Olá: é todo queimado sobre o Altar, mas a pele é removida antes da oferenda e dada aos Cohanim. Menachót: era consumida pelas famílias dos Cohanim que as ofereciam durante aquele dia.
Leis das oferendas de paz (7:11-21)
Alguém a quem lhe tenha sido operado um milagre, que salvou-se da morte ou esteve em perigo de vida, tem o dever de oferecer um sacrifício de paz chamado Todá. Junto a este sacrifício deveriam ser oferecidas Menachót. O Cohen recebe parte das Menachót, o peito e a coxa da carne do animal, sendo o seu restante e das Menachót consumido pelos seus donos durante todo o dia da oferenda e a noite subseqüente.
Quando uma oferenda de paz não tinha ligação alguma a um ‘Todá’, sendo voluntária ou como pagamento de uma promessa, ela poderia ser ingerida também no dia seguinte à queima. A Torá adverte severamente para que as oferendas não sejam consumidas após o tempo determinado ou em estado de impureza ritual (Tumá).
Proibição de ingerir sebo e sangue (7:22-26)
A Torá proíbe ingerir tanto o sebo animal quanto o sangue dos animais e das aves.
Leis adicionais das oferendas de paz (7:28-38)
A Torá específica leis adicionais relativas às oferendas, assim como os direitos especiais dos Cohanim e de seus donos.
Indicação dos Cohanim (8:1-36)
O Altíssimo ordena a Moshé que indique Aharon e seus filhos para ocuparem a posição e o status de Cohanim e os santifica aos olhos de todo o povo de Israel.
Para isto toma a Aharon e a seus filhos, as vestes especiais dos Cohanim, o óleo da unção e as oferendas dos Cohanim: um boi para expiação, dois carneiros e
uma cesta de Matsót. Moshé age conforme a ordem de D-us e reúne os filhos de Israel em frente á Tenda da Reunião (Ohel Moêd). Às vistas de todos veste a Aharon com as roupas especiais, unge o Tabernáculo e todos os seus utensílios, assim como a Aharon e aos seus filhos, que também são vestidos por Moshé com as quatro vestes do sacerdócio às vistas de todos os filhos de Israel.
Moshé toma o boi para a expiação e o coloca diante de Aharon e os filhos. Os Cohanim apóiam as mãos sobre as cabeças das oferendas. Moshé abate o boi, asperge seu sangue sobre o Altar e obedece toda a lei das oferendas. Moshé faz o m esmo com os dois carneiros. Com o sangue do segundo carneiro Moshé unge – de acordo ao comando de D-us – as orelhas direitas dos Cohanim, assim como seus polegares direitos das mãos e dos pés.
Aharon e seus filhos cumprem com o rito da Tenufá (impulso), tendo às mãos uma Chalá (medida) de Matsá e outra de Óleos e bolinhos, assim como o sebo da coxa direita. Moshé toma tudo isto das palmas das mãos dos Cohanim após a Tenufá e queima sobre o Altar.
Após cumprir todas os comandos de Hashem, Moshé ordena a Aharon e seus filhos Cohanim que cozinhem a carne que não foi queimada e que a comam. E que permaneçam por sete dias e sete noites consecutivos à porta da Tenda da Reunião, chamados de ‘Iemê Miluim’ (algo parecido com uma quarentena).
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