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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

O Retorno dos Reféns + A Manutenção do Antissemitismo -------> Shabat Shalom TERUMÁ - MEOR HASHABAT

 Algumas semanas atrás exploramos as desculpas inventadas para a manutenção do anti-semitismo até os dias de hoje. Nesta semana, veremos suas razões. O anti-semitismo é único entre os ódios existentes no mundo por 4 razões: 1 – Longevidade: já existe há muito tempo; 2 – Universalidade: ocorre virtualmente em todos os lugares do mundo; 3 – Intensidade: é expresso de uma maneira particularmente virulenta; 4 – Confusão: surpreendentemente, há pouco consenso sobre o porquê das pessoas odiarem os Judeus.

Os historiadores ofereceram muitas ‘razões’ para explicar o porquê de muitas pessoas serem anti-semitas: os Judeus são muito poderosos ou muito preguiçosos; muito isolados ou ameaçam nossa ‘pureza racial’ através da assimilação; pacifistas ou incitadores de guerras; exploradores capitalistas ou revolucionários comunistas; assassinos de J.C. ou os progenitores do mesmo, etc. Estas razões têm algo em comum: nenhuma relação com o fato de sermos Judeus. Alguém poderia pensar que somos apenas vítimas de uma má sorte, sempre possuindo as características necessárias para sermos odiados em qualquer local que estejamos no mundo, exatamente naquele momento da História.

Vocês sabem quem discorda dos historiadores? Anne Frank. Escreveu Anne Frank em seu diário, no dia 11 de abril de 1944: “Quem sabe? Pode até ser por causa de nossa religião, da qual a humanidade e todos os povos aprenderam a praticar o bem, e por esta razão, e apenas por ela, é que agora sofremos. Nunca poderemos nos tornar bons holandeses, ou apenas ingleses ou representantes de qualquer outro país exatamente por este motivo. Nós sempre seremos Judeus”.

Anne Frank fez questão de frisar que os Judeus têm algo de especial valor para dar ao mundo, e é precisamente por isto que o mundo guarda ressentimento e é por isto que as pessoas têm perseguido os Judeus. Anne Frank identificou o anti-semitismo como um ódio ao Judaísmo, uma abominação completamente diferente da inveja cega ou do racismo que outros povos vivenciaram.

O Talmud (Tratado Shabat 69) explica a fonte do anti-semitismo usando um jogo de palavras. A Torá – a fonte do sistema Judaico de Leis, valores e padrões morais – foi recebida no Monte Sinai. A pronúncia hebraica de ‘Sinai’ é quase idêntica à palavra hebraica que significa ódio, ‘siná’. “Por que a Torá foi dada num monte chamado Sinai?”, pergunta o Talmud. “Por causa da grande siná – o tremendo ódio dirigido aos Judeus – emanada do Sinai”.

No Sinai foi dito aos Judeus que existe apenas um D’us, Que faz exigências morais para toda a humanidade. Conseqüentemente, a partir do Sinai, a nação Judaica tornou-se o alvo do ódio daqueles cujo forte impulso e maior desejo é liberar o gênero humano das ‘algemas’ da consciência e da moralidade.

No Sinai, os Judeus foram designados para serem ‘uma luz entre as nações’. Há aqueles que abraçam os Judeus e a fé Judaica por causa de sua luz, mas há também aqueles que querem que o mundo permaneça um lugar de escuridão espiritual. Estes ‘proclamadores da escuridão’ se opõem à moralidade e atacam os Judeus, usando-os como pára-raios de seu ódio. O ‘comunicado do Sinai’, a mensagem transmitida e sustentada pelos Judeus, no final das contas, transformou e transformará o mundo. E é esta mesma mensagem que desperta a ira daqueles que dariam tudo para anulá-la ou destrui-la.

Muitas pessoas simplesmente não conseguem carregar o fardo de serem boas. Entretanto, quando agem de forma ruim, não conseguem enfrentar o sentimento resultante de culpa. Por mais que tentem, não conseguem livrar-se dos padrões de moralidade absoluta ditados pela Torá. Presas nesta ‘sinuca’, voltam suas frustrações acumuladas contra os Judeus, a quem entendem como personificação da consciência coletiva da humanidade.

Quando os Judeus entraram na arena teológica, demonstraram às pessoas todos os erros que estavam fazendo: deuses pagãos são tolices – existe apenas um D’us para toda a humanidade, que é invisível, infinito e perfeito. Infanticídio e sacrifícios humanos são inaceitáveis. Cada ser humano nasce com direitos específicos. Ninguém pode viver como lhe apraz, pois todos devem submeter sua vontade a uma Autoridade maior.

Num certo nível de consciência, a humanidade reconhece a mensagem dos Judeus como sendo verdadeira. Aqueles que se recusam a aceitar a verdade chegaram à conclusão de que o único modo de se livrar do problema é destruindo os mensageiros – pois a mensagem em si é por demais potente para ser negada.

Nos últimos 2.000 anos, os Judeus passaram por enormes quantidades de perseguições e ódios – levando, no final das contas, ao genocídio. E através de tudo isto, os Judeus sempre se esforçaram para manterem-se Judeus. O motivo disto é que eles realmente entendiam que aquilo era muito valioso. Entendiam qual o significado de serem Judeus e estavam desejosos de pagar o preço por isto.

A mágoa e o sofrimento, que são parte e parcela de sermos Judeus, são óbvios. Se as pessoas não conseguem enxergar qualquer significado para este sofrimento, é improvável que se mantenham desejosas de lutar por sua identidade Judaica. Eis uma das causas do porquê vemos a assimilação alastrar-se tanto nos dias de hoje: Os Judeus não vêem porque deveriam ‘perder’ tantas coisas na vida e afastam-se de suas origens.

Se pudermos chegar a entender porque os Judeus são tão odiados, poderemos entender quem são os Judeus e, ainda mais importante, quem os Judeus podem chegar a ser. Um enorme esforço foi feito para remover o elemento judaico do anti-semitismo e, ao fazerem isto, tentaram ignorar a importantíssima mensagem que o anti-semitismo ensina sobre a preciosidade e a exclusividade do Judeu. Apenas isto já seria uma razão convincente e suficiente para os Judeus aprenderem sobre o anti-semitismo e sobre o que significa ser Judeu! (Leia mais em "Why the Jews?", disponível no site: https://aish.com/seminars/why-the-jews/)

Porção Semanal da Torá: Terumá Shemót (Êxodus) 25:01 - 27:19

Esta porção semanal é o sonho de qualquer arquiteto ou decorador. Começa com o Todo-Poderoso ordenando Moshe a dizer ao Povo Judeu para trazerem contribuições dos materiais necessários à construção do Mishcán, o santuário portátil.



A Torá continua descrevendo os detalhes da construção da Arca Sagrada, a Mesa, a Menorá, o Tabernáculo (a área central que continha a Arca, a Menorá, o Altar para Incenso e a Mesa), as vigas que compunham a parede do Tabernáculo, a Divisória feita de tecido (separando o espaço conhecido como Santo dos Santos, onde ficava a Arca Sagrada, do restante do Santuário), o Altar e a Cerca do Tabernáculo (cortinas que o circundavam, cercando uma área aproximadamente 15 vezes maior que o próprio Tabernáculo).

Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “Não siga atrás da maioria para fazer o mal (Shemót 23:2)”. O Rabeinu Bahie (Espanha, 1263-1340) explicou que o significado deste versículo é que, se virmos muitas pessoas fazendo algo que é errado, não devemos seguir o seu exemplo.

É natural que uma pessoa imite o comportamento de outras e diga: “Tanta gente está fazendo isto. Não deve ser tão errado assim se eu fizer também”. Todavia, a Torá está nos dizendo que cada pessoa é responsável por seu comportamento e que a Verdade não é legislada pelo método ‘A Maioria Decide’. São necessárias coragem e força de caráter para sermos diferente das outras pessoas e vivermos nossas vidas conforme os nossos ideais. Se reconhecermos e valorizarmos que a coisa mais importante no mundo é realizar a vontade do Todo-Poderoso, seremos capazes de resistir às pressões sociais.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (28 de fevereiro)

S. Paulo: 18:15 h Rio de Janeiro 18:01 Recife 17:19 Porto Alegre 18:58 Salvador 17:36 Curitiba 18:27

B. Horizonte 18:02 Belém 18:10 Brasília 18:16 Jerusalém 16:56 Tel Aviv 17:17 Miami 18:02 N. York 17:26

Pensamento da Semana:

“É impressionante o quanto sucesso podemos conseguir

se não nos importarmos com quem receberá o crédito!”

Shabat Shalom !

Rabino Kalman Packouz Z”L

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