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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá BESHALACH



Deixando o Egito (13:17-22)

O povo judeu deixa o Egito em jornada rumo ao recebimento da Torá no Monte Sinai e de lá para Eretz Israel.  Apesar do caminho mais curto para Israel passar pelos filisteus, o Altíssimo prefere alongar o percurso via deserto a fim de que o povo judeu não se confronte logo no inicio do seu trajeto com os filisteus, causando-lhes medo e fazendo com que desejam retornar ao Egito.

Moshé lembra-se da jura que fez Iossef aos filhos de Israel em seus dias de levarem seus ossos para serem sepultados em Israel e sai em busca do ataúde de Iossef.

Os judeus caminham seguindo uma coluna de nuvens Divina que os orienta. Durante a noite uma coluna de fogo toma o lugar das nuvens e lhes ilumina o caminho.


Uma armadilha (14:1-8)

            O Altíssimo quer ludibriar o Faraó e os egípcios, atraindo-os para uma armadilha. No terceiro dia Ele ordena a Moshé que mude a direção da jornada de volta ao Egito e estacione o povo às margens do Mar Vermelho (Iam Suf – Mar dos Juncos em hebraico). Hashem endurece uma vez mais o coração do Faraó para que ele se arrependa de haver deixado os judeus partirem. Quando o Faraó ouve que os judeus estão rumando de volta ao Egito ele conclui que algo deu errado e que eles possivelmente estejam perdidos no caminho e constrangidos.

O Faraó decide perseguir os judeus saindo à frente de todos os seus exércitos e do seu povo sem saber que os está levando para o uma armadilha mortal.


Os filhos de Israel estão em estado de histeria (14:9-14)

Quando os judeus descobrem que o Faraó e seu povo os estão perseguindo e estacionam numa distancia visível não longe dali, entram em estado de pânico. Alguns deles até expressaram seu desejo em voltar para o Egito. O povo se dirige a Moshé insinuando cinicamente: “Não há, pois suficientes túmulos no Egito para que nos traga para morrer no deserto...?!”

Moshé fortalece seus ânimos e promete que brevemente todos presenciarão o milagre Divino.


A Abertura do Mar Vermelho (14: 15-31)

            Após uma noite tensa, quando o acampamento egípcio estaciona muito perto dos israelitas e somente uma coluna de nuvem separa os dois acampamentos fazendo escurecer a noite dos egípcios, Moshé dirige-se a Hashem em preces. Mas o Altíssimo lhe diz que não é esta a hora para preces. Agora é preciso liderar o povo israelita rumo à grande vitória. Moshé inclina sua mão sobre o Mar Vermelho e de forma milagrosa Hashem faz sobrar um vento oriental forte que faz uma racha no Mar Vermelho e deixa uma passagem em seco para que os filhos de Israel passem como se fosse uma “planície dentro do Mar”, e “as águas lhes são uma muralha à direita e à esquerda”.

            Os egípcios vêem o que está acontecendo e saem em perseguição dentro do estreito seco que se forma milagrosamente. Mas então, no raiar da aurora, quando o acampamento egípcio está dentre os muros formados pelas águas e os filhos de Israel já estão chegando seguros à outra margem, o Todo-poderoso faz reinar a balburdia no acampamento egípcio. As rédeas das bigas se rompem e fica difícil controlá-las. Os egípcios sentem que D-us está pelejando contra eles e querem bater em retirada de volta ao Egito. Mas já é tarde demais. Hashem manda que Moshé deite novamente a mão sobre o Mar e as muralhas de água voltam ao seu estado natural, sepultando todo o acampamento egípcio.

Os filhos de Israel assistem atônitos a este assombroso episodio e se enchem de sentimentos de temor a D-us e de uma profunda reverencia a seu servo Moshé.


Shirat Haiam – o Cântico do Mar (15:1-21)

            O milagre do estrondoso sucesso e a vingança Divina sobre os egípcios, algozes do povo de Israel durante tantos anos, leva Moshé e os israelitas a recitarem um cântico, cujo conteúdo é de louvor e agradecimento a D-us. Este cântico, que está escrito de forma singular também na Torá, louva e glorifica o poder de Hashem e descreve o milagre da abertura do Mar Vermelho, assim como a desgraça que Ele fez abater sobre os egípcios, em contraste com a amplitude da salvação que trouxe aos hebreus. Nas palavras deste cântico são descritos também o temor e o pavor que abateram os povos que ouviram falar deste grande milagre.

Miriam, irmã de Moshé e de Aharon também celebrou, tomando um pandeiro à mão e saindo a bailar com todas as mulheres de Israel junto a si. Miram canta e celebra louvores e agradecimentos a Hashem.


O teste das águas amargas (15:22-27)

            Os filhos de Israel saem em jornada pelo deserto. Caminham três dias e não encontram uma fonte de águas para saciar sua sede. Num local chamado Mara eles encontram um manancial de águas, mas elas são amargas e não servem para beber.

            O povo judeu se apressa a despejar sua ira e queixas sobre Moshé rabenu. Moshé roga a D-us e pede por água para saciar a sede do povo. O Altíssimo pede a Moshé que jogue determinado pedaço de madeira nas águas e elas se tornam potáveis.

            No mesmo local Hashem ordena aos filhos de Israel por meio de Moshé algumas das mitsvót que eles receberão futuramente no Sinai, as leis do Shabat, Pará Adumá (vaca vermelha) e leis do homem para com seu semelhante, para que possa se ocupar das palavras da Torá. Moshé também promete a Israel que pelo mérito das palavras da Torá e seu cumprimento, receberão as bênçãos de uma breve cura do Altíssimo.

            Na continuação de sua saga os hebreus chegam a um oásis de nome Eilim, onde encontram doze mananciais de águas e setenta tamareiras, estacionando neste local.


Pão e carne dos Céus (16:1-36)

Dia 15 de Yiar os filhos de Israel chegam ao deserto de Sin. Naquele momento terminam suas provisões e eles novamente se queixam diante de Moshé e Aharon por não terem o que lhes sacie a fome.

Hashem diz a Moshé que pela manhã “choverá” pão dos céus milagrosamente e no cair da tarde cada qual receberá sua porção de carne das codornizes que sobrevoarão o acampamento.

Os filhos de Israel se surpreendem com a chuva de alimentos que cobre a película de orvalho com uma película adicional, como se fosse um sanduíche. Assombrados eles indagam “Mah - O que é isto?” Por conseguinte este alimento celestial recebe o nome de Man

Moshé orienta os filhos de Israel para que colham do Man uma medida fixa – um Omer por pessoa. Também os alerta no sentido de não deixarem sobrar o Man para o dia seguinte. O Man é um “alimento de Fé” e por isso não pode se estocado: a pessoa deve esperar até a manhã e acreditar que este processo milagroso se repetirá. Mas para a ira de Moshé algumas pessoas não resistiram ao teste e deixaram sobrar de suas porções até o dia seguinte – somente para constatar que seu Man apodreceu e bichou.

Na sexta feira, segundo ordem de Moshé, cada um coletou uma dupla porção de Man para que possa comer também no Shabat, pois neste dia santo, dia de descanso, não seria possível sair para colher Man.

Desta vez também não faltaram os pecadores de plantão para saírem no Shabat em busca do Man apesar dos alertas de Moshé e da promessa que ele não faltaria para o Shabat. Obviamente eles não encontraram Man algum em todo o acampamento e mesmo fora dele. Estes pecadores aborrecem Hashem, que novamente alerta Moshé para que oriente os judeus no cumprimento do Shabat.

Hashem ordena a Moshé que guarde uma porção de Man dentro de uma jarrinha como souvenir que eternize a lembrança do alimento celestial-miraculoso que os judeus comeram durante os quarenta anos em que estiveram no deserto até chegarem aos limites de Eretz Israel.

A contenda por causa da água (17:1-7)

Os filhos de Israel chegam a Refidim e novamente começam a se queixar para Hashem pela falta de água. Moshé se dirige a D-us, que lhe ordena bater com seu cajado numa rocha para dela extrair água. Milagrosamente começa a sair água da rocha em abundancia para saciar a sede do povo, mas o Todo-poderoso se ira coma falta de fé que demonstram seus filhos. Por este motivo o local ficou conhecido como Massa (de Nissaion) e Merivá.


A guerra contra Amalek (17:16)

Os pecados de Israel, pela falta de fé em D-us, lhes trazem um novo problema. O povo amalekita faz uma longa jornada e chega a Refidim, local onde estaciona o povo judeu, para lutar contra eles e impedir que cheguem a Israel. Moshé envia Iehoshua à frente do exercito judeu na luta contra Amalek, e ele próprio sobe ao topo de um monte junto a Aharon e Chur (filho de Miriam e Calev ben Iefuné). Quando Moshé ergue os braços aos céus como sinal da fé dos judeus no Altíssimo, os israelitas dominam a batalha, mas quando os abaixa, vencem os amalekitas.
De fato, quando o braço de Moshé se torna pesado, Aharon e Chur o fazem sentar sobre uma grande pedra e lhe apóiam os braços, cada um segurando de um lado, até o por do sol e derrota do inimigo por Iehoshua e os guerreiros de Israel.

            No final da luta o Altíssimo manda Moshé escrever um livro de recordações sobre o imperativo de apagar a memória de Amalek, o povo atrevido que ousou lutar contra os filhos de Israel numa época onde todos os povos do mundo temeram Hashem e Seu poder por conta dos castigos que afligiu aos egípcios e por causa do milagre do Mar Vermelho.

Moshé constrói também um altar de agradecimento e lembrança da guerra de D-us contra Amalek em todas as gerações.

(esta Parashá contem 116 versículos)

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R.Shmuel Lancry
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