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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Dom Isaac Abravanel

Rav Dom Isaac (ben Yehuda) Abravanel (1437-1508).



Nasceu em Lisboa, Portugal, em uma das famílias ibéricas judaicas mais antigas e ilustres que tinham escapado da perseguição na Castilha durante 1391.

Além de suas capacidades intelectuais, ele mostrou um completo domínio das questões financeiras. Isso atraiu a atenção de D. Afonso V de Portugal, que o empregou como tesoureiro.

Em 1483, ele teve de fugir para Castela, tendo sido falsamente acusado por D. João II de conspiração.

Em Toledo, ele se concentrou no estudo da Torá, e no curso de seis meses produziu um extenso comentário sobre os livros de Yehoshua, Shoftim, e Shmuel.

Quando a expulsão dos judeus da Espanha foi encomendada com o decreto Alhambra, não poupou esforços para induzir o rei a revogar o decreto. Em vão ele ofereceu-lhe 30.000 ducados ($ 68.400 valor nominal).

Com os seus irmãos na fé, deixou a Espanha e foi para Nápoles, onde, logo depois, ele entrou para o serviço do rei.

Em 1503, em Veneza, seus serviços foram empregados na negociação de um tratado comercial entre Portugal e a República de Veneza.

Foi enterrado em Pádua ao lado de Rav Yehuda Minz, Rav de Pádua.

Entre suas muitas obras são Ma'yanei ha-Yeshu'ah (perush sobre o Sefer Daniel), Yeshu'ot Meshiho (literatura rabínica sobre Mashiach), Mashmi'a Yeshu'ah (perush sobre as profecias messiânicas em Sifrei Navi).

Estas três são consideradas três partes de uma obra maior, Migdal Yeshu'ot.

Um seu descendente é bem conhecido de nós, Senor Abravanel, ou Sivio Santos, que, infelizmente não seguiu os caminhos sagrados do avô, ainda não patrocinou o Tropicasher e não deixou descendentes judeus.

Divertida mente - uma análise Judaica Tropicasher

Esta semana assisti a este filme, cujo link do trailer está no final da matéria. Do ponto de vista judaico, daria para escrever muito sobre o tema, mas aqui pincelaremos apenas alguns pixels: 

Instintos - os Ietsarím da pessoa.

O filme discorre sobre a evolução quantitativa e qualitativa daquilo que conhecemos no Judaísmo como Iétser (impulso que move o comportamento) durante a vida de uma pré-adolescente.

Os instintos são basicamente dois: Iétser Hatov (impulso Bom) e Iétser Hará (impulso Ruim)

O filme mostra como alguns desdobramentos destes impulsos comandam as reações desta jovem:

A Simchá (Alegria) - está no domínio da mesa de operações do cérebro, totalmente concomitante com o que diz a Torá "Sirvai ao Eterno com Alegria". A alegria é a base da religiosidade.

Logo vem a Atsevút (Tristeza) - que tenta participar dos controles da mesa de operações do cérebro da menina, sendo sempre impedida pela Alegria. Quanto a Tristeza se apodera de algum controle da mente o estrago é enorme. Caso ela se apodere totalmente de alguma parte do cérebro, o estrago pode ser quase irreversível - o que chamamos de depressão.

Surge então o Páchad (Medo) - cujo lado bom é impedir que a pessoa se coloque em situações perigosas, mas que, sem o controle da alegria, pode transformar-se em Charadá (pânico).

O pior de todos os impulsos é o Cáas (raiva) - sempre pronto a explodir, a menos que a Alegria o freie ou ao menos o direcione. O Talmud diz que a raiva é uma das emoções que afasta a pessoa da Vida. Quanta gente já perdeu as estribeiras e fez algo impensável do qual seria difícil se arrepender?

Por último temos o Go'al (nojo) - que no filme é desenhado com o propósito de defender o organismo de alimentos podres ou de gente mal intencionada, A tradição judaica diz que este sentimento pertence ao Rúach (espírito) e que o mau odor está associado a impurezas espirituais.

Atente na foto que a Alegria é o único Iétser que tem luz própria.

No nosso cotidiano estes impulsos podem se misturar e se associar, criando situações internas e gerando influências externas que não raro nos fazem perder o rumo.

Por isso e para isso estudamos a Torá e cumprimos as Mitsvót (Mandamentos): nossa Alegria tem que estar constantemente alimentando o Dáat (razão), um sexto personagem que eu colocaria no filme, responsável pela tomada consciente de decisões e pela polidura dos sentimentos.

Se fosse o autor, inseriria ainda mais um personagem para dar compleição à sua extraordinária idéia:

A Ahavá (amor),operando junto com a Alegria, principalmente quando os demais sentimentos (Raiva, Medo, Tristeza e Nojo) crescem de forma desproporcional dentro da pessoa, tentando, eles mesmos, tomar o papel da Alegria e do Amor. É daí que vem a maioria das psicoses.

O Salmo número 100 é um salmo de Agradecimento a D-us.

Sua tônica principal é "sirvam a D-us com Alegria!".

Mas o que tem a Alegria a ver com o Agradecimento?

O filme já deu metade da resposta. Escreva-nos logo abaixo qual é a sua impressão:




Ong Torá -a ong do Bem! Agradecemos muito a homenagem feita ao Tropicasher.

Nesse Shabat que é chamado Shabat Bereshit temos que ficar muito alegres porque dizem os grandes Tzadikim que do jeito que nos comportamos no Shabat Bereshit despertamos uma tendência para todos os Shabatot do ano.
Está Parashá é dedicada ao mérito do meu grande amigo Boaz Pessach Rosenbaum, mais conhecido pelo seu nome artístico “Paulinho Rosenbaum” que é, em suas próprias palavras, “um Artista que trabalha o Judaísmo de forma Tropical”. Agradecemos à ele por divulgar a nossa Parashá e recomendamos a todos o seu blog: http://oqueejudaismo.blogspot.com.br
Rabino Avraham Eitan Gloiber Shlita.
Rabino Gloiber
sempre correndo
mas sempre com você

Se você quiser dedicar uma Parashá mande um email para brahagloiber@gmail.com
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O segredo do otimismo - Or Hachaim Hakadosh

          Depois que o Todo-Poderoso completou o trabalho dos primeiros 5 dias da Criação, a Torá declara: “E D'us viu que era bom”. 
Ao concluir o trabalho do sexto dia - no qual o ser humano foi criado - a Torá afirma: “E D'us contemplou tudo o que criou, e eis que estava muito bom”. 
Qual é a qualidade exclusiva do ser humano que é algo “muito bom” em contraste com o resto do universo inteiro, que é simplesmente “bom” aos olhos do Criador?
       Antes de D'us criar o homem, o vasto e maravilhoso universo era como uma obra-prima sem ninguém para apreciá-la e para apreciar a bondade de seu Criador. O Todo-Poderoso criou, então, o homem com uma alma que tem a capacidade de reconhecer a bondade, o carinho e o poder Divino, bem como ao Criador Que lhe trouxe vida, propósito e existência.
A consciência por parte do homem da existência de D'us cumpriu o propósito primeiro da Criação - o reconhecimento, gratidão e apreço ao seu Criador e à Sua bondade. E isso foi algo “muito bom”.
       Que possamos sempre nos esforçar para sermos gratos a todos os que nos beneficiam. Como resultado, continuamente nos elevaremos e nos tronaremos pessoas melhores e mais tranquilas!




Baseado no livro Or HaChaim, do Rabino Chaim ben Atar (Itália e Israel, 1696-1743)


 Para receber o e-Mussar: emussar@terra.com.br
     

Qual o Significado da Expressão “LeChaim”?

Muitos Judeus têm o costume de exclamar a expressão “Le Chaim (Para a Vida)” quando tomam alguma bebida alcoólica. De onde vem este costume?

O Talmud (Tratado Shabat 67b) relata que certa vez Rabi Akiva fez uma festa em honra a seu filho e a cada copo servido ele pronunciava: “Vinho e vida para os nossos Sábios, vida e vinho para nossos Sábios e seus pupilos!”

Já no Tratado Sanedrin (página 43a), o Talmud relata que uma pessoa que era julgada e
condenada à morte, quando ia ser executada, davam-lhe uma porção de olíbano (uma resina utilizada nos incensos) diluída em vinho, para entorpecer seus sentidos.

Neste mesmo Tratado, à página 70a, o Talmud relata que vinho era servido aos enlutados,
segundo a orientação do versículo em Eclesiastes 31:6 (Kohelet): “Dêem bebida forte aos pobres e abandonados, e vinho aos de alma amargurada”. 




Nós, portanto, pronunciamos “Le Chaim (Para a Vida)” quando bebemos vinho para diferenciar nosso ato de beber de qualquer evento triste e/ou ligado ao luto.

O Netsív de Volozhin, Rabino Naftali Tsvi Yehuda Berlin (Lituânia, 1817-1893), acrescenta que o significado da dupla bênção que Rabi Akiva fazia – “Vinho e vida ... vida e vinho” – era que ele estava desejando a seus convidados que o vinho que estava sendo servindo não fosse nem como o vinho dado a um condenado antes de sua execução – “vinho e (ausência de) vida”, nem como o vinho bebido por enlutados – “(ausência de) vida e vinho”.
Que possamos sempre celebrar e brindar com “LeChaim (Para a Vida)”!

Fonte: Meor Hashabat - meor018@terra.com.br

Bereshit - a primeira parashá da Torá: assuntos principais



 A CRIAÇÃO DO MUNDO (1:1-31)

            A Torá relata os elementos principais da Criação, a saber: Céu, Terra, Corpos celestes, Plantas, Animais etc, que juntos constituem o mundo que conhecemos e no qual vivemos. O processo da Criação foi comentado e explicado por diversos comentaristas e adquire profundidade e significado especial sob o prisma da Cabalá e do Chassidismo. Relataremos aqui somente o que está escrito sobre a Criação, segundo a ordem dos dias da semana:

Primeiro Dia – Criação da Luz e dos elementos essenciais para a Criação tais como a água, o ar e a terra, que são mesclados um ao outro. A separação entre luz e trevas possibilita e primeira definição de “dia” – o primeiro Dia da Criação.
Segundo Dia – A definição dos conceitos de Céu e Terra, quando são separados um do outro pela água que os intermediava.
Terceiro Dia – Aterramento de parte da planície terrestre, definindo mares e crosta terrestre. O comando Divino faz brotar espécies vegetais da terra, arbustos e árvores.  
Quarto Dia – Criação dos Corpos celestes: Sol, Lua e Estrelas – definindo seus turnos e funções.
Quinto Dia – Peixes e demais criaturas aquáticas, aves e todos os seres voadores.
Sexto Dia – Todo o reino animal terrestre, e a Criação do Homem.





O Dia do Shabat (2:1-3)

            O Todo-poderoso conclui o trabalho de Criação do Universo em Seis Dias, escolhendo o sétimo dia, último no ciclo semanal, como dia de paralisação e descanso. Hashem abençoou o sétimo dia e o santificou. 


O Homem e sua missão (2:4-17)

            O mundo não pode alcançar a perfeição e seus objetivos sem o serviço do Homem. A Torá sublinha este fato mencionando que os arbustos dos campos não podem crescer sem chuva e que a chuva não cairá sem que o homem trabalhe a terra.
            De fato, a Torá narra a criação do Homem de modo diverso ao das demais criaturas. A matéria prima humana é material, mas D-us lhe sopra uma alma viva, diferenciando-o das demais criaturas.
            O Altíssimo coloca o homem no paraíso. Trata-se de um Jardim onde crescem dois tipos de árvores especiais – a Árvore da Vida, cujos frutos dão vida eterna a quem os come, e a Árvore do Conhecimento, cuja ingestão dos frutos expõe a pessoa aos conceitos do bem e do mal neste mundo. D-us impera ao homem que cuide deste Jardim e que não coma os frutos destas duas árvores especiais. 

Uma companheira frente a si (2:18-25)

            Hashem não quis deixar o homem sozinho no mundo, por isso criou para ele uma mulher, a partir de uma de suas costelas. Daqui provém a característica fundamental do homem de apegar-se à esposa e com ela formar um núcleo familiar. 
            D-us mostra todos os animais ao homem – a quem deu a missão de dominar os reinos animal e vegetal – para que dê a cada qual um nome apropriado. Na continuação, após a descrição da Árvore do Conhecimento, a Torá conta (3:20), que Adam (Adão), o primeiro homem, deu também à sua mulher um nome – Cava (Eva) – pois ela é a mãe de todo ser vivo (Chai). 


O pecado da Árvore do Conhecimento (3:1-24)
            
            A cobra original era mais astuta e diferia muito da cobra que conhecemos hoje. Ela se dirigiu à mulher e a seduziu para que comesse o fruto proibido da Árvore do Conhecimento. A mulher comeu do fruto e seduziu também seu esposo a comê-lo. A ingestão do fruto do conhecimento criou em ambos o sentido do constrangimento por estarem nus e eles coseram cinturões para si com folhas de figueira. O Todo-poderoso ira-se com a cobra que fez os outros pecarem e também com os pecadores. Contra a cobra é dada a sentença de ser o mais reles dos seres vivos, além de rastejar com a garganta pela terra, vivendo em constante estado de conflito com o homem. A mulher é sentenciada às dificuldades da gravidez e dores do parto, e ser subjugada ao homem. A este é decretado retornar no fim de seus dias à terra de onde foi extraído. D-us expulsa Adam e Chavá do Gan Éden, bloqueando o caminho de volta.  


Cain e Hevel (1:26)

            Adam e Chavá trouxeram ao mundo dois filhos – Cain e Hevel (Caim e Abel).
            Cain, um lavrador, decide fazer uma oferenda de sua lavoura a D-us. Mas a qualidade de sua oferenda é pobre. Por outro lado, Hevel, um pastor, faz uma oferenda com o melhor do seu rebanho. D-us aceita a oferenda de Hevel e recusa a de Cain. Ao notar a frustração de Cain, D-us lhe explica o fundamento do livre arbítrio no mundo, a necessidade de sobrepujar o Iétser hará, que empurra o homem na direção do pecado. 
            Cain, ferido e mordido pela inveja, aproveita estarem sozinhos no campo e mata seu irmão Hevel. O Altíssimo se ira com Cain e o expulsa de suas terras.
            Lemech, sexta geração de descendentes de Cain é um caçador cego, auxiliado pelo seu filho Tubal-Cain e mata acidentalmente seu avô Cain durante uma caçada, tomando-o por um animal silvestre. Deste modo Cain recebe o seu castigo.

Dez gerações de Adam a Noach (5:1-32)

            A próxima figura significativa no desenvolvimento do mundo é Noach (Noé), o justo da geração do dilúvio. A Torá relata de modo detalhado, mas sem se prolongar, os descendentes de Adam e Chavá até o nascimento de Noach e de seus três filhos, Shem, Cham e Iafet. 
            Durante percurso desta narrativa aprendemos que as pessoas daquelas gerações viveram muito tempo. O recorde pertence a Metushélach (Matusalém), que viveu 969 anos!


Eliminar o Universo (6:1-8)
            
            Os homens daquele tempo irritaram o Eterno, Criador do Universo, com suas atitudes. D-us decide eliminar todo gênero humano e os animais de todas as espécies, exceto Noach, que agradou ao Altíssimo e uma parcela do reino animal com o qual o mundo se reconstituiria. 

Esta parashá contém 146 versículos

-- 
R.Shmuel Lancry
    -989312690-

E Jacob seguiu o seu caminho...

É costume em algumas comunidades pronunciar o seguinte versículo após o Simchát Torá:

"VeYaacov alach ledarco..." - E Jacob seguiu o seu caminho/destino (Bereshit/Gênesis 32:3).

Após 21 de festas sagradas e muita proximidade com Hashem, que vão desde o Rosh Hashaná, até o Simchát Torá, agora Jacob (o povo judeu como um todo e cada judeu em si) precisa seguir o seu caminho, o seu destino nos assuntos mundanos e agora parece precisar de uma benção especial.

A palavra DARCO em Hebraico (caminho, sentido na vida), se escreve assim: דרכו .

No entanto, podemos dividi-la em duas partes (co): כו e  (dar) דר .

DAR,דר, significa RESIDIR, MORAR, HABITAR
CO em letras hebraicas, כו, tem o valor numérico de 26, o mesmo do Nome Inefável de Hashem.

Ligando os pontos, agora que Jacob tem de seguir o seu caminho, um pouco mais afastado da Presença Divina emanente nas festas do início do ano judaico, ele precisa agir de forma a fazer com que esta Presença Divina resida dentro dele, e isso se faz cumprindo a Torá e as Mitsvót.



Como continua o versículo? "E Jacob seguiu o seu caminho... e encontraram-no anjos de D-us".

Em outras palavras, mesmo com a presença Divina mais afastada com o término das festas sagradas, tudo o que Jacob tem a fazer é seguir o seu caminho, o caminho que D-us desenhou para ele, pois certamente Ele lhes enviará os Seus anjos durante o percurso.

O potencial oculto dos seres humanos

     A Torá nos relata que no estágio inicial da Criação, “a terra estava surpreendentemente vazia e deserta”. A partir desta matéria sem vida o Criador fez surgir as plantas e os animais. 
A terra, até então desolada, floresceu com todo tipo de vida, preparando o cenário para a criação do ser humano – o elemento central da criação – e para o desenvolvimento de seus poderes espirituais. A obra-prima – o universo – criada pelo Todo-Poderoso dá aos seres humanos a oportunidade de adquirir a vida eterna.
        A Torá nos ensina aqui que a desolação não é algo final, desesperador nem irremediável. É um bloco de construção que o Criador utiliza para estabelecer a maravilha da  existência.

 Não nos desesperemos com as nossas deficiências. Ao invés disso, inspiremo-nos ao nos lembrar que o Todo-Poderoso fez brotar um fantástico e impressionante crescimento e desenvolvimento a partir do aparente vazio dos primórdios do mundo!



Baseado nos comentários de Rashi, o Rabino Shlomo ben Ytschak (França, 1040-1104) sobre a Torá

Para receber o e-Mussar: emussar@terra.com.br



Aprenda Hebraico cantando!

Hoje inauguramos no Facebook nossa página do CD Tropicasher em Hebraico.

As musicas são na maioria conhecidas e muito fáceis de cantar.

Aproveite e participe da nossa página!

Segue o LINK: Tropicasher in Hebrew

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Shemini Atseret - Construindo Amizades


       Depois de comemorarmos os sete dias de Sucót, nós celebramos um festival adicional chamado Shemini Atseret.  

Sucót é uma festividade de proximidade intensa com o Todo-Poderoso. Quando chega a hora de nos separarmos e despedirmos, Ele não quer que seus filhos se vão. Então, Ele pede a nós: “Meus filhos, por favor, fiquem comigo mais um dia. É difícil para mim suportar a sua partida”. Este dia é a festividade de Shemini Atseret.

       Estávamos na presença do Rei durante sete dias celebrando juntos a alegria da festividade de Sucót. O contentamento, o amor e a santidade são magnânimos. Da mesma forma como é difícil para o Todo-Poderoso se separar de nós, é muito difícil para nós nos separarmos dele. 

Por isso precisamos de mais um dia para estar em Sua presença, postergando a nossa partida. Nós simplesmente O amamos tanto que não conseguimos aguentar o fato de deixar a Sua luz doce e bênçãos agradáveis.

       Assim também, os períodos em que nos separamos de nossos entes queridos são pungentes e ternos. O dia da separação é um momento para ser passado junto. 

É uma oportunidade de expressarmos nosso amor e admiração e transmitir aos nossos amados como será difícil a separação. Essa sensibilidade é a pedra fundamental dos relacionamentos: construir fundações duráveis ??e duradouras de amor, confiança e alegria.

       Expressemos o nosso carinho e interesse por um membro da família ou amigo, e que possamos sempre ser abençoados com relacionamentos amorosos com nossos semelhantes e com o Todo-Poderoso !

 
Brindando com um amigo.


CHAG SAMEACH e Ótima Semana a Todos!



Baseado no livro Daat Torá do Rabino Yerucham Halevi Levovitz (Lituânia e Polônia, 1874-1936)

Vezot habrachá - última parcela da Torá.


A última Parashá da Torá, "Vezot Habrachá", é diferente de todas as outras parashiot semanais por elas serem lidas sempre no Shabat enquanto que "Vezot Habrachá" é lida sempre na festa de Simchát Torá, festa do término da leitura anual do Sefer Torá. A última pessoa que sobe na Torá em "Vezot , no Habrachá" é chamado de "Chatan Torá", o noivo da Torá
Certa vez uma pessoa (não judeu) perguntou ao grande Sábio Hilel :- Quantas Torot (plural de Torá) vocês tem? :- Duas , respondeu Hilel, a Torá escrita e a Torá oral . Ouvindo isso a pessoa declarou :- Na Torá escrita eu acredito mas na oral não, eu quero me converter ao judaísmo na condição de que você só me ensine a Torá escrita. Hilel concordou. Hilel começou a ensinar ele a ler a Torá. Mostrou para ele a letra Alef e explicou (oralmente) que o nome dela é  Alef. Mostrou o Beit e explicou que o nome dela é Beit , o mesmo fez com a letra guimel e a letra dalet . Na outra aula Hilel mostrou para ele a letra Alef e disse que isso é o Dalet. O aluno se espantou e disse :- Mas ontem você não me explicou assim!  :- Você confiou no que eu te expliquei oralmente ontem? Disse Hilel, então confie em mim também em relação à Torá oral (sendo que quando D'eus deu à Moshe a Torá escrita explicou ela para Moshe que ensinou o povo de Israel oralmente o significado das escrituras e assim a Torá chegou até nós desde o começo) ! Ou seja, sem a Torá oral não saberíamos nem ler e nem entender a Torá escrita,
Como vimos antes, quando D'us nos deu a Torá elas eram duas desde o começo. Uma escrita e uma oral. Moisés ,o maior de todos os profetas escreveu a Torá escrita e explicou oralmente como colocar ela na prática, ou seja, de que forma cumprir o que está escrito. Em outras palavras ,o como cumprir a Mitzvá é chamado de Torá oral.  A Torá escrita começa com Moshe , o maior de todos os profetas e continuou sendo escrita posteriormente por  profetas menores até o exílio da Babilônia que aconteceu depois da destruição do primeiro Templo de Jerusalém . Os últimos profetas viveram no exílio da babilônia entrando também na época em que o império persa dominava o mundo até a época em que o segundo Templo foi construído. Depois dos persas veio o império grego e depois o império romano. Na época dos gregos e romanos não tínhamos mais profetas e portanto não tivemos mais Torá escrita. A Torá escrita terminou de ser escrita no exílio da Babilônia e Pérsia completando 24 livros. Posteriormente a Torá oral que passava oralmente também foi escrita incluindo a Torá oculta conhecida como Kabalah. A Torá oral continua sendo escrita a cada geração sendo que surgem novas situações que precisam ser esclarecidas,  comparadas às anteriores, diagnosticadas e classificadas . As pessoas precisam de  explicações com mais detalhes e etc. As explicações dos Sábios de cada geração de como cumprir a Torá da maneira correta naquela geração também é chamada de Torá oral. Em resumo, o que chamamos de TORÁ inclui Torá oral e escrita .A Torá escrita é composta de 24 livros e a oral hoje já chega à dezenas de milhares de volumes (dos quais mais de 52000 livros sem direitos autorais  já estão disponíveis no site Hebrew books)
Então, vamos dançar com o Sefer Torá em Simchat Torá e estudar Torá o ano inteiro com essa mesma alegria e entusiasmo de Simchat Torá!!!
Rabino Gloiber
sempre correndo
mas sempre com você
http://www.ongtora.com

Essa Parashá foi dedicada no mérito de Fernanda e Elias Messer  

Leil Hoshaná Rabá - por Rabino Yehoshiahu Pinto Shlita


Para a noite de Hoshaná Rabá.

A noite Hoshaná Rabá é grandemente usada para estudar durante a noite toda, rezar e implorar pelo nosso completo restabelecimento espiritual.
Diz o Talmud que Yom Kipur é um dia de julgamento e arrependimento pelos pecados que a pessoa cometeu durante o dia e a noite de Hoshana Rabá é o dia do juízo e arrependimento pelos pecados que o homem pecou à noite durante todo o ano.
Portanto, o homem deve ter cuidado para santificar e purificar-se nesta noite e deve certificar-se de aproveitar cada momento na noite de Hoshana Rabá para estudar Torá, para a oração e não perder um só momento com frivolidades. É do conhecimento humano que onde há um espaço aberto e tempo inutilizado, a inclinação para o mal encontra um lugar para entrar e construir sua casa lá.
Assim, o homem deve fazer o que puder para preencher seus tempo com assuntos espirituais e santos e não dar espaço algum ao Iétser Hará (inclinação negativa).

***
Diz o Talmud que se um homem se casou com uma mulher rica e seu pai lhe deu muitas propriedades, ele pode exigir dela que trabalhe, para que o ócio e o tédio não a atraiam para o pecado.
É neste feriado que a má inclinação tenta colocar os seres humanos em controvérsias, tristeza, difamação etc, por isso devemos nos assegurar de estar seguindo o ditame Divino "Alegre-se em teus feriados sagrados!” – Como foi interpretado pelo rabino Eliezer Papo Zt”L (Pele Yoêts): Quando uma pessoa tem o cuidado de celebrar o festival com toda a força, Deus diz: assim como você "Alegrou-se no teu dia santo" – Eu, Deus, cuidarei para que "você, seja feliz", o ano inteiro, assim você será abençoado o ano todo.
Numa noite tão santa como a noite de Hoshaná Rabá, vamos ter a certeza de aproveitar cada momento de grande santidade e pureza, e para manter estes grandes momentos com muito cuidado.
A Gemará nos mostra dois episódios aparentemente incompreensíveis:
Primeiro caso:
Rabi Akiva era pastor na casa de Calba Savua. Sua filha, Rachel, era muito jovem, ao passo que Rabi Akiva já chegara aos 40 anos de idade. Rachel lhe disse:
“ – Se você se dedicar a aprender Torá eu vou me casar com você!”
Assim fez, e seu pai a deserdou, banindo-a de sua casa.
É difícil pensar que uma moça como ela arriscaria sua vida desta forna, para se casar com um homem que estava longe do caminho de Deus, que até mesmo as letras Alef e Bêt não sabia, e que assim antes de retonar ao caminho da Torá:
“ – Dêem-me um estudioso e o morderei como fazem as cobras!”
Segundo caso:
Rabi Yochanan caminhava perto do leito do rio, quando Lakish, que era o bandido e chefe de gang avistou sua beleza de longe, pulou na água e foi ter com Rabi Yochanan, dizendo:
“ – Reserve sua beleza para as mulheres!”
Ao que Rabi Yochanan respondeu:
“ – E você, reserve toda a sua força para a Torá!”
Rabi Yochanan acrescentou ainda: “ – Se você voltar em Teshuvá vou dar-lhe em casamento a minha irmã, que é muito bela!”
E duro imaginar: como Rabi Yochanan poderia colocar a sua irmã em perigo, deixando-a casar com um chefe de gang?

Segundo nossos Sábios, o elevado grau de Rabi Akiva e de Resh Lakish era que eles eram pessoas que não perdiam um só momento, nada desperdiçando, tratando seus assuntos sem interrupção e sem inibição. Uma pessoa como essa entraria no mundo da Torá e das Mitsvót sem inibição, sem interrupção, sem pensamentos dispersos, resoluto, determinado, pleno, e, uma vez num ambiente de Torá e Mitsvót não haveriam limites até onde ele poderiam chegar!
Por isso Rabi Yochanan e Rachel, que era sábia e justa, estavam prontos a correr este risco, brindando assim o povo de Israel com dois santos e justos da nação judaica – Rabi Akiva e Resh Lakish – dois dos nossos maiores mestres de todos os tempos.
Portanto, em geral, vamos aproveitar este momento especial para aprender a explorar o tempo até o fim e não deixar nada aberto e não dar qualquer espaço para a inclinação para o mal, que tem muitas formas de nos desviar do nosso propósito espiritual, seja pela tristeza, raiva, ou preocupações pessoais, durante a Noite Santa de Hoshaná Rabá.
Em Israel os dias de inverno já estão chegando - hora de pedir a D-us que “nos dê vento e chuvas”.
Estamos no limiar de uma nova Era, novos tempos, outros dias, o mundo já não é como era anos atrás, nos últimos anos o mundo mudou de um extremo ao outro, mas as pessoas ainda não sabem como agir e se comportar no novo mundo que foi criado, onde a visão, percepção e entendimento tornaram-se completamente diferentes.
Vamos tentar manter a inocência que foi fundamental para o sucesso de Israel. Mesmo quando Jacob vivia com Lavan, o grande enganador da sua geração, aprendeu a lidar como ele, mas permaneceu intacto em sua relação com Hashem.
Lidar com o dia-a-dia de um modo de vida tão complexo como o de hoje não pode, em absoluto, afetar a nossa inocência enquanto servimos ao Eterno.
Concluo esta prédica com um episodio que há muitos anos afeta as nossas mentes com o poder inerente até mesmo às coisas que nos parecem mais sem importância:
Conta-se a história de um homem santo que vivia nos tempos do Noam Elimelech (Tsetil Katan) e que ensinava Torá ao filho de homem rico. Durante o ano todo ele ensinava a criança, e na última semana do ano voltava para a sua família, para Sucót. Seu salário anual era de 50 rublos e este homem santo era meticuloso em usar estes 50 rublos para comprar as quatro espécies. Assim, por muitos anos trabalhava por um ano, e na véspera de Sucót comprava as quatro espécies mais exuberantes que podia, retornando à sua família para o feriado.
Certa vez este homem santo estava à caminho para a sua família quando de repente ouviu um homem aflito a chorar e a lamentar-se sobre o seu destino. Perguntou-lhe:
“ – O que aconteceu? Como posso ajudá-lo?”
O homem aflito lhe respondeu que tinha um cavalo com o qual ganhava seu sustento, e que o cavalo morreu, que não lhe restava nenhuma fonte de renda e que sua família passava fome.
O homem santo sentiu muito pelo acontecido, foi ao mercado e perguntou quanto custava um cavalo. O vendedor lhe disse que eram 50 rublos mas ele pediu ao vendedor para fazer-lhe um desconto e vender o cavalo por 45 rublos. O vendedor concordou! O homem justo comprou o cavalo para o homem pobre e saiu com cinco rublos na mão, com os quais comprou suas quatro espécies.
Mas o justo retornou à sua família envergonhado, pois todos os anos todos os habitantes da cidade em que ele morava vinham ver as quatro espécies mais bonitas e exuberantes disponíveis, mas naquele ano as suas quatro espécies eram simples.
Constrangido, dirigiu-se à Casa de Estudos do Rabino Noam Elimelech. E eis que no meio da oração, o Rabino Noam Elimelech começou a gritar e a dizer:
“ – Sinto o cheiro do paraíso na minha casa de estudos!”
E começou a chegar perto do mesmo santo, veio a ele e pediu-lhe para abrir sua valise. Disse Noam Elimelech:
“ – Suas quatro espécies cheiram como os Céus, conte-me, o seu segredo!”
O homem santo disse ao Noam Elimelech tudo o que havia acontecido com aquele homem pobre, cujo cavalo estava morto. Noam Elimelech levantou-se e disse-lhe:
“ – Agora vou continuar a sua história: o pobre, quando recebeu o cavalo, pensou que você era Eliahu Hanavi, que veio para salvá-lo e quando você deu-lhe o cavalo e ele ou montou e saiu para fora da cidade dando chicotadas de alegria no ar. Saiba que neste ano haviam acusações difíceis para o povo de Israel e que oração alguma ajudaria nossa salvação, nem mesmo as orações de todos os justos do mundo. Aquelas chicotadas de alegria no ar derrotaram todos os adversários de Israel e hoje você salvou o povo de Israel, tornando-se um homem santo e de um nível espiritual de grande excelência no Céu!”
A partir daquele dia aquele homem se tornou um grande santo de Israel.
Eis aqui algumas coisas que podem levar a pessoa a niveis muito grandes e muito elevados.
Hashem dê força ao seu povo e adoce para nós todos Suas sentenças, prefigurando a boa notícia da salvação e de conforto e que uma nova luz volte a brilhar em Tsión!
Tradução livre do Hebraico: Pessach (Paulinho) Rosenbaum
Rogamos ao Altíssimo a Refuá Shelemá do nosso rabino e mestre Yehoshiahu Pinto, Shlita!

Sucot - Generosidade e Boa Vontade

 Há dois aspectos que compõem o ato de fazer caridade: (1) o próprio ato de dar, e (2) a disposição do coração em fazê-lo. A Torá (Devarim 15:10) ensina a importância de darmos com sentimentos positivos: “Vocês certamente devem dar-lhe (ao carente), e que seus corações não se sintam mal quando derem, pois em retorno o Todo-Poderoso, seu D’us, os abençoará em todos os seus atos e em todos os seus esforços”.
Rashi comenta (Devarim 15:7) que há pessoas que fazem caridade mas sofrem por abrir mão do dinheiro. É verdade que dão, mas não com um coração aberto e generoso.
Já a dádiva daqueles que dão de bom coração flui em grande abundância: eles doam generosamente e desejam muito beneficiar o receptor de sua ajuda.
A Torá nos ensina que o principal componente de dar não é a dádiva em si, mas os bons sentimentos e o desejo de dar - dar de todo o coração (sem nenhum traço de ressentimento por separar-se de seu dinheiro). O judaísmo foi fundado por Avraham, que era um mestre da compaixão e bondade. Que possamos seguir em seus passos e dar abundantemente e sem limites!
Sucá do Buffet Naguila

Chag Sameach e Uma Ótima Semana a Todos!
                     Baseado no livro Daat Torá do Rabino Yerucham Halevi Levovitz (Mir, Lituânia e Polônia,  1874-1936)


 

O Gaon de Vilna - baluarte do Judaísmo contemporâneo

Eliahu ben Shlomó Zalmán Kremer - em hebraico: ר' אליהו בן שלמה זלמן. 
Conhecido como o Gaón (gênio em Torá) de Vilna ou o Gra (Ha-Gaón Rabí Eliyáhu), Vilna, Lituânia, 23 de abril de 1720 - Vilna, 9 de octubre de 1797
Foi um proeminente rabino, erudito em Talmud e Cabalá.
O Gaon, como é simplesmente chamado, foi uma das maiores autoridades haláchicas da historia do judaísmo. Seu pensamento esteve entregue por completo ao estudo da Torá, do Talmud e da erudição cabalística, assim como de certas seculares (como a gramática hebraica, geometría, álgebra e astronomía). O Gaón considerava o conhecimento "secular" um adjunto vital ao estudo da Torá e era bem informado em quase todos os campos seculares. Apesar de estar em desacordo com o Movimento da Hascalá Judaico em seus princípios, ainda assim promoveu a reflexão sobre a relação e o equilibrio entre modernidade e assimilação à cultura europeia e à hebraica.

O Gaon de Vilna

Obras

Foi um autor prolífico. Existem poucos livros hebraicos antigos sobre os quais ele não escreveu algum comentário, que em grande maioria eram aulas ditadas a seus alunos.
No entanto, nenhum escrito seu foi publicado em vida. 
Sua explicação ou comentário, especialmente que, para compreender um texto difícil é adicionada para esclarecer o Talmud babilônico e o Shuchan Aruch (Código de Leis da Torá e do Talmud), também conhecidos como o Biur Ha-Grá ("Esclarecimento do Gra"). 
Seu trabalho de investigação sobre a Mishnah é intitulada Shenot Eliyahu (Os Anos de Elías). 
Vários trabalhos de Cabalá contém os seus comentários. 
Suas interpretações sobre o Pentateuco se intitulam Adereth Eliahu (Esplendor de Elías). 
Seus comentários sobre Provérbios e outros livros do Tanach foram escritos mais tarde em sua vida.
Também escreveu sobre matemática, conhecia os trabalho de Euclides, havendo estimulado seu aluno rabino Baruch de Shklov a traduzir os trabalhos deste grande matemático ao hebraico. 
Um trabalho matemático chamado Áyil Meshulash (Carneiro de Três Partes), um referencia ao "Convenio Entre las Partes" de Gênesis 15:9), também lhe foi atribuído.

Fonte: Wikipedia

Você sabe o que é uma Aldravia? Nossa versão judaica.

ALDRAVIA TROPICASHER

Servir
Hashem
é
não
temer
ninguém


A palavra SUCÁ, por dentro e por fora.

Já é do conhecimento público que as palavras em hebraico tem o significado influenciado pelas letras que as compõe e pelo valor numérico destas letras.

A palavra SUCÁ é um exemplo disto. Em hebraico escrevemos סוכה

As letras externas, Samech .ס. e Hei ה, valem 60 e 5 respectivamente, total = 65.
As letras internas, Vav, ו , e Caf ,כ, valem 6 e 20 respectivamente, no total = 26.

O valor numérico do Nome Pronunciável de D-us, ADONAI, também é 65.
O valor numérico do Nome Impronunciável de D-us, Y-H-V-H, soma 26.

Portanto, podemos dizer que a Sucá é envolta pelo Nome de D-us e totalmente preenchida por Ele.

Sucá do Buffet Naguila.

O Salmo 37, a Lavajato e a Sucá.

Salmo 37, melhores lances:

"Não te irrites com os ímpios, não inveje os malfeitores... pois em breve hão de secar... confia no Eterno e faz o Bem... ele exibirá a tua justiça como a luz... saiba que os perversos serão abatidos...espera no Eterno e guarda os Seus estatutos... os transgressores serão aniquilados e seu futuro não existirá... a redenção dos justos vem do Eterno" - A Bíblia Hebraica, Editora Sêfer.

Este salmo, por inteiro, descreve de forma plena e firme o que vem acontecendo no Brasil: pessoas mal intencionadas se aproveitam da forma como chegaram ao poder para roubarem toda uma nação, vivendo nababescamente e achando que seu dia nunca chegará.

Mas Hashem tem planos para o Seu mundo: Ele o deixou nas mãos dos homens para que estes o aperfeiçoem e quando isto não acontece, mais cedo ou mais tarde começa a intervenção Divina.

E nesta hora já não há onde se refugiar.

Quando D-us começa a mostrar que é Ele quem governa o mundo e que o homem tem que cingir o seu comportamento da forma como Ele mostrou na sua Torá - 613 Mandamentos para os judeus, Sete Caminhos par os não-judeus - Ele envia ao nosso seio pessoas especialmente capacitadas, para que elas ajudem e consertar o mundo de acordo com a Sua Vontade. Isto se chama Ticun Olam.

Os não judeus tem o mandamento de instituir tribunais justos. Sergio Moro nada mais é que um enviado Divino para mostrar à sociedade qual o caminho reto a seguir, assim como aos judeus foram enviados juízes, profetas e sábios que os guiem nos caminhos da Luz.

Que proveito terão agora todos aqueles que estão por trás das grades? Como desfrutarão dos seus milhões, se a noite é passada num colchão surrado e o dia lhes reserva surpresas não tão agradáveis?

O mandamento da Sucá nos educa exatamente a isto: este mundo é passageiro, transitório, nele aquilo que nos deve interessar é tão somente o que nos aproxima da Causa inicial e do Motivo final: nos apegarmos a D-us.

Por este motivo Sucót é o único dos festivais judaicos onde os não judeus também traziam oferendas ao Templo em nome dos seus povos, para os abençoar. Setenta ao todo, igual ao número de nações.

Bençãos materiais são importantes. Ninguém gosta de viver no aperto. Mas as bençãos espirituais são aquelas que duram, perenes e sinceras, porque nos fazem experimentar o Mundo em sua forma ideal.

Que Hashem nos abençoe com muitos mais "Moros", na Educação, na Saúde, nas Finanças, guiando a nação e fazendo o que Ele realmente destinou a ela: Gigante pela própria Natureza!

Na Sucá do Buffet Naguila - Sucót 5777.
 
 
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