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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

O Jejum de Guedaliá

Por Rabi Aryeh Leib Nivin e Rabi Shraga Simmons - Aish HaTorá 
O dia seguinte a Rosh Hashaná marca o Jejum de Guedaliá. O jejum começa ao alvorecer e termina ao cair da noite. Qual é o significado desse jejum, e por que ocorre durante os dias intermediários entre Rosh Hashaná e Yom Kipur?

A história de Guedaliá

Após a destruição do Primeiro Templo há 2.500 anos, a maioria do povo judeu foi exilada para a Babilônia. O conquistador, Nabucodonosor, terminou por facilitar algumas de suas restrições mais severas e permitiu que alguns judeus permanecessem na Terra de Israel. Ele chegou a designar um judeu justo, chamado Guedaliá, para administrar o território. Aos poucos, mais judeus que tinham escapado dos horrores da guerra para os países vizinhos começaram a voltar aos seus lares em Israel.
Guedaliá era realista sobre as limitações da soberania judaica. Ele compreendia que para sua auto-preservação, os judeus em Israel precisavam cooperar plenamente com a nação que tinha conquistado o seu país.
Porém esta política de subserviência era intolerável para alguns judeus. Um homem chamado Yishmael ben Netaniah, espicaçado pela inveja e influência estrangeira, promoveu um levante para ignorar o Rei da Babilônia. Em 3 de Tishrei, Yishmael traiçoeiramente assassinou Guedaliá, bem como muitos outros judeus e babilônicos.

Resposta em Yom Kipur

Após o assassinato de Guedaliá, os judeus temiam uma reação do Rei da Babilônia. Pensaram em fugir ao Egito para se salvarem. Porém como o Egito era uma sociedade moralmente corrupta, os judeus estavam num dilema – era a ameaça física contra o perigo espiritual. Portanto, eles se voltaram ao Profeta Yirmiyáhu, que estava recolhido em luto, para pedir conselhos.
Durante uma semana inteira, Yirmiyáhu implorou a D'us por uma resposta. Finalmente, em Yom Kipur, ele teve um retorno. Yirmiyáhu chamou os judeus e disse a eles para permanecerem em Israel, e tudo daria certo. D'us estava planejando fazer com que os babilônicos agissem misericordiosamente para com os judeus, e dentro em breve, todos os judeus exilados teriam permissão de voltar ao seu próprio solo. Mas, Yirmiyáhu lhes disse, se os judeus decidissem ir para o Egito, a espada da qual eles estavam correndo os mataria lá.
Infelizmente, as palavras do Profeta não causaram efeito, e o povo se recusou a acreditar. Todos os judeus em Israel fizeram as malas e desceram ao Egito. Chegaram a seqüestrar Yirmiyáhu e levá-lo com eles! Agora a destruição estava completa; a Terra de Israel ficou completamente estéril.
É fácil prever o que aconteceu em seguida. Alguns anos depois, a Babilônia conquistou o Egito e dezenas de milhares de exilados judeus foram completamente dizimados. O único sobrevivente desse massacre foi Yirmiyáhu; sua profecia tinha se provado tristemente verdadeira.
O evento inicial – o assassinato de Guedaliá – tem sido comparado à destruição do Templo Sagrado, porque custou vidas judaicas e foi o fim da colonização judaica em Israel durante muitos anos. Os Profetas, portanto, declararam que o aniversário dessa tragédia deveria ser um dia de jejum. É o terceiro dia de Tishrei, imediatamente depois de Rosh Hashaná.

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