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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Meor Hashabat - Parashá: BEHALOTECHÁ


Meór HaShabat Semanal                                      BSD                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Perspectivas para a Vida, Idéias para o Crescimento Pessoal  

O Mais Popular Semanário Eletrônico Do Mundo Judaico!                                                                                 19 – Sivan - 5778

Aish HaTorá – Criando um Diferencial para o Futuro Judaico!                                                                                   2 – junho – 18


  BOM DIA! Toda vez que visito Nova York encontro-me com meu amigo, Walter. Sempre vamos ao restaurante Le Marais para um bife perfeito. Há alguns anos, visitei Nova York novamente. Walter me buscou e me levou ... a um  restaurante vegetariano! "Walter", eu perguntei, "o que estamos fazendo aqui? Salada não é comida ... salada é o que a comida de verdade (o nosso bife) come! Salada é apenas uma  nota promissória de que a comida está chegando!"


Meu amigo sorriu e me contou como havia mudado a sua alimentação para uma dieta vegana orgânica de alimentos crus -- e perdeu 25 quilos, não precisava mais tomar insulina, estava cheio de energia, vigor, disposição e tinha uma perspectiva melhor da vida.
O que o levou a essa mudança drástica? Ele ouviu sobre um  Spa  holístico em San Diego chamado Optimum Health Institute (Instituto de Saúde Ótima) e decidiu testar o seu programa de 3 semanas voltado ao corpo, mente e espírito. Ele me contou como muitas pessoas participaram do programa para fortalecer seu sistema imunológico e procurar – adivinhem -- uma ótima saúde!
Embora não seja minha intenção promover ou anunciar, há duas mitsvot da Torá que me obrigam a compartilhar com você, querido(a) leitor(a),  informações que podem ser úteis e, talvez, um salva-vidas para você ou algum ente querido.
Há apenas uma  mitsvá entre todas as 613 mitsvot em que a Torá utiliza a expressão "muito". Somos ordenados pelo Todo-Poderoso "a cuidar muito de nossas vidas" (Deuteronômio 4:15). Isso inclui desde levar um  estilo de vida saudável, comer alimentos saudáveis, praticar exercícios, retirar o stress de nossas vidas até escovar os dentes duas vezes por dia e usar fio dental! (Curiosamente, o boletim da Associação Americana para o Bem Estar dos Idosos (AARP) informa que "a única dieta comprovada por estudos médicos que correlaciona uma vida mais longa com um menor risco de doenças do coração ou cérebro é aquela rica em alimentos baseados em vegetais não processados").
Como diz o ditado, "Você não tem uma alma. Você é uma alma – e tem um corpo”. O corpo é o instrumento que nos permite cumprir os mandamentos da Torá. É um presente e somos obrigados a cuidar dele ao melhor de nossas habilidades. O fascinante livro To Your Health, escrito por Yechezkel  Ishayek, apresenta o caminho da Torá para uma vida saudável.
A segunda  mitsvá é "não  ficar de braços cruzados enquanto o sangue de seu vizinho é derramado" (Levíticus 19:16). A data 13 de Março de 1964 ficou gravada em minha mente. Esse foi o dia em que Kitty Genovese foi assassinada em Nova Iorque. A investigação inicial relatou que 38 vizinhos assistiram e não fizeram nada enquanto o assassino voltou duas vezes para matá-la. (Mais tarde, as investigações revelaram que os policiais foram chamados duas vezes, mas não responderam). A nação estava horrorizada. Eu estava horrorizado. Decidi nunca confiar em alguém para fazer algo quando alguém precisa de ajuda.
Como rabino, as pessoas me consultam por apoio, orientação e aconselhamento. Não é incomum as pessoas ignorarem conselhos -- especialmente se vão contra os seus desejos e preferências. (Felizmente o meu avô me preparou para isso; ele sempre dizia: "Um conselho grátis vale o que você pagou por ele”).
Quando pessoas  me dizem que estão com câncer, sugiro-lhes que leiam o livro Radical Remission -- Surviving Cancer Against All Odds escrito pela Dra. Kelly A.Turner. A Dra. Turner ficou fascinada por pessoas que entraram em remissão completa após receberem de seus médicos a notícia de que não havia mais nada  a ser feito por elas --  radiação, quimioterapia ou cirurgia -- e que deveriam colocar seus afazeres e negócios em ordem. Ela estudou 1.000 casos e encontrou 9 fatores em comum às  remissões radicais. Se conhece alguém que tem câncer e cujo médico tirou-lhe as esperanças, você pode sugerir este livro.
Sugiro também  o OHI - Optimum Health Institute, OptimumHeath.org. (Em Israel, há o Alummot - Alummot.co.il ). Nas  vezes que fui ao OHI conheci muitas pessoas que foram informadas por seus médicos de que não havia tratamento possível e que sua morte era iminente -- e estão vivas, saudáveis, com energia e ... livres do câncer 5, 10 e 20 anos depois. Ao invés de se sentarem e esperarem para morrer, escolheram  ser pró-ativas. O corpo naturalmente quer curar. Quando se corta o dedo, o corpo naturalmente o cura. O OHI dá às pessoas os alimentos e as ferramentas para fortalecer seu sistema imunológico para recuperarem a saúde. Muitos vão ao OHI para aprender como viver um estilo de vida saudável e evitar aqueles problemas que as pessoas acham que são inevitáveis com o avançar da idade.
Desejo a você, seus familiares e amigos que possam ser abençoados com vida longa e boa saúde!

 Porção Semanal da Torá:      Behaalotehá   [Bamidbár (Números)  8:1 - 12:16]
           Aharon é ordenado a acender a Menorá (candelabro) e os Levitas a se purificarem para servir no Tabernáculo (eles treinavam dos 25 aos 30 anos e serviam dos 30 aos 50 anos). O primeiro Pessach é celebrado, desde a saída do Egito. O Todo-Poderoso instrui o Povo Judeu a viajar pelo deserto toda vez que as nuvens (que sempre acompanhavam o Povo) se elevassem sobre o Tabernáculo e a acampar quando elas retornassem para cima dele. Moshe é instruído a fazer duas trombetas de prata para serem soadas antes das batalhas ou para proclamar algum Yom Tov (dia santificado).
           O Povo viaja para o deserto de Paran, período no qual se rebelam duas vezes contra a liderança do Todo-Poderoso. Na segunda vez, reclamam do gosto desinteressante do Maná (o alimento que D'us lhes enviava diariamente, menos no Shabat, pois na sexta-feira recebiam uma porção dupla – a propósito, este é o motivo que usamos 2 Halót (pães) no Shabat) e sobre a falta de carne no deserto. D'us, então, lhes manda uma enorme quantidade de codornizes e muitos morrem de tanto comer.
           Moshe convida seu sogro, Ytró, a viajar com eles no deserto, mas ele retorna a Midián. Miriam, a irmã de Moshe, fala Lashón HaRá (palavras difamatórias) sobre Moshe. É, então, acometida de Tsaráat (uma doença espiritual na pele, que indicava que a pessoa havia falado impropriamente sobre outra) e fica exilada fora do acampamento por uma semana.

Dvar Torá:     baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “E o povo estava reclamando de uma maneira muito feia aos ouvidos do Todo-Poderoso” (Números 11:1). Por que o povo estava reclamando?
            Rashi (Rabino Shlomo ben Ytschák (França, 1040-1104) – um dos maiores comentaristas da Torá e do Talmud) explicou que o povo não tinha nenhum motivo real para reclamar. Estavam apenas procurando pretextos para se afastarem de D'us. Ao encontrarem algo que pareceria ser uma reclamação fundamentada, se sentiram justificados em manter distância do Criador.
            Ao tomamos consciência de tudo o que o Todo-Poderoso faz por nós, não teremos uma atitude de queixa. Há momentos em que os desejos não estão sendo realizados e outros em que a pessoa está sofrendo. Estes são momentos para agir e orar.
            Reclamar, entretanto, é errado. O verdadeiro motivo do reclamador não é necessariamente que deseja que a situação melhore, mas muitas vezes quer ter os benefícios de reclamar: sentir-se livre das obrigações por todo o bem que outra pessoa (ou D'us) lhe fez. Em última análise, alguém que passa a vida reclamando não aprecia o que tem de bom em sua vida.
            Quando alguém foca apenas no que está lhe faltando, ela cega a si própria(a) em relação àquilo que tem. Não importa o que temos. Se procurarmos bem, sempre haverá algo para reclamar. Esta atitude não é apenas um meio pelo qual a pessoa causa a si própria uma existência infeliz e miserável, mas é uma contradição direta à nossa obrigação de sermos gratos ao Todo-Poderoso. Qualquer um que tenha esta atitude negativa precisa fazer um esforço concentrado para criar o hábito de reconhecer o que tem e o que lhe acontece de bom na vida. Isto é importantíssimo e fundamental tanto por razões espirituais como para ter felicidade na vida – e aplica-se especialmente no relacionamento com seu marido/esposa!

Horário de Acender as Velas de SHABAT: (1 de junho)

S. Paulo: 17:08 h   Rio de Janeiro 16:56  Recife 16:47   Porto Alegre 17:13  Salvador 16:55   Curitiba 17:15
B. Horizonte 17:04  Belém 17:53  Brasília 17:27 Jerusalém 19:00  Tel Aviv 19:20  Miami 19:48  Nova York 20:01

 Pensamento da Semana:

“Quando você come direito – você come a sua comida.

Quando come errado – a sua comida come você!

Gaón de Vilna, o rabino Eliahu Kramer (Lituânia 1720-1797)
Shabat Shalom!       Rabino Kalman Packouz
 

Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila – Baruch bem Ruth Lea - Biniamin ben Farida - David ben Sara – David ben Rachel – Efraim Fishel bem Ester - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gavriel David ben Sara – Haim Avraham Tzvi ben Golda - Kalman Yehuda ben Pessi – Lemon ben Tsirla – Mahluf ben Latife - Mendel ben Hava - Mordehai ben Sara - Mordehai ben Shoshana - Moshe ben Lizette - Moshe Eliezer ben Devora Hana - Moshe Ysser Ben Dvora Yentel - Natanel ben Faride - Noam Shemuel ben Simha - Pessach ben Sima – Gilbert Shmuel ben Mazal - Shlomo ben Bela - Shmuel Daniel ben Zissel - Tzvi ben Tsipora - Yaacov ben Alice – Yaacov bem Rachel - Yaacov ben Rivka – Yehuda Aharon bem Ester - Rabino Avraham Haim ben Rechel –Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Matitiau Haim ben Etl - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzvia - Rabino Shlomo ben Hoide Hadassa - Rabino Shemariahu Yossef Nissim ben Batia
Alte Haia Sara Yudit bat Haia Roise – Branda Chava Malka bat Guitla - Dina bat Rachel Efrat - Eliana bat Hava - Ester Malca bat Hassia Sheine Perl - Hana Lea bat Hava - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe - Rachel bat Shoshana Reizel - Rina bat Sara – Ruth bat Shoshana - Shlime bat Batsheva - Tamar Ester bat Lea e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, ytschak arie ben yossef tzvi halevi, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, rabino NOAH ISRAEL ben HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK ben MOSHE, YOSSEF HAIM bem AVRAHAM
FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA ben ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN ben AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H"YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H"YD, R’ KALMAN LEVINE H"YD E R’ MOSHE TWERSKY H"YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE
E à YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantshe Yahat
E à libertação de: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham






A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - PARASHAT NASSÓ 5778 (18 de maio de 2018)

A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - PARASHAT NASSÓ 5778 (18 de maio de 2018)
“Hershale era um homem muito simples, que vivia em um pequeno vilarejo. Apesar de ser uma ótima pessoa, tinha um intelecto extremamente limitado. Na realidade, todas as pessoas do vilarejo também tinham um intelecto limitado, pois tinham pouco acesso ao conhecimento. Hershale, por ser muito comunicativo, foi escolhido entre todos os homens de seu vilarejo para fazer uma importante viagem à cidade grande. Sua missão era procurar soluções para os problemas de água do vilarejo. Como seus sistemas de armazenamento e distribuição eram muito rudimentares, à base de baldes retirados do riacho, eles estavam constantemente sofrendo com as secas. Para piorar, quando ocorria um incêndio na cidade, o fogo rapidamente causava uma enorme destruição. Juntaram dinheiro por muitos meses para pagar a viagem e a estadia de Hershale na cidade grande, mas acreditavam que o investimento valeria a pena.


Quando finalmente Hershale chegou à cidade grande, ele ficou impressionado com os avanços tecnológicos. Mas nada chamou mais sua atenção do que a torneira que ele viu na hospedaria. A água jorrava dela, sem a necessidade de baldes, era um verdadeiro milagre da tecnologia. Hershale entendeu que, com aquela incrível invenção, todos os problemas do seu vilarejo estariam resolvidos. Sem querer perder tempo, perguntou ao dono da hospedaria onde ele poderia comprar uma torneira igual àquela. O dono da hospedaria levou-o até a loja de materiais de construção. Lá, Hershale escolheu uma torneira bonita e, com muita pressa para mostrar a incrível invenção no seu vilarejo, pediu para embrulhar e iniciou imediatamente seu retorno triunfante.

Em um tom misterioso, Hershale convocou a cidade inteira para uma demonstração. Era o fim dos baldes pesados e dos incêndios destruidores. Porém, o sonho de Hershale transformou-se em pesadelo. Para sua humilhação, quando ele foi fazer a demonstração de inauguração da nova torneira, diante de todos os habitantes, nada aconteceu. Perplexo, ele girou várias vezes a torneira, como havia feito na hospedaria, mas nem uma gota saiu. Seus parentes cobriam o rosto de vergonha. Não podiam acreditar que ele havia comprado algo com defeito. Será que ele era tão estúpido que não tinha nem mesmo testado a torneira para ver se ela funcionava enquanto ainda estava na loja? Mas Hershale quis minimizar o problema. Tomou coragem e falou:

- Não se preocupem, já temos a solução do problema. Agora só precisamos juntar dinheiro para uma nova viagem. Eu garanto que desta vez testarei a torneira na loja, para me certificar de que não está com defeito...”

Como Hershale, às vezes nos comportamos como tolos, esquecendo que tudo o que temos vem de D’us, não do nosso esforço.
Muitas vezes presenciamos o momento em que os Cohanim, descendentes diretos de Aharon, dão uma Brachá, a todos os que estão presentes na sinagoga, no final da repetição da “Amidá”, a oração silenciosa. E a fonte desta Brachá, conhecida como “Bircat Cohanim”, está justamente na Parashat desta semana, Nassó (literalmente “levantar”), quando D’us, antes da inauguração do Mishkan (Templo Móvel), ordena aos Cohanim que abençoem o povo, como está escrito: “E D’us falou a Moshé: Fale com Aharon e seus filhos e diga: É assim que vocês devem abençoar os filhos de Israel, dizendo-lhes: ‘Que D’us te abençoe e cuide de você. Que D’us ilumine Sua face sobre você e te agracie. Que D’us levante Sua face para você e te conceda paz’. E colocarão Meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei.” (Bamidbar 6:22-27).

Porém, se pararmos para refletir, perceberemos que esta é uma Mitzvá um pouco estranha. Por um lado, se os Cohanim têm poderes especiais, de forma que podem dar Brachót para o resto do povo, então por que eles também não têm poderes especiais em outras áreas, como, por exemplo, perdoar os nossos pecados? E, por outro lado, se os Cohanim não têm nenhum poder especial, se eles são apenas intermediários de D’us para dar Brachót para o resto do povo, para que D’us precisa de intermediários para nos dar Brachót? D’us não estaria colocando um “tropeço” diante de nós ao colocar os Cohanim como intermediários de Suas Brachót, nos dando a impressão que eles têm poderes especiais, independentes de D’us?

Além disso, há outro questionamento interessante em relação ao “Bircat Cohanim”. De acordo com os nossos sábios, a Brachá dos Cohanim contêm três partes. A primeira parte pede que D’us nos dê Brachót materiais, como saúde, riqueza e segurança; a segunda parte pede que D’us nos dê sabedoria e discernimento espiritual; e a terceira parte pede que D’us nos mande a paz. Por que a Brachá de recompensas físicas vem primeiro? Não seria esperado que a Brachá de discernimento espiritual viesse antes?

Explica o Rav Simcha Barnett que a resposta começa na história do homem simples que leva uma torneira para o seu vilarejo. Como no caso da torneira, no qual não se pode tirar água a não ser que ela esteja conectada a uma fonte de água, uma pessoa também não pode dar uma Brachá aos outros a não ser que ela esteja ligada a D’us, a Fonte das Brachót. Somente D’us pode garantir sucesso, abundância e felicidade às pessoas, pois Ele é a Fonte de tudo. Os Cohanim não tem “poderes mágicos”, eles simplesmente agem como intermediários de D’us. Ele projetou os Serviços do Templo Sagrado de maneira a incluir os Cohanim como canais para que as Brachót de D’us possam ser trazidas ao Seu povo.

Porém, se os Cohanim não tem o poder real de dar Brachót, então por que D’us os envolve neste ato? Pois o Bircat Cohanim representa a parceria que todos nós temos com D’us neste mundo. D’us nos dá a capacidade de trazer Brachót ao mundo todo o tempo, com cada pequeno bom ato que fazemos. Mas, ao mesmo tempo, devemos ter claridade que existe uma Fonte mais elevada para os nossos poderes. De fato, é um grande teste perceber que nossas habilidades e nosso poder, que aparentemente estão em nossas mãos, são verdadeiramente pertencentes apenas a D’us. Apesar da realidade sugerir o contrário, pois vivemos como se tivessemos controle pleno de tudo o que fazemos, a verdade é que uma pessoa não pode nem mesmo levantar um dedo se esta não for a vontade de D’us. O Bircat Cohanim nos ajuda, portanto, a termos mais claridade em relação aos nossos objetivos e nossa responsabilidade no mundo material.

D’us, através da ordem das Brachót, também nos transmite uma importante mensagem em relação à utilização correta do mundo material. Há um famoso mito em relação ao judaísmo, de que é necessário se abster de prazeres físicos para obter espiritualidade. Porém, ao colocar os bens físicos em primeiro lugar no Bircat Cohanim, D’us está nos ensinando que não há necessariamente uma contradição entre o material e o espiritual. Obviamente que é um difícil teste, e um grande tropeço para muitas pessoas, quando nos conectamos aos bens materiais e nos esquecemos dos propósitos espirituais. Porém, por outro lado, quando bem utilizados, os bens físicos podem nos aproximar do espiritual. Por exemplo, a riqueza física pode nos dar a paz de espírito necessária para buscarmos empreendimentos espirituais. Quando a riqueza é utilizada na busca da Torá e das Mitzvót, ela é elevada a níveis espirituais. Além disso, a primeira parte da Brachá termina com um pedido para que D’us guarde e proteja nossas Brachót físicas. Isto nos ajuda a reconhecer que nossas posses materiais são frágeis e podem não durar para sempre. Por isso, não vale a pena investir muito tempo e esforço em algo tão passageiro, sobre o qual que não tem nenhuma garantia. De acordo com os nossos sábios, a melhor maneira de alguém preservar sua riqueza é usá-la para Tzedaká (caridade) e bons atos. Isso garante uma Brachá contínua e verdadeira de D’us.

Na segunda parte da Brachá nós pedimos a sabedoria da Torá e o discernimento espiritual, para nos ajudar a alcançar nossos objetivos espirituais na vida e completar o nosso potencial individual como seres humanos. Estas diretrizes espirituais nos ajudam a moldar as dimensões de nossas atividades materiais, tornando-as mais satisfatórias e significativas.

A última parte da Brachá é um pedido pela paz. É evidente que, de maneira mais ampla, esta é uma Tefilá pela paz mundial e pela paz dentro do povo judeu e dentro de nossas famílias. No entanto, é também um pedido para que D’us dê a cada um de nós a paz interior, que tão desesperadamente buscamos e que tão poucos possuem. Esta parte final da Brachá vem depois do pedido de bens materiais e de sabedoria espiritual, expressando a necessidade de integrarmos nossas atividades materiais e espirituais, pois o verdadeiro significado da paz é a totalidade. Pedimos a D’us que nos ajude a alcançar um equilíbrio na vida, que honre e expresse nossas personalidades. O caminho para a paz é através da Torá. Se usarmos os ensinamentos da Torá apropriadamente, como um guia para moldar nossas atividades na vida, encontraremos a paz interior, onde não há dissonância entre nossos desejos, ações e os frutos dos nossos esforços.

A maior felicidade que uma pessoa pode sentir na vida vem com a percepção de que ela está fazendo exatamente o que ela foi criada para fazer. Desta maneira, todas as nossas energias podem fluir livremente, sem impedimentos de dúvida ou confusão, e nos levam a produzir momentos significativos que durarão por toda a eternidade. No final do Bircat Cohanim, D’us informa aos Cohanim que se eles abençoarem o povo judeu em Seu nome, Ele cumprirá a Brachá. Isto significa que a Brachá verdadeira somente ocorre quando os Cohanim não esquecem de ligar a torneira da Fonte verdadeira de Brachót: D’us. Sobre nós está o esforço e as escolhas corretas, mas a Brachá pertence somente a D’us. Que possamos, através dos nossos bons atos, nos tornar utensílios merecedores de todas as Brachót que D’us, em Sua bondade ilimitada, tanto quer nos entregar.

Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm
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HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT - PARASHAT NASSÓ 5778:

São Paulo: 17h09  Rio de Janeiro: 16h57  Belo Horizonte: 17h04  Jerusalém: 19h00
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Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z”L e Frade (Fany) bat Efraim Z”L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.

Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.

Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l, Eliezer ben Arieh z"l; Arieh ben Abraham Itzac z"l, Shmuel ben Moshe z"l, Chaia Mushka bat HaRav Avraham Meir z"l, Dvora Bacha bat Schmil Joseph Rycer z"l, Alberto ben Esther z"l, Malka Betito bat Allegra z"l. FAIGA BAT MORDECHAI HALEWY, Z"L.
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Nassó - Ong Torá

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Nassó
Quando a Torá nos ensina uma regra , se há alguma exceção ela tem que estar na própria Torá.

A Torá nos ensina a proibição de apagar o nome de D’us, e aqui na nossa Parashá ela traz a exceção.
 
Não só uma permissão para apagar o nome de D’us mas uma obrigação de apagá-lo em um certo caso que a Torá especifica.
 
E o que seria tão importante para a Torá justificar uma coisa dessas?
O “Shalom Bait”! (harmonia familiar)
 
É permitido apagar o nome de D'us para salvar um casal do divórcio! Daqui vemos a grandeza do Shalom Bait na Torá.
 
Poderíamos imaginar que uma permissão para apagar o nome de D’us, fazer uma coisa tão grave, seria possível somente em casos raros e específicos. Mas não! A Torá nivela por baixo

Ou seja, a Torá está permitindo isso para salvar o Shalom Bait de uma mulher que estava sendo assediada por alguém e o marido disse para ela não se trancar com o suspeito.
 
Imagine uma situação assim: Um belo dia (ou uma bela noite) o marido chega de viagem, bate na porta, e quem destranca a porta por dentro?………”o suspeito”!
 
E a mulher aparece para justificar que esse mês ele não tinha onde dormir…...então veio dormir em casa! O marido com razão suspeita que algo tenha acontecido e quer divórcio!
 
Ele leva ela para o Beit Hadin (tribunal rabínico), ela diz que não traiu e o Beit Hadin não tem como verificar
 
Consequentemente o Beit Hadin não pode tomar uma decisão sendo que mandamentos da Torá que envolvem em certos casos até uma pena de morte não são julgados por deduções e é necessário ter duas testemunhas oculares que sejam judeus religiosos  e viram pessoalmente o próprio ato 
 
Na linguagem da Guemará, “o pincel dentro do tinteiro”, uma coisa dentro da outra,  e isso é quase impossível de acontecer na frente desse tipo de testemunhas
 
Não tendo o que fazer, o Beit Hadin encaminha os dois para o Beit  Hamikdash em Yerushaláim.

No Beit Hamikdash os Cohanim (sacerdotes daquele turno) avisam que podem escrever a “Meguilat Sotá” copiando a “Parashat Sotá" da nossa Parashá com os nomes de D’us contidos nela, dissolver essa Parashá com os nomes de D’us dentro de um copo de água e dar para a mulher beber.
 
Se nada acontecer para ela, o marido pode ficar tranquilo porque foi só uma simples desobediência ao pedido dele mas nada aconteceu na prática.

Mas o Cohen avisa a mulher que caso ela tenha traído, se beber isso ela falece, e dá as últimas chances para ela não beber aquela água. No lugar disso ela pode receber o divórcio sem o valor da Ketubá e não assumir esse risco.
 
Se ela sabe que não traiu, ela pode beber essa água tranquila e o fato de ela não falecer vai ser a prova para o marido de que nada aconteceu, fora o susto.
 
E não só isso, se ela não tinha filhos, agora ela recebe uma indenização Divina pela vergonha que passou e recebe a bênção Divina para ter muitos filhos.

Aqui vemos a Infinita Bondade de D’us:

Não só que Hashem pede para apagar o nome dele para fazer o Shalom Bait mas ainda indeniza a mulher milagrosamente​ pela vergonha que ela passou!
 
É proibido proibir...
 
Por causa disso, depois que o Beit Hamikdash foi destruído é proibido proibir a mulher de se trancar com uma pessoa específica
 
mas deve-se falar para ela que os nossos Sábios instituíram o “Issur Ychud” que é a proibição genérica de uma mulher não se trancar sozinha com um homem que não seja seu marido, seu pai, seu avô, seu bisavô, seu filho, seu neto ou seu bisneto
 
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Fique longe da mentira!
 
Quando você for convidado para um casamento, mesmo se a noiva for feia e antipática você deve dizer para o noivo que ele teve sorte de encontrar uma noiva tão bonita e simpática! E essa é a Halachá e de acordo com Beit Hilel!
 
Porque na Torá, na nossa Parashá, não está escrito que é proibido mentir. Está escrito “fique longe da mentira”, deixando uma dica que em certos casos é permitido mentir
 
Explica o Baal Shem Tov que a mentira é como um veneno que quando usado na dose correta se torna um remédio que seria impossível fazer com outra coisa a não ser com o veneno.
 
Aharon Hacohen era esse especialista que conseguia usar a mentira na dose certa para fazer as pazes entre marido e mulher e entre as pessoas.
 
Mas a mentira na overdose volta a ser um veneno e por isso, se não está claro que sabemos usar ela na composição certa, temos que ficar longe dela.
 
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Quase como continuação do assunto da mulher que se “desviou” aparece a Parashat Nazir que nos ensina que, quando houver necessidade, podemos fazer um juramento de não beber vinho e não cortar o cabelo por um tempo determinado.
 
Esse tipo de juramento chamado de Nezirut não pode ser feito depois da destruição do Beit Hamikdash porque se for feito hoje não temos como desfazê-lo.
 
Dizem nossos sábios que o motivo da proximidade entre essas duas Parashiot  é para sabermos quando chegou a hora de fazer esse juramento.
 
Quando vemos a Sotá (a mulher que se desviou) passar pelo que está passando, devemos aprender com isso a nos proteger de coisas que podem causar o nosso próprio desvio, como é o caso da embriaguez e da vaidade obsessiva.
 
Daqui aprendemos como nos relacionar ao que acontece à nossa volta.

Não devemos pensar na pessoa que fez a coisa errada e acharmos que somos melhores do que ela por ainda não termos feito a coisa errada também
 
Mas quando vemos alguém fazendo uma coisa errada devemos pensar que nós também não estamos imunes desse tipo de comportamento e investir no nosso próprio refinamento, pensar em como nos vacinar para não chegarmos a uma situação semelhante.
 

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Depois da Parashat Nazir,  como se fosse uma continuação dela, a Parashá nos trás as Bênçãos dos Cohanim, mostrando que esses três assuntos estão interligados.
 
Você se comporta bem com a esposa mesmo ela não dando motivo para isso, e no caso da mulher, você se comporta bem com o seu marido mesmo ele não dando motivo para isso
 
evitam beber para esquecer as mágoas mas esquecem as mágoas por motivo religioso de ser proibido guardar rancor, principalmente entre cônjuges,

e no mérito desse amor gratuito e união incondicional Hashem te dá todas as Bênçãos, te dá muito dinheiro e te protege dos ladrões, te dá todas as Bênçãos e te protege para que você sempre possa ter proveito delas com muita saúde e alegria!
 
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Assuntos Principais da Parashá Nassó - BEIT HASSOFÊR

Assuntos Principais da Parashá Nassó


A guarda dos Filhos de Guershon (4:21-28)

No final da parashá Bamidbar, a Torá descreve a função dos Filhos de Kehat, uma das três famílias da tribo de Levi. Nossa parashá começa com as funções dos Filhos de Guershon, mais uma das famílias da tribo de Levi. Os Filhos de Guershon também se dirigiam ao serviço sagrado a partir dos trinta anos e antes dos cinqüenta. Durante as peregrinações dos Filhos de Israel eles transportavam as cortinas que envolviam o Mishkan e as que o cobriam. Transportavam também os utensílios do pátio e a tela na entrada deste.

O responsável pela guarda dos Guershonitas era Itamar Hacohen, filho de Aharon.


A guarda dos Filhos de Merari (4:29-33)

A família de Merari, a terceira das famílias levitas, foi encarregada de transportar as barras, as travas, as colunas e as bases do Mishkan, as barras e cordas, assim como as bases do Chatsêr (átrio) e as cordas. Assim como os Guershonitas, os Meraritas estavam também sob a liderança de Itamar, filho de Aharon Hacohen. (Os kehatitias, encarregados da tarefa suprema de transportar os utensílios do Micdash, estavam sob a liderança de Elazar Hacohen, que agraciado com o título de Príncipe dos príncipes das famílias de Levi e quem haveria de ocupar o cargo e função de seu pai Aharon quando este se fosse).

No Beit Hassofêr



O censo dos Levitas que serviam no Mishkan (4:34-49)

Moshé realiza mais um censo, desta vez dos Filhos de Levi com mais entre trinta e cinqüenta anos de idade, por serem eles os encarregados, na realidade, das funções do Mishkan. Eis os resultados do censo:

Família de Kehat: 2.750
Família de Guershon: 2.630
Família de Merari: 3.200
Total de Levitas entre 30 e 50 anos de idade servindo no Mishkan: 8.580


A santidade dos campos (5:1-4)

O acampamento dos filhos de Israel no deserto consistia em três acampamentos com três diferentes níveis de santidade. O pátio ou átrio do Mishkan tinha o mais elevado grau de santidade, seguido pelo acampamento dos levitas e em terceiro lugar, o acampamento dos israelitas. No dia do levantamento do Mishkan, momento no qual sua santidade passa a pairar sobre todo o povo de Israel, D-us ordena a Moshé que afaste todas as pessoas impuras das áreas santas: os leprosos devem dirigir-se para fora dos três acampamentos, os Zavimpodem permanecer no acampamento israelita mas não podem entrar na área dos levitas, enquanto os impuros podem entrar no acampamento levita mas obviamente não podem circular pelo pátio do Mishkan.


Quem furtava e jurava em falso (5:5-10)

Aquele que furtava e jurava num tribunal que suas mãos estavam isentas do crime – é chamado de larápio de D-us, pois além do crime de furto também jurou em falso. Quando decidir se arrepender do mal feito, deve restituir o valor furtado acrescido de 20%. Também deve trazer uma oferenda de expiação. Se a pessoa roubada não vive e não tem herdeiros, o valor furtado deve ser levado ao Cohen de plantão naquele mesmo dia. 


Sotá (5:11-31)

Uma  mulher cujo esposo tem ciúmes e que não lhe permite estar junto a outro homem num fechado, se desobedecer o alerta do esposo e for pega em flagrante com o outro homem, deve responder por processo de “Sota”.

Sotá deve se apresentar ao Cohen e levar uma oferenda de farinha de cevada. Após a oferenda, o Cohen toma água do lavatório do átrio e a mescla com cinzas do pátio do Mishkan. O Cohen alerta a mulher para que confesse haver se impurificado com outro homem num lugar fechado. Se ela não confessar, o Cohen escreve as palavras da porção Sotá da Torá num pergaminho e raspa a tinta com a qual a parashá foi escrita para dentro da água. O Cohen dá a água de beber à suspeita para averiguar sua inocência: se pecou, seu ventre se abrirá, e se for inocente – a água se tornará uma benção em seu ventre e contribuirá para que sua próxima gestação seja leve e o parto seja fácil e bem sucedido. 


Nazir (6:1-21)

Um homem ou mulher que assumem o compromisso de não beberem vinho são chamados de ‘Nazir”. O Nazir fica proibido de beber vinho durante todo o tempo do seu Nazirato. Se não estipulou período algum, fica estipulado um período padrão de trinta dias, ao mesmo tempo o período mínimo de um Nazirato. O Nazir também não pode comer uvas, cortar o cabelo e impurificar-se com os mortos durante este período.

Se tocar numa pessoa morta inadvertidamente deverá submergir no micvê e no sétimo dia após a submersão deve raspar a cabeça. No dia seguinte, o oitavo dia, deve oferecer duas rolas ou dois pombos no Templo e o sacrifício de culpa pertinente ao Nazir.

A partir daí deve contar novamente seu período de Nazirato.

Findo este período o Nazir deve oferecer um sacrifício no Templo e depois disto raspar a cabeça.


A benção dos Cohanim (6:22-27)]

D-us ordena a Moshé e a Aharon – os Cohanim possuem uma força especial para abençoar os filhos de Israel, de acordo com estas palavras: “O Eterno te abençoe e guarde. Faça resplandecer o Eterno o Seu rosto sobre ti, e te agracie. Tenha o Eterno misericórdia de ti, e ponha em ti a paz”.

Os presentes  dos Príncipes das Tribos (7:1-88)

Durante sete dias, sete dias de espera, o Mishkan foi montado e desmontado todos os dias e a cada um deles Moshé queimava uma oferenda especial. No oitavo dia, primeiro de Nissan, Moshé rabeinu ergue o Mishkan, unge-o e santifica-o com um óleo especial.

Os príncipes das doze tribos trazem oferendas voluntárias: seis carroças cobertas e doze bois. Segundo lhe ordena Hashem, Moshé aceita estas oferendas e as transfere aos levitas para o serviço do Mishkan, Duas carroças com quatro bois são dados aos filhos de Guershon, para o transporte das coberturas, e quatro carroças com oito bois para a família de Merari, pois sua carga era mais pesada – as bases do Mishkan.  Os filhos de Kehat não recebem carroças por transportarem os utensílios sagrados, cuja santidade exige que sejam carregados sobre os ombros dos levitas.

Além destas oferendas, os príncipes das tribos de Israel trouxeram oferendas em honra à inauguração do Altar – a cada dia um dos doze príncipes levava a oferenda da sua tribo. Todas elas consistiam em: uma bandeja de prata e uma bacia de prata ambas cheias de farinha de trigo amassada com azeite para oblação; uma taça de ouro cheia de incenso;um boi; um carneiro; um cordeiro e um cabrito. E ainda, dois touros, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros para o sacrifício de pazes. 


A revelação de Moshé (7:89)

No último versículo desta parashá a Torá conta o modo como Hashem se revelava a Moshé após o levantamento do Mishkan. Moshé ouvia a voz de D-us lhe falando de dentro da tenda da reunião (Ohel Moed), de cima do tampo que estava sobre a arca do testemunho, do meio dos dois querubins. 


(esta parashá contém 176 versículos; é a mais longa da Torá).

 
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