Quem sou eu
- Paulinho Rosenbaum
- Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)
Tishá beAv 5252 (1492): expulsão dos judeus da Espanha.
Matéria completa:
http://www.morasha.com.br/historia-judaica-moderna/os-ultimos-100-anos-dos-judeus-na-espanha.html
Primeiro Sêfer Torá escrito em Barcelona 500 anos após a expulsão da Espanha. |
PARASHAT DEVARIM E TISHÁ BE AV 5778 (20 de julho de 2018) - SHABAT SHALOM MAIL
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Este Shabat coincide com 9 beAv - Meor Hashabat
9 – Av - 5778
Aish HaTorá – Trazendo Alegria à Vida! 21 – julho – 18
BOM DIA! Qual o dia mais triste da vida de uma pessoa? Provavelmente é o dia do falecimento de um parente mais próximo (pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha ou cônjuge). E se a pessoa não sente nenhuma tristeza pelo falecimento de seu parente próximo? Então certamente deveria se sentir triste por sua falta de apreço e por sua incapacidade de sentir a emoção apropriada.
Dia 21 de julho, sábado à noite, iniciando-se com o nascer das estrelas, até o anoitecer de domingo, é quando Tishá BeÁv, o 9o. dia do mês Judaico de Av, é observado. (Em S. Paulo, o jejum se inicia às 17:39 hs de sábado e se encerra às 18:10 hs de domingo).
Tishá BeÁv é o dia mais triste do calendário Judaico. O que a pessoa deve fazer se não tem nenhum sentimento em especial por Tishá BeÁv? Se for Judia e se se identifica com o Judaísmo, então lhe cabe descobrir o porquê de nós, como um Povo, estarmos de luto neste dia. O que perdemos nesta data? O que ela significa para nós? O que devemos fazer para recuperar o que perdemos? No mínimo deveríamos sentir muito pelo fato de não sentirmos nenhum pesar nesta data.
O dia de Tishá BeÁv é observado para lamentarmos a perda dos dois Templos Sagrados de Jerusalém. Qual foi a grande perda resultante da destruição dos Templos? Foi a perda do sentimento da presença Divina entre nós. O Templo era um local de orações, espiritualidade, santidade e milagres a céu aberto. Era a parte mais importante do Povo Judeu, o ponto focal da identidade Judaica. Três vezes ao ano (Pessach, Shavuót e Sucót) todo Judeu ascendia ao Templo. Sua presença permeava todos os aspectos da vida Judaica: o planejamento do ano, o lado para onde a pessoa se voltava para rezar, onde recorria por justiça ou para estudar Torá, onde trazia certos dízimos, etc.
Neste mesmo dia, através da História, muitas tragédias aconteceram com o Povo Judeu, incluindo:
1. O incidente com os espiões difamando a Terra de Israel, com o consequente decreto para vagarem pelo deserto por 40 anos.
2. A destruição do Primeiro Templo, em Jerusalém, por Nevuchadnétzar, Rei da Babilônia.
3. A destruição do Segundo Templo, em Jerusalém, pelos romanos, no ano 70 E.C.
4. A queda da cidade de Betar e o fim da revolta de Bar Kochvá contra os romanos, 62 anos depois, no ano 132 E. C.
5. Os Judeus da Inglaterra são expulsos em 1290.
6. Iniciam-se as Primeiras Cruzadas. Dezenas de milhares de Judeus são mortos e muitas comunidades por toda a Europa, completamente destruídas.
7. Os Judeus da Espanha são expulsos em 1492, dando início à Inquisição Espanhola.
8. A Primeira Guerra Mundial irrompeu em Tishá BeÁv de 1914, quando a Rússia declarou guerra contra a Alemanha. O ressentimento alemão após ter sido derrotado criou o palco para o Holocausto.
9. Começa a deportação dos Judeus do Gueto de Varsóvia.
Tishá BeÁv é um dia de jejum (com a mesma duração que Yom Kipur: do anoitecer de um dia até o anoitecer do dia seguinte) que culmina e encerra as Três Semanas de luto do Povo Judeu. Neste dia somos proibidos de comer e beber, banhar-nos, usar cremes, loções ou óleos, calçar sapatos de couro ou manter relações conjugais. A ideia é minimizar o prazer e fazer o corpo sentir o desconforto que a alma deveria sentir em relação a tragédias como estas. Como em todos os dias de jejum, o objetivo deste dia é a introspecção, fazendo um balanço espiritual e corrigindo nossos caminhos – o que em Hebraico é chamado Teshuvá, o retorno para o caminho do bem e da honra. Os Tefilin são colocados somente na parte da tarde, após as 13:00 hs.
Teshuvá é um processo de quatro etapas:
1) Precisamos nos conscientizar das coisas erradas que fizemos e nos arrepender de tê-las feito. 2) Precisamos parar de fazer estas transgressões e corrigir quaisquer danos que possamos ter causado. 3) Devemos aceitar sobre nós não repetir o erro novamente. 4) Precisamos, verbalmente, pedir ao Todo-Poderoso que nos desculpe.
Na noite de Tishá BeÁv lemos na sinagoga a Meguilá Eihá (pronuncia-se Eirrá), o livro das Lamentações, escrito pelo profeta Yrmiáhu (Jeremias). Também recitamos as Kinót, poemas especiais recontando as tragédias que aconteceram com o Povo Judeu durante toda a História (Disponível em www.artscroll.com/Products/KPAP.html). Com o ambiente à meia luz, sentamo-nos em almofadas ou pequenas banquetas em sinal de luto.
O estudo da Torá é o coração, a alma e o sangue do Povo Judeu. É o segredo de nossa sobrevivência. Estudar leva ao entendimento e o entendimento leva à ação. Uma pessoa não consegue amar aquilo que não entende. Estudar Torá nos dá uma grande satisfação ao nos proporcionar a oportunidade de entendermos nossas vidas. Em Tishá BeÁv somos proibidos de estudar Torá, com exceção daquelas partes que tratam sobre as calamidades que o Povo Judeu tem sofrido. Precisamos parar, refletir, mudar a nós mesmos e, somente assim, estaremos aptos a fazer deste um mundo melhor.
Durante toda a nossa História passamos por Holocaustos, Pogroms, Cruzadas e outros massacres. Isto por si só já nos faria despertar a seguinte pergunta: “Por que nossos ancestrais tão persistentemente insistiram em se manter Judeus quando, com poucas palavras, poderiam ter se convertido – exceto durante o Holocausto – e salvado suas vidas e a de seus familiares? O que eles sabiam que não sabemos? O que precisamos então saber?” Para aprender mais, clique em www.aish.com/holidays (em inglês) ou www.aishlatino.com/h/9av/ (em espanhol).
I M P E R D Í V E L !!!
Feeling the Pain of Another
Junte-se a mais de 50.000 pessoas no Evento Mundial de Tishá BeÁv, inspirando-se e unindo-se ao Povo de Israel. Venha e assista a esta apresentação em vídeo de grandes palestrantes internacionais que também será exibido em centenas de outras comunidades pelo mundo afora. Emocionante e impressionante!
Sábado à noite, 21 de julho, às 20:30 hs, no Buffet Menorá, com tradução simultânea para o português. Cada um deve trazer seu banquinho ou almofada, para sentar-se.
Porção Semanal da Torá: Devarim Devarim (Deuteronômio) 01:01 - 03:22
Nessa semana começamos o quinto Livro da Torá, Devarim (chamado Deuteronômio, em grego). O livro é o discurso de Moshe antes de sua morte. Moshe rememora a história de 40 anos de andanças pelo deserto e repreende o Povo Judeu para que aprenda de seus erros. É sempre bom quando alguém faz uma reprimenda antes de morrer, pois as pessoas estão mais inclinadas a prestar atenção.
Moshe relembra o que aconteceu no Monte Sinai, a escolha de juízes e administradores, a história dos espiões, a proibição de atacar os povos de Edóm e Moav, a vitória sobre os reis Sihón e Óg e como as terras de Guilad foram dadas às tribos de Reuven, Gad e para metade da tribo de Menashe.
Dvar Torá:
O rabino Haim Palachi Z”TL (Yzmir, Turquia (1788-1869)), autor do famoso livro Kaf HaHaim, foi um dos grandes sábios de nossa História, autor de mais de 70 livros.
Rav Haim escreveu sobre a importância de perdoarmos aqueles que nos causaram humilhação, chamando esta qualidade de ‘a cura para tudo’. Se uma pessoa é paciente e tolerante com os demais e não fica nervosa por o ofenderem, esta reação é uma das formas mais eficazes de se conseguir graças nos Céus. Rav Haim acrescentou que a pessoa deve se esforçar por não sentir ressentimento contra aqueles que a ofenderam. Guardar rancor constitui pura arrogância.
Recusar-se a perdoar é a origem de todas as ‘Machlokot’ – controvérsias, rixas e brigas. Quando as pessoas são insistentes e inflexíveis, relutantes em ceder e abrir mão, a paz se torna algo impossível de se obter.
Rav Haim advertiu que ninguém pode desfrutar das bênçãos de D'us quando está atormentado(a) por Machlokot e salientou que ele viu com os seus próprios olhos que todo homem, mulher, família, cidade e país que foi acossado por controvérsias e brigas, sofreram um dano devastador, tanto físico como financeiro. Portanto, é imperativo que todos evitem a raiva ao máximo, uma vez que ela é a raiz das brigas, intrigas e controvérsias. De fato, o Zohar, o livro básico da Cabala, escreve que a raiva causa um terrível dano à alma da pessoa.
Precisamos nos treinar na virtude do perdão e da humildade, de forma a evitarmos a raiva e trazermos bênçãos de paz, sucesso material e espiritual sobre nós, nossas famílias e nossas comunidades, Amén.
Horário de Acender Velas de SHABAT: (20 de julho)
S. Paulo: 17:20 h Rio de Janeiro 17:08 Recife 16:57 Porto Alegre 17:26 Salvador 17:05 Curitiba 17:27
B. Horizonte 17:15 Belém 18:02 Brasília 17:37 Jerusalém 19:04 Tel Aviv 19:23 Miami 19:53 Nova York 20:03
Pensamento da Semana:
A noite mais escura produz as estrelas mais brilhantes!
Shabat Shalom! Rabino Kalman Packouz
Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este fax a seus familiares!
Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L
ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila – Baruch ben Ruth Lea - Biniamin ben Farida - David ben Sara – David ben Rachel – Efraim Fishel bem Ester - Eliau Haim ben Shefica
Aish HaTorá – Trazendo Alegria à Vida! 21 – julho – 18
BOM DIA! Qual o dia mais triste da vida de uma pessoa? Provavelmente é o dia do falecimento de um parente mais próximo (pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha ou cônjuge). E se a pessoa não sente nenhuma tristeza pelo falecimento de seu parente próximo? Então certamente deveria se sentir triste por sua falta de apreço e por sua incapacidade de sentir a emoção apropriada.
Dia 21 de julho, sábado à noite, iniciando-se com o nascer das estrelas, até o anoitecer de domingo, é quando Tishá BeÁv, o 9o. dia do mês Judaico de Av, é observado. (Em S. Paulo, o jejum se inicia às 17:39 hs de sábado e se encerra às 18:10 hs de domingo).
Tishá BeÁv é o dia mais triste do calendário Judaico. O que a pessoa deve fazer se não tem nenhum sentimento em especial por Tishá BeÁv? Se for Judia e se se identifica com o Judaísmo, então lhe cabe descobrir o porquê de nós, como um Povo, estarmos de luto neste dia. O que perdemos nesta data? O que ela significa para nós? O que devemos fazer para recuperar o que perdemos? No mínimo deveríamos sentir muito pelo fato de não sentirmos nenhum pesar nesta data.
Em 1967, paraquedistas israelenses capturaram a Cidade Velha de Jerusalém e abriram caminho até o Muro das Lamentações (Kotel HaMaaravi). Muitos dos soldados religiosos estavam tomados de emoção e encostaram-se no Muro, orando e chorando. Um pouco afastado do Muro estava um soldado não religioso que também estava chorando. Seus colegas perguntaram: “Por que você está chorando? O que o Muro representa para você?” O soldado respondeu: “Estou chorando por não saber por que deveria estar chorando!”
O dia de Tishá BeÁv é observado para lamentarmos a perda dos dois Templos Sagrados de Jerusalém. Qual foi a grande perda resultante da destruição dos Templos? Foi a perda do sentimento da presença Divina entre nós. O Templo era um local de orações, espiritualidade, santidade e milagres a céu aberto. Era a parte mais importante do Povo Judeu, o ponto focal da identidade Judaica. Três vezes ao ano (Pessach, Shavuót e Sucót) todo Judeu ascendia ao Templo. Sua presença permeava todos os aspectos da vida Judaica: o planejamento do ano, o lado para onde a pessoa se voltava para rezar, onde recorria por justiça ou para estudar Torá, onde trazia certos dízimos, etc.
Neste mesmo dia, através da História, muitas tragédias aconteceram com o Povo Judeu, incluindo:
1. O incidente com os espiões difamando a Terra de Israel, com o consequente decreto para vagarem pelo deserto por 40 anos.
2. A destruição do Primeiro Templo, em Jerusalém, por Nevuchadnétzar, Rei da Babilônia.
3. A destruição do Segundo Templo, em Jerusalém, pelos romanos, no ano 70 E.C.
4. A queda da cidade de Betar e o fim da revolta de Bar Kochvá contra os romanos, 62 anos depois, no ano 132 E. C.
5. Os Judeus da Inglaterra são expulsos em 1290.
6. Iniciam-se as Primeiras Cruzadas. Dezenas de milhares de Judeus são mortos e muitas comunidades por toda a Europa, completamente destruídas.
7. Os Judeus da Espanha são expulsos em 1492, dando início à Inquisição Espanhola.
8. A Primeira Guerra Mundial irrompeu em Tishá BeÁv de 1914, quando a Rússia declarou guerra contra a Alemanha. O ressentimento alemão após ter sido derrotado criou o palco para o Holocausto.
9. Começa a deportação dos Judeus do Gueto de Varsóvia.
Tishá BeÁv é um dia de jejum (com a mesma duração que Yom Kipur: do anoitecer de um dia até o anoitecer do dia seguinte) que culmina e encerra as Três Semanas de luto do Povo Judeu. Neste dia somos proibidos de comer e beber, banhar-nos, usar cremes, loções ou óleos, calçar sapatos de couro ou manter relações conjugais. A ideia é minimizar o prazer e fazer o corpo sentir o desconforto que a alma deveria sentir em relação a tragédias como estas. Como em todos os dias de jejum, o objetivo deste dia é a introspecção, fazendo um balanço espiritual e corrigindo nossos caminhos – o que em Hebraico é chamado Teshuvá, o retorno para o caminho do bem e da honra. Os Tefilin são colocados somente na parte da tarde, após as 13:00 hs.
Teshuvá é um processo de quatro etapas:
1) Precisamos nos conscientizar das coisas erradas que fizemos e nos arrepender de tê-las feito. 2) Precisamos parar de fazer estas transgressões e corrigir quaisquer danos que possamos ter causado. 3) Devemos aceitar sobre nós não repetir o erro novamente. 4) Precisamos, verbalmente, pedir ao Todo-Poderoso que nos desculpe.
Na noite de Tishá BeÁv lemos na sinagoga a Meguilá Eihá (pronuncia-se Eirrá), o livro das Lamentações, escrito pelo profeta Yrmiáhu (Jeremias). Também recitamos as Kinót, poemas especiais recontando as tragédias que aconteceram com o Povo Judeu durante toda a História (Disponível em www.artscroll.com/Products/KPAP.html). Com o ambiente à meia luz, sentamo-nos em almofadas ou pequenas banquetas em sinal de luto.
O estudo da Torá é o coração, a alma e o sangue do Povo Judeu. É o segredo de nossa sobrevivência. Estudar leva ao entendimento e o entendimento leva à ação. Uma pessoa não consegue amar aquilo que não entende. Estudar Torá nos dá uma grande satisfação ao nos proporcionar a oportunidade de entendermos nossas vidas. Em Tishá BeÁv somos proibidos de estudar Torá, com exceção daquelas partes que tratam sobre as calamidades que o Povo Judeu tem sofrido. Precisamos parar, refletir, mudar a nós mesmos e, somente assim, estaremos aptos a fazer deste um mundo melhor.
Durante toda a nossa História passamos por Holocaustos, Pogroms, Cruzadas e outros massacres. Isto por si só já nos faria despertar a seguinte pergunta: “Por que nossos ancestrais tão persistentemente insistiram em se manter Judeus quando, com poucas palavras, poderiam ter se convertido – exceto durante o Holocausto – e salvado suas vidas e a de seus familiares? O que eles sabiam que não sabemos? O que precisamos então saber?” Para aprender mais, clique em www.aish.com/holidays (em inglês) ou www.aishlatino.com/h/9av/ (em espanhol).
I M P E R D Í V E L !!!
Feeling the Pain of Another
Junte-se a mais de 50.000 pessoas no Evento Mundial de Tishá BeÁv, inspirando-se e unindo-se ao Povo de Israel. Venha e assista a esta apresentação em vídeo de grandes palestrantes internacionais que também será exibido em centenas de outras comunidades pelo mundo afora. Emocionante e impressionante!
Sábado à noite, 21 de julho, às 20:30 hs, no Buffet Menorá, com tradução simultânea para o português. Cada um deve trazer seu banquinho ou almofada, para sentar-se.
Porção Semanal da Torá: Devarim Devarim (Deuteronômio) 01:01 - 03:22
Nessa semana começamos o quinto Livro da Torá, Devarim (chamado Deuteronômio, em grego). O livro é o discurso de Moshe antes de sua morte. Moshe rememora a história de 40 anos de andanças pelo deserto e repreende o Povo Judeu para que aprenda de seus erros. É sempre bom quando alguém faz uma reprimenda antes de morrer, pois as pessoas estão mais inclinadas a prestar atenção.
Moshe relembra o que aconteceu no Monte Sinai, a escolha de juízes e administradores, a história dos espiões, a proibição de atacar os povos de Edóm e Moav, a vitória sobre os reis Sihón e Óg e como as terras de Guilad foram dadas às tribos de Reuven, Gad e para metade da tribo de Menashe.
Dvar Torá:
O rabino Haim Palachi Z”TL (Yzmir, Turquia (1788-1869)), autor do famoso livro Kaf HaHaim, foi um dos grandes sábios de nossa História, autor de mais de 70 livros.
Rav Haim escreveu sobre a importância de perdoarmos aqueles que nos causaram humilhação, chamando esta qualidade de ‘a cura para tudo’. Se uma pessoa é paciente e tolerante com os demais e não fica nervosa por o ofenderem, esta reação é uma das formas mais eficazes de se conseguir graças nos Céus. Rav Haim acrescentou que a pessoa deve se esforçar por não sentir ressentimento contra aqueles que a ofenderam. Guardar rancor constitui pura arrogância.
Recusar-se a perdoar é a origem de todas as ‘Machlokot’ – controvérsias, rixas e brigas. Quando as pessoas são insistentes e inflexíveis, relutantes em ceder e abrir mão, a paz se torna algo impossível de se obter.
Rav Haim advertiu que ninguém pode desfrutar das bênçãos de D'us quando está atormentado(a) por Machlokot e salientou que ele viu com os seus próprios olhos que todo homem, mulher, família, cidade e país que foi acossado por controvérsias e brigas, sofreram um dano devastador, tanto físico como financeiro. Portanto, é imperativo que todos evitem a raiva ao máximo, uma vez que ela é a raiz das brigas, intrigas e controvérsias. De fato, o Zohar, o livro básico da Cabala, escreve que a raiva causa um terrível dano à alma da pessoa.
Precisamos nos treinar na virtude do perdão e da humildade, de forma a evitarmos a raiva e trazermos bênçãos de paz, sucesso material e espiritual sobre nós, nossas famílias e nossas comunidades, Amén.
Horário de Acender Velas de SHABAT: (20 de julho)
S. Paulo: 17:20 h Rio de Janeiro 17:08 Recife 16:57 Porto Alegre 17:26 Salvador 17:05 Curitiba 17:27
B. Horizonte 17:15 Belém 18:02 Brasília 17:37 Jerusalém 19:04 Tel Aviv 19:23 Miami 19:53 Nova York 20:03
Pensamento da Semana:
A noite mais escura produz as estrelas mais brilhantes!
Shabat Shalom! Rabino Kalman Packouz
Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este fax a seus familiares!
Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L
ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila – Baruch ben Ruth Lea - Biniamin ben Farida - David ben Sara – David ben Rachel – Efraim Fishel bem Ester - Eliau Haim ben Shefica
A benção para criaturas belas
"Baruch Atá Ado-nai, Elo-hêinu Mélech HaOlam, she'caha Olamó"
Bendito é o Senhor, Nosso D-us, Rei do Universo, cujo mundo é (assim) tão belo.
Parashá: PINCHÁS. Shabat Mevarchim (abençoamos o mês de) AV -Beit Hassofer.
A Recompensa de Pinchas – Pacto de Paz (25-10:15)
Hashem se dirige a Moshé e louva Pinchas ben Elazar ben Aharon Hacohen pelo seu gesto de bravura, como mencionado na parashá anterior: o de haver desviado a Ira Divina dos filhos de Israel e causado a expiação dos seus pecados. Sua recompensa foi um “Pacto de Paz” com o Altíssimo e o recebimento do titulo e da função de Cohen para si e para toda a sua descendência, até o fim dos dias.
Junto à lembrança deste Tsadik e do seu louvor, a Torá relata e especifica nome e pecado dos transgressores: Zimri ben Salu, um dos príncipes da tribo de Shimon e Cazbi bat Tsur, da família real de Midian.
Midian é sinalizado como inimigo (25:16-18)
O Todo-poderoso ordena a Moshé que assinale os midianitas como inimigos que serem combatidos, pelo seu entusiasmo em fazer pecarem os filhos de Israel, desviando-os de sua fé.
Censo dos filhos de Israel (26:1-51)
Após a epidemia que causou grande baixa entre os filhos de Israel (como na porção anterior), Hashem ordena a Moshé que volte a contar os filhos de Israel adultos com mais de vinte anos de idade. Moshé e Elazar Hacohen passam esta orientação ao povo e a Torá descreve minuciosamente as famílias de Israel e seus números.
O total dos adultos maiores de vinte anos perfaz seiscentos e um mil, setecentos e trinta (601.730) homens.
Princípios da divisão da terra de Israel (26:52-56)
O Altíssimo define os princípios sob os quais deve ser dividida a terra prometida entre os filhos de Israel. Segundo estes princípios a divisão não será eqüitativa, mas proporcional à população de cada tribo. A divisão será feita a partir de um sorteio direcionado por D-us.
O censo da tribo de Levi (26:57-65)
Os filhos da tribo de Levi – incluindo os Cohanim, que são desta tribo –, não dividem a terra junto a seus irmãos [das demais tribos]. A eles são concedidas terras apenas como moradia, sem campos para a agricultura. Por este motivo não serão contados junto aos filhos de Israel e Torá faz um senso personalizado da tribo de Levi, que contabiliza vinte e três mil homens acima de um mês de idade.
A herança das filhas de Tselofchad (27:1-11)
Segundo os princípios da divisão da terra de Israel, os herdeiros devem ser homens, chefes das famílias. As cinco filhas de Tselofchad, da tribo de Menache, cujo pai faleceu no deserto sem deixar filhos homens se dirigiram a Moshé, argumentando que seu pai estava sendo injustiçado por não herdar um quinhão da terra. Moshé levou este pedido ao Altíssimo, que respondeu positivamente, ordenando dar a elas o quinhão correspondente a seu pai. Hashem estabelece como regra que, no caso de uma família sem filhos do sexo masculino, a terra passa à posse das filhas. Se não houver filhas, a terra deve passar à posse dos parentes consangüíneos, da seguinte forma: irmão, irmãos do pai e quaisquer parentes.
Moshé contempla a terra (27:12-14)
Hashem lembra a Moshé o pecado da ‘briga das águas’ e seu concomitante castigo: ter sido impedido de entrar em Eretz Israel. D-us lhe permite contemplar Israel do alto do Monte Abarim.
O substituto de Moshé (26:57-65)
Moshé rabeinu, genuinamente preocupado com o povo de Israel, pede a D-us que indique e emposse um líder que dê continuação ao seu trabalho após a sua morte e que conduza o povo judeu à sua terra. Hashem lhe manda ordenar Iehoshua bin Nun, diante de Elazar e dos filhos de Israel – para que todos aceitem a nova liderança.
As ofertas de elevação contínua, de Shabat e Festividades da Torá (28:1-39)
A Torá descreve as oferendas, oblações e libações que devem ser queimados nas diferentes ocasiões: o Tamid (elevação contínua) diário matutino e vespertino, oMussáf (oferenda adicional) de Shabat e Rosh Chodesh, a oferenda de Pessach, das festa das Primícias (Shavuot), Rosh Hashaná, Iom Kipur, da Festa de Sucót e do oitavo dia de Atséret (que encerra Sucót). Cada festividade tem sua própria oferenda.
Esta parashá contém 168 versículos.
R.Shmuel Lancry
-989312690-
O que é o 17 de Tamuz?
A TORÁ NÃO TEM DATAS TRISTES!
Até o Yom Kipur é considerado o maior dia de júbilo do ano judaico.
Como pode ser então, que o povo judeu designou tres semanas de dolo, sendo quatro jejuns, com proibição de casamentos, comprar coisas novas e ter quaisquer outros motivos de regozijo?
Isto seguramente não vem da Torá, ou seja, de Hashem.
Mas provém de falhas do próprio ser humano.
Por este motivo, estes jejuns são rabínicos, ou seja, não estavam no Plano "A" de Hashem.
Eles servem colmo Capará (expiação) e incentivo para a Teshuvá (reparação dos erros).
No dia em que o povo judeu concluir sua expiação e processo de Teshuvá, estes dias já não terão razão de ser.
E quais foram estes motivos?
Em 17 de Tamuz cessaram as oferendas no Templo. |
São todos ligados à cacusa da não mais existencia do Templo Sagrado em Jerusalem.
- No dia 17 de Tamuz, o povo judeu festejou o Bezerro e Ouro, e concomitantemente, Moisés jogou as Tábuas com Asséret Dibrot (Os Dez Mandamentos).
- Foram encerradas as oferendas no Templo devido ao certo babilônico.
- Neste dias, as muralhas de Jerusalem foram rompidas.
- Foi postada uma entidade pagã no Santo dos Santuários.
Costumes referentes a este jejum:
Por ser um
dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do sol, mas outras leis
do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (reza
matinal) e de Minchá (reza da tarde), são acrescentadas a leitura
da Torá e
a leitura da Haftará, e uma reza especial na Amidá.
Neste dia
se começa a contagem das 3 semanas até o dia de Tishá BeAv.
Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso
de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas.
Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas, não são realizadas
durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante
os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de
comer carne e beber vinho, exceto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma
refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do
reconhecimento de um recém-nascido, ou a conclusão do estudo de um texto
religioso).
Da mesma forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.
fonte de pesquisa: Wikipedia
colaboração especial: Luli Rosenberg, Yeshivát Har Hamor.