Neste mês, no dia 7, nasceu e faleceu Moisés, mais conhecido como Moshé Rabeinu (nosso Mestre maior).
Moisés viveu exatos 120 anos e faleceu sem rugas, nem deficiências, ou fraquezas de qualquer porte.
Sua alma foi apenas desligada do corpo, e ele sentiu a morte mais como um Beijo de D-us (Mitát Neshiká).
Moisés nos deixou inúmeros legados, como o decreto de lermos a Torá às segundas, quintas, Sábados, primeiros do mês hebraico e dias festivos judaicos - além de muitos outros.
Mas seu principal legado foi o da humildade, da sua total abnegação em prol do povo judeu, notória intensidade religiosa e imenso amor por Hashem e pela Sua Torá. É muito difícil equiparar qualquer líder religioso a Moisés.
O próprio Rambam (Maimônides), de quem se diz "de Moisés a Moisés nunca houve como Moisés", afirmou, que se alguém fosse chamado de profeta, para Moisés teriam que criar uma outra alcunha; mas que se a Moisés chamamos profeta, ninguém mais poderia ser assim chamado, tamanha a distância espiritual entre Moisés e os demais profetas de Israel.
Moisés é o líder inspirador do Judaísmo no mundo todo e em todas as gerações. |
Finalmente, é preciso lembrar que Moisés jamais pediu algo para si - seja honra, tratamento especial, status, poder social, material ou espiritual, mesmo tendo sido o único rabino, que além de profeta, também foi rei de todo Israel.
Moisés é o arquétipo do rabinato formal, do líder religioso e do professor de Torá, tendo sido o único rabino ordenado por ninguém menos que o próprio Criador.
É costume no dia do seu falecimento incrementar no estudo da Torá, Teshuvá (emenda do caráter), Tsedacá e boas ações. Funcionários da Chevra Kadisha costumam jejuar neste dia.
Diz-se que Moisés será o primeiro a ressuscitar logo após à vinda do Mashiach.
Breve, em nossos dias. Amén.
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