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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Fica Frio!

 


Quando se trata de fazer uma hishtadlut (esforço), devemos nos esforçar ao máximo para cumprir o que devemos. Se tivermos sucesso, devemos agradecer Hashem por nos trazer berachá por nosso esforços. Se não tivermos sucesso, nós devemos aceitar de forma calma e feliz a vontade de Hashem. Se há mais esforços que podem ser feitos, devemos continuar tentando, mas com o pensamento que é Hashem que decidirá o resultado e que será o melhor resultado para nós.

Se, no entanto, a hishtadlut requer de nós que façamos algo errado, como magoar outra pessoa, ou fazer algo contra a Halachá ou gritar com alguém, então isto não é a hishtadlut que Hashem quer que façamos. Se esta for a única opção que nos resta, então temos que parar por aí, e mais uma vez, aceitar de forma calma e feliz a vontade de Hashem. Toda vez que mantivermos nossa serenidade porque acreditamos que Hashem está no controle, seremos recompensados por este alto nível de Emunah.

Rav Chaim Zaid contou que um dia, após ter dado um shiur em Yerushalayim, ele precisava pegar o onibus 402 para Bnei Brak para dar outro shiur. Ele tinha pressa, pois a viagem de onibus levaria uma hora, e ele tinha pouco mais de uma hora para chegar a tempo.

Ele esperou pacientemente pelo onibus e quando o onibus chegou, o motorista disse que não tinha lugar no onibus. O Rabino perguntou se ele podia ficar em pé, pois estava apressado. O motorista disse que não podia. O Rabino não discutiu, ele disse que era m’et Hashem e pacientemente esperou pelo onibus seguinte.

Três minutos depois, outro onibus chegou, o motorista disse que havia somente quatro lugares disponíveis. Havia quatro pessoas na frente do Rabino e elas subiram no onibus. O Rabino ficou lá, e atrás dele havia um homem que começou a ficar bravo. Ele gritou para o motorista, “Deixe-me subir, eu fico em pé.” O motorista negou seu pedido e ele ficou ainda mais bravo. O Rabino tentou acalmá-lo dizendo, “Não é o motorista; é Hashem. Ele dirige o mundo. Nós não devemos subir neste onibus e é isto. Não grite.” O outro homem não ficou impressionado. O Rabino estava tentando lhe dar uma aula de Emunah mas ele não queria ouvir. Alguns minutos depois, outro onibus chegou. Desta vez havia somente um lugar no onibus. O homem atrás do Rabino pulou no onibus em primeiro e colocou seu cartão para pagar. Se o Rabino não fosse um Ba’al Emunah ele teria tido um ataque. Ele educadamente disse ao motorista que era ele que estava em primeiro na fila. O motorista disse, “Me desculpe, mas vale aquele que paga.” Então novamente o Rabino disse “M’et Hashem” e calmamente e pacientemente esperou pelo onibus seguinte mesmo que o tempo já estivesse se esgotando.

Ele nunca perdeu a calma, o que é um sinal de um verdadeiro Ba’al Emunah. Alguns minutos mais tarde o onibus seguinte chegou e desta vez, havia somente uma pessoa no onibus inteiro. O Rabino tinha todo o espaço que quisesse. A viagem foi tranquila, e eles chegaram na hora certa. Durante o caminho o Rabino percebeu que o onibus anterior (no qual o outro rapaz subiu à sua frente) havia quebrado. Eles estavam todos fora do onibus esperando pelo próximo. 

Na maioria das vezes nós não vamos ver os benefícios por estarmos atrasados ou por negarem algo para nós. Mas sempre temos a oportunidade de agir de forma digna com Emunah, reconhecendo que é Hashem que está no controle. Nós podemos sempre nos fortalecer pensando, que com certeza, Hashem tem o melhor motivo para estar suscitando estes resultados.

Há uma história na biografia do Rav Moshe Feinstein da Artscroll. Em um cartão postal que foi enviado para seu Rebbe, Rav Isser Zalman Meltzer, ele escreveu a respeito de seus esforços ao deixar a Russia em 1929. Em um primeiro momento, o governo anunciou que somente por um dia vistos de saída seriam dados para qualquer um que se inscrevesse. Naquela manhã de inverno glacial, Rav Moshe levantou às cinco horas da manhã e ficou na fila com centenas de outras pessoas. Às 23 horas, com apenas duas pessoas na sua frente, encerraram as inscrições. Imagine ficar em uma fila durante dezoito horas esperando poder escapar de condições terríveis na Russia, e quando é a sua vez, eles encerram as inscrições. Somente um Ba’al Emunah poderia ter ficado em pé por horas a fio e no final, dizer que foi me’et Hashem. Eu precisava estar nessa fila por alguma razão, uma boa razão, e não chegou a hora de deixar a Russia ainda. As recompensas por permanecer calmo e acreditar em Hashem naquele momento são infinitas. Dois dias depois ficaram sabendo que todos que se inscreveram naquele dia foram enviados para a Siberia. 

Novamente, na maioria das vezes nós não veremos o bem evidente nestes tipos de situação. Mas o fato de sabermos que Hashem está sempre tomando as decisões, deveria nos dar uma sensação de tranquilidade e a capacidade de sempre agir com honra e dignidade.

 

                                                                        -- Rav David Ashear

Reencarnação e Judaísmo - Rabino Dov ber Pinson.

 


Reencarnação e Judaísmo
Nossos Sábios dizem que, em “determinados lugares, as palavras da Torá são pobres (pouco desenvolvidas), mas são ricas (muito elaboradas) em outros lugares” (Talmud Keritot 14b, no Tosfot). Assim vamos encontrar o assunto da reencarnação e judaísmo.
assunto da reencarnação é um típico exemplo. Ele não figura abertamente na parte revelada da Torá (no Talmud e seus comentários). Contudo, o assunto é abordado detalhadamente nos livros esotéricos da Cabalá, principalmente nos ensinamentos do Arizal e nas obras de seus alunos.
O tema reencarnação e judaísmo é parte integrante da fé judaica. Entretanto ficou hermético e não acessível durante séculos, houve até alguns sábios que duvidaram de sua existência.
Apenas a título de exemplo, o grande mestre Rav Yehuda Ariyê de Modena, Rabino de Veneza e autor de vários livros, escreve nos seus livros, quatro séculos atrás, que no início não acreditava em reencarnação, até que o filho de seis meses de idade da sua vizinha adoeceu e recitou o Shemá Yisrael como um adulto na sua frente, e então mudou de opinião (Shem HaGuedolim, do Chidá).
As almas podem reencarnar para completar uma missão. Podem ter uma oportunidade de crescimento, ou retificar uma falha de uma vida anterior. O estudo das migrações das almas é muito fascinante, pois descreve como uma alma de uma geração anterior volta numa geração posterior, em circunstâncias específicas, engenhosamente designadas para corrigir um erro do passado.
Por exemplo, conforme os ensinamentos místicos, Mordechai, na Pérsia, é uma reencarnação do patriarca Jacob. Este curvou-se para Esaú. Com isso, ele corrigiu este ato, recusando-se a se curvar para Haman, que era a reencarnação de Esaú. Assim como o feiticeiro Balaão é uma reencarnação de Labão. Foi por isso ele faleceu com 33 anos, valor numérico da palavra gal, o monte apontado por Labão como testemunho de sua promessa de não prejudicar os judeus, quebrada por Balaão.
A DINÂMICA ENCONTRADA NO ASSUNTO DE REENCARNAÇÃO E JUDAÍSMO
A dinâmica das reencarnações pode elucidar muitos episódios intrigantes da história. Por exemplo, os mártires falecidos nos autos-de-fé da Inquisição espanhola são almas que viveram na época do Primeiro Templo. Assim sendo lá praticaram idolatria (Miteler Rebe, Shaar Hateshuvá 5,1).
Porém, explicações como estas têm suas limitações e não podem ser usadas para explicar o Holocausto, pois reencarnações e retificações não poderiam trazer consigo crimes tão horríveis e uma aniquilação tão brutal e atroz (Sêfer HaSichot 5751, Vol. 1, p. 233).
Apesar de que nem todo sofrimento pode ser esclarecido através da reencarnação. Todavia ela pode ajudar a explicar tragédias individuais, como mortes prematuras, por acidentes, guerras, etc.
Pode ser que tais almas precisavam retornar apenas por um curto tempo para um propósito limitado. É provável que elas cumpram grande parte de sua missão em suas vidas anteriores. O processo das migrações de alma também pode servir para confortar casais devastados pela infertilidade, sabendo que numa vida anterior já procriaram e tiveram uma linda família.
(Prefácio do livro Reencarnação e Judaísmo do Rabino Dov Ber Pinson – Editora Maayanot – 2015)

Jonathan Pollard chegou em Israel!!!

Por 35 anos, uma pedra pesada esteve em nossas costas como um povo e como um país.

Hoje, com 35 anos de atraso, esta pedra foi ligeiramente aliviada.

O que foi sacrificado e perdido ninguém poderá voltar. Eu gostaria que nós, como povo e como Estado, fizéssemos tudo para que Jonathan e Esther tivessem doravante a vida feliz que tanto mereciam, sem perder nada. É o pequeno no pequeno.

A luta por Jonathan concentrou nela muitas forças de garantia mútua, uma demanda por independência e posição de justiça e verdade, carinho e sensibilidade. Desejo que todas essas forças sejam manifestadas por todos nós nos desafios tão significativos que enfrentamos como povo hoje em dia.

O coração está cheio de gratidão a tantas pessoas que lutaram, oraram, choraram e continuaram acreditando que venceríamos este dia.

Jonathan e Esther gostariam de agradecer a todos que continuam orando por sua recuperação e cura completa: Esther Yocheved Bat Reisel Bracha. 


שהחיינו וקיימנו והגיענו לזמן הזה!
ושבו בנים לגבולם

Cabala Tropical - Letra e Musica

PORTUGUÊS 

Para a melodia clique aqui



 (obs: ALMA DESHIKRA em Aramaico significa "Mundo Ilusório")

Tchum, tchum, Cabala Tropical

Tchum, tchum, tchum, Cabala Tropical 

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu quintal

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu quintal

*

Alma deShikra... morena! Alma deShikra... morena!

Alma deShikra... morena! Alma deShikra...  morena!

*

Eu sei que a coisa é boa na Cabala Tropical

Não precisa ter diploma e nem ter credencial

Meu vizinho boicotou o meu astral e se deu mal 

E eu comi arroz na Pascoa e fiquei numa legal 


Tchum, tchum, Cabala Tropical

Tchum, tchum, tchum, Cabala Tropical

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu quintal

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu quintal


Alma deShikra...morena! Alma deShikra... morena!

Alma deShikra... (galera) morena! Alma deShikra... (galera) morena!


Minha vida era tosca e eu vivia surreal

Eu queria me casar com a Aurora Boreal

De repente eu bati com o dedão num pedestal

E achei a solução com a Cabala Tropical!


Tchum, tchum, Cabala Tropical

Tchum, tchum, tchum, Cabala Tropical

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu quintal

Prá ganhar muito dinheiro pra botar no meu... quintalma deShikra... morena! 

Alma deShikra... morena! 

Alma deShikra... morena! 


É hoje que eu ganho... na Sena!


                                                   HaShevach la E-L yitbarach


__________________________________


ENGLISH


Tchum, tchum, Tropical Kabbalah

Tchum, tchum, tchum, Tropical Kabbalah

To earn a lot of money to put in my backyard

To earn a lot of money to put in my backyard

*

Alma deShikra ... oh girl! Alma deShikra ... oh girl!

Alma deShikra ... oh girl! Alma deShikra ... oh girl!

*

I know the thing is good in Tropical Kabbalah

No diploma or credential required

My neighbor boycotted my mood and it went wrong

And I ate rice at Easter and I was cool


Tchum, tchum, Tropical Kabbalah

Tchum, tchum, tchum, Tropical Kabbalah

To earn a lot of money to put in my backyard

To earn a lot of money to put in my backyard


Alma deShikra ... oh girl! Alma deShikra ... oh girl!

Alma deShikra ... oh girl! Alma deShikra ... oh girl!


My life was rough and I lived surreal

I wanted to marry Aurora Borealis

Suddenly I hit my pedestal with my thumb

And I found the solution with Tropical Kabbalah!


Tchum, tchum, Tropical Kabbalah

Tchum, tchum, tchum, Tropical Kabbalah

To earn a lot of money to put in my backyard

To earn a lot of money to put in my ... Shikra's backyard ... Alma deShira!


Alma deShikra ... oh girl! Alma deShikra ... oh girl!

Today I win ... at the Sena (Brazilia lottery)!


HaShevach la E-L yitbarach (Praised the Lord)

Cabala Tropical - the song!

Deus está sempre no controle.

Para alguns, 2020 foi um ano estranho.

Para muitos, é uma oportunidade de mudar visões e atitudes.

Para mim, o ano mais fecundo da minha vida.

Nossa viagem começou em Cancun, no México, e terminou no Rio de Janeiro, Brasil.

México, Canadá, EUA, Itália, Suíça, Israel, Inglaterra, França, Portugal e de volta para casa.

Onde fica sua casa? É onde a inspiração floresce. Onde a vida ganha sentido novamente.

E daqui lhe enviamos o nosso novo hit do Tropicasher para 2020: CABALA TROPICAL !!






"Sheassa Nissim L'Avoteinu BaZman HaZe": Aquele que fez Milagres...

 

"Sheassa Nissim L'Avoteinu BaZman HaZe": 

Aquele que fez Milagres... 



Nesse mundo, não temos acesso ao entendimento dos caminhos de Hashem. Sabemos que todos os Seus caminhos são misericordiosos e tudo que Ele faz é bom. Apesar de nem sempre enxergarmos, temos a força impressionante da Emunah para acreditar nisso. Somos recompensados por cada partícula de Emunah que temos. Se alguma vez passarmos por um período difícil, a Emunah de que Hashem está conosco irá nos ajudar muito. Nosso Povo como um todo passou por períodos extremamente difíceis. Mesmo quando as piores atrocidades estavam sendo cometidas, Hashem também estava lá. Um dia, iremos entender porque essas coisas tinham que acontecer mas, até lá, nossa tarefa é procurar a Yad Hashem (a Mão Divina) e reconhecer que Ele está sempre conosco, não importa quão longe Ele pareça estar.

Durante o Holocausto, havia um homem chamado Rudolf Vrba no campo de extermínio de Auschwitz. Porque ele trabalhava ali, tinha certa liberdade para circular pelo campo. Ele utilizava essa liberdade para anotar quantas pessoas estavam sendo trazidas para Auschwitz e todos os diferentes métodos que os nazistas, yimach shemam, utilizavam para assassiná-las. Ele compilou um diário e queria fugir de lá para mostrar ao mundo o que estava acontecendo. Ele tinha um amigo que também trabalhava lá, Alfred Wetzler, e, por causa do trabalho que ambos faziam, foram poupados da morte nas câmaras de gás. Sabiam dos riscos envolvidos mas decidiram tentar fugir e deixar o mundo a par do que estava acontecendo.

Um dia, eles se esconderam embaixo de uma pilha enorme de madeira e, quando anoiteceu e fizeram as inspeções no campo, perceberam que eles estavam faltando. Começou uma busca massiva, policiais, soldados e cães, todos tentando caçá-los. Os dois sabiam como disfarçar seu cheiro colocando uma mistura de querosene e tabaco em volta do lugar onde se encontravam, para despistar os cachorros. E, de fato, os cachorros passaram por eles várias vezes sem encontrá-los. Eles sabiam que a busca duraria três dias dentro do campo e depois seria feita fora de lá. A estratégia dos dois era correr assim que a busca se distanciava. Por dois dias e meio, eles se esconderam em pânico sem comer e mal dormindo e somente a esperança de escapar os manteve seguindo. Ao final do terceiro dia, com quatro horas faltando para a busca passar para outro lugar, escutaram dois soldados alemães conversando ao lado de onde eles estavam escondidos. Um deles disse: "Talvez eles estejam bem aqui, embaixo dessa madeira, vamos verificar." Os soldados começaram a remover camada por camada da pilha até faltarem três camadas de madeira sobre eles. Eles então removeram a terceira camada, depois a segunda até chegar na última camada. Rudolf e Alfred sabiam que chegara seu fim. Quando os soldados estavam levantando a última camada, tocou o sino avisando do horário de refeição. Um dos soldados disse: "Vamos terminar isso primeiro e depois iremos".

Mas o outro falou: "Se não formos agora, não sobrará comida para nós."





Eles então saíram de lá e não voltaram mais. Naquela noite, algumas horas depois que a busca foi interrompida, eles sabiam que tinham que correr enquanto ainda tinham alguma energia mas se depararam com uma dificuldade enorme. Não eram capazes de levantar a pilha de madeira que os cobria. Depois de três dias sem comer, estavam muito fracos. Deram chizuk um ao outro e falaram: "Vamos usar todo resquício de força que ainda temos." Baruch Hashem conseguiram mover a madeira o suficiente para se espremerem e, milagrosamente, conseguiram escapar apesar dos soldados que estavam patrulhando a região.

Com a Hashgachah de Hashem, encontraram uma pessoa antinazista que os abrigou e alimentou. Alguns dias depois, eles escaparam em segurança e produziram o que ficou conhecido como o Relatório Vrba-Wetzler ou Os Protocolos de Aushwitz, um relato de trinta e três páginas de testemunho ocular do que realmente aconteceu nesse campo de concentração. É creditada à publicação desse relatório o convencimento das autoridades da região Húngara de interromper a deportação dos Judeus Húngaros para Auschwitz. Até então, as autoridades estavam deportando para lá 12.000 pessoas por dia; o que quer dizer que, esses dois homens sozinhos, salvaram dezenas de milhares de Yehudim da morte.

É tão claro que Hashem estava com eles. Ele usou os próprios inimigos deles para salvá-los. Quando aqueles dois alemães estavam removendo as camadas de madeira, parecia que Vrba e Wetzler iriam morrer mas, na realidade, foi somente porque eles removeram aquela madeira que os dois prisioneiros sobreviveram. Vrba e Wetzler mal eram capazes de remover a última camada, certamente não teriam sido capazes de remover outras mais. Justo quando os alemães removeram a quantidade certa, Hashem fez o sino anunciando o jantar tocar e se livrou deles.

Mesmo nos tempos mais sombrios, Hashem ainda está lá orquestrando tudo. Nossa Emunah em Hashem é muito valiosa. As pessoas podem passar por épocas em que parece que estão na escuridão total, totalmente abandonadas. Se elas puderem se fortalecer e procurar a Yad Hashem (a Mão Divina) e acreditar na Sua misericórdia, isso as elevará a níveis muito mais altos e elas serão imensamente recompensadas por isso.
 
 
                                                                              -- Rav David Ashear 

 

 


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Shabat Mevarechim Parashat Vayeshev - Beit Hassofêr

 


Assuntos Principais da Parashá VAIESHEV

 

 

Os sonhos de Iossef, o filho predileto (37:1-11).

 

A família de Israel fixa residência na terra de Canaã. Os filhos de Iaacov seguem a tradição de seu pai e se ocupam do pastoreio. Iossef é filho temporão e predileto de Iaacov e por isto é odiado pelos irmãos. Iossef, de sua parte, alimenta o ciúme-ódio dos irmãos sendo rigoroso no cumprimento dos detalhes da lei, além de relatar ao pai as atitudes dos irmãos quando estas não lhe parecem corretas. Iaacov também desperta o ciúme dos irmãos ao confeccionar para Iossef uma túnica especial listrada, em detrimento aos demais, como conta a Torá.

 

   A tensão aumenta quando Iossef conta aos irmãos e ao pai dois sonhos com forte significado. No primeiro sonho, os irmãos estavam amarrando feixes. O feixe de Iossef ergue-se ereto enquanto todos os demais feixes formam um circulo e se inclinam para ele.  

 

Obviamente, os irmãos ficam extremamente irritados com as palavras de Iossef e retrucam: “Você quer ser nosso rei, quer governar sobre nós??”

Isto fez com que o ódio que os irmãos nutrem por Iossef cresça ainda mais.

A narrativa do segundo sonho irritou até mesmo seu pai Iaacov. Neste sonho, o Sol, a Lua e onze estrelas se prostram diante de Iossef. Em suma, também seus pais – o Sol e a Lua, se prostrariam ao jovem Iossef. Mas Iaacov, diferentemente dos irmãos consumidos pela inveja, compreende o motivo da ira, pois os sonhos de Iossef não são desprovidos de sentido e Iaacov guarda consigo a narrativa destes sonhos esperando pelo desenrolar dos acontecimentos futuros.

 

 

Os irmãos vendem Iossef (37:12-36)

 

            Os filhos de Israel saem ao campo para pastorear o rebanho. Iossef, que havia permanecido junto ao pai é enviado por ele para indagar sobre o bem esta dos irmãos e retornar para informá-lo.

            Ao perceberem que Iossef se aproxima, os irmãos tramam matá-lo. Mas o primogênito Reuven, sentindo-se responsável por ele, convence os irmãos a jogá-lo num poço e de não matá-lo. Reuven tencionava retirar Iossef do poço mais tarde e levá-lo de volta para casa. Quando Iossef se acerca, os irmãos o despem de sua túnica listrada e o desceram ao poço. Enquanto faziam uma refeição, por ali passava uma caravana de mercadores. Reuven não estava presente, e Iehudá, que desconhecia as intenções do irmão mais velho de resgatar Iossef, compreendeu que matá-lo no poço seria um ato demasiado extremo e sugeriu vendê-lo aos mercadores árabes. Iossef foi vendido e depois de muito circunlóquio acabou chegando como escravo no Egito. 

            Na sua volta, Reuven se espanta ao constatar que Iossef já não está no poço e rasga suas vestes como sinal de sofrimento e luto. Os irmãos voltam para casa trazendo consigo a túnica de Iossef banhada em sangue de cabra. O coração de Iaacov se rompe. Iaacov rasgou suas vestes, pôs um saco à cintura e disse: “A túnica é de meu filho... algum animal o comeu... devorado foi Iossef”!!!” Iaacov recusou-se a ser consolado pela morte do seu querido Iossef.

 

Iehudá e Tamar (38:1-30)

 

            Iehudá, que detinha o posto de liderança dentre a família de Israel, é demovido da sua grandeza por conta do episódio da venda de Iossef. Os irmãos, vendo a gravidade da sua atuação frente a angustia de seu pai, culparam Iehudá pela falta de ímpeto e liderança, quando não os impediu de vender Iossef.

            A Torá relata o casamento de Iehudá e os filhos que lhe nasceram. Conta também que Tamar, esposa de Er, filho mais velho de Iehudá, morreu por haver pecado e esposa de Onan, que também morreu pelo seu pecado. Tamar esperava poder desposar o terceiro filho, Shelá, o mais jovem dos filhos, mas Iehudá, por temer que ele tivesse o mesmo destino dos irmãos mais velhos viu por bem postergar o enlace, desculpando-se com Tamar por achar Shelá jovem demais para assumir compromisso de casamento. 

            Tamar, que era uma mulher justa e sabia não ser culpada pela morte dos filhos de Iehudá, sentiu-se prejudicada. Por conseguinte, após o falecimento de sua sogra, a esposa de Iehudá, plantou para Iehudá uma emboscada de sedução. Conhecendo o caminho que ele percorria até os tosquiadores do seu rebanho, sentou-se num lugar no caminho coberta com um véu, como faziam as meretrizes. Iehudá acostou-se com ela, e ela lhe pediu pagamento. Iehudá prometeu enviá-la um cabrito do seu rebanho. Tamar concordou, mas pediu um penhor. Iehudá deixou-lhe seu anel, manto e vara.  

            Iehudá cumpre sua promessa e envia por meio de um amigo o pagamento àquela mulher da qual deseja reaver os objetos pessoais que havia deixado como penhor. Mas não a encontra. Para sua surpresa e espanto, os habitantes locais desconhecem totalmente a existência da mulher que ele havia descrito. Na volta de seu amigo, Iehudá compreende que se havia enredado num episódio não muito agradável, quando objetos pessoais seus estariam em poder de uma mulher misteriosa. Contudo, nem mesmo o próprio Iehudá saberia até onde chegaria este incidente...

            Passados três meses, Iehudá soube que sua nora Tamar estava grávida. Visto que segundo a Halachá ela deveria contrair matrimonio com Shelá pela lei do Levirato (Iebum), Iehudá decretou que Tamar seria morta por queima.

 

            Tamar, uma mulher justa, não quis embaraçar o sogro Iehudá e por isso, antes de a levarem para ser punida, enviou-lhe discretamente seus objetos pessoais. Iehudá compreendeu a insinuação e admitiu ter sido ele quem a fizera errar duas vezes: a primeira quando não a deu seu filho Shelá e a segunda, por ter ele mesmo se deitado com ela.

 

            Tamar, cuja justeza ficou reconhecida publicamente, teve gêmeos de Iehudá, dois meninos que cresceram com Tsadikim no seio da comunidade de Israel: Perets e Zerach. 

           

Iossef na casa de Potifar (39:1-23)

 

            Iossef foi vendido como escravo para Potifar – oficial do Faraó, chefe dos verdugos. Potifar descobre rapidamente os raros talentos deste jovem escravo, além de perceber o caráter espiritual singular que o acompanha e traz bênçãos à casa. Potifar o promove então a capataz de todos os assuntos de sua casa.

            A esposa de Potifar se apaixona pelo jovem e belo hebreu e explora um momento em que não há ninguém em casa para seduzi-lo. Ela o agarra e Iossef vê-se numa situação em que tem que fugir da casa, mas acaba tendo que deixar seu manto nas mãos daquela que o estava segurando.

            Irada e como meio de defesa, a esposa de Potifar presta queixa de Iossef, como se ele a tivesse atacado, mostrando o manto que segurava como prova.

            Potifar se ira se manda Iossef para uma carceragem onde ficavam presos os servidores do rei.    

            Também na prisão Hashem fez os talentos de Iossef sobressaírem aos olhos do encarregado geral, que lhe delega toda a administração do presídio, função na qual Iossef também tem sucesso. 

             

 

Soluções para os sonhos dos Ministros presos (39:1-23)

 

            Dois novos presos chegam então a esta prisão: o copeiro e o padeiro do Faraó. Seus pecados? O copeiro havia servido ao rei um copo de vinho com uma mosca dentro e o segundo lhe serviu um bolo que continha cascalhos de pedra.

            Certa manhã, algo como um ano após estarem presos, Iossef os encontra com a face empalidecida. Naquela noite cada um havia sonhado um sonho que o deixou perturbado. Iossef, possuidor de inteligência e talento reconhecido, oferece ajuda para desvendar os significados daqueles sonhos.

            O copeiro disse que no seu sonho havia diante dele uma videira com três ramos que floresciam e que ele, o copeiro, segurava no copo do Faraó e nele espremia as uvas daquela videira, para servir ao rei.

            Iossef desvendou-lhe o sonho de imediato: os três ramos da videira indicavam um período de três dias. Espremer as uvas no copo do rei significava que dentro de três dias o Faraó o restituiria ao cargo. Iossef aproveita a oportunidade e pede ao copeiro que, quando estiver na presença do rei, lembre-se que fora ele quem lhe interpretara o sonho e lembre-se dele, um escravo hebreu que fora aprisionado sem que tivesse cometido pecado algum – para que o rei lhe conceda anistia.

            O padeiro, cheio de esperança, conta seu sonho a Iossef: nele, o padeiro vê três cestos ralos e no cesto superior havia de todas as comidas do Faraó; e uma ave as comida do cesto, que estava sobre sua cabeça.




           

            Desta vez a interpretação do sonho é difícil e cruel. Iossef diz ao padeiro que os três cestos indicam também eles um período de três dias. A ave que comia do cesto superior indica que dentro dele indica que dentro de três dias, quando ele fosse levado à presença do Faraó, seria sentenciado à morte por enforcamento e que uma ave lhe picaria a cabeça. 

            Haviam passado três dias e o Egito estavam em festa – era o dia do aniversário do Faraó. Sob ordem do rei, revisaram a ficha dos oficiais presos e este foi o veredito do rei: o copeiro deveria ser restituído ao seu posto anterior e o padeiro deveria ser enforcado. Tudo de acordo com a solução oferecida por Iossef, o justo.

           

            O copeiro voltou feliz a seu posto anterior, mas do querido Iossef – ele havia se esquecido!  

 

Esta parashá contém 112 versículos    


Podemos ver Hashem em tudo. Em tudo mesmo? Olhem este caso.

Hoje precisei fazer uma transação bancária: emitir um cartão de débito temporário na cidade A, sendo que a minha conta está na cidade B. 

Estamos no meio de uma pandemia, e a locomoção entre as cidades é mais delicada. 

A gerente da cidade B disse que o cartão deve ser emitido onde eu estou, na cidade A

Fui ao banco da cidade A. 

A gerente disse que não pode emitir o cartão, porque a conta fica na cidade B. 

Uma não queria ligar para a outra, por motivos de ego bancário. 

Então decidir apelar para o Gerente de todos os bancos: Hashem. 

De repente, a gerente disse que emitiria o cartão e que eu deveria assinar um requerimento.

Assinei.

Minutos depois ela volta com o cartão, mas diz que as assinaturas não conferem: a do requerimento e aquela que usei no dia em que abri a conta, há mil anos atrás.

Assinei de novo. E de novo. E de novo. E de novo. E de novo... elevado a "de novo".

Disse que estava desacostumado de assinar pelo uso continuo de computador, que nos desacostuma de escrever e porque hoje quase tudo é feito online, sem precisar assinar.

Ela disse: "te entendo, mas as assinaturas precisam conferir, do contrário nicas de cartão". 

Baixei a cabeça e pedi a Hashem mais uma vez, dizendo que eu sei que Ele é que está por trás disso e que aceito a Sua decisão, seja ela qual for . 

Dai me veio uma idéia: desenhei à gerente como eu assino: primeiro faço isso, depois isso, depois isso, e termino deste modo... 

E não é que o desenho ficou idêntico ao que ela tinha na tela, virado para ela?!!

Pasma, emitiu o cartão e passei já a usar.

Quando saía da agência, vi um papelzinho de senha no chão. 

Era o único que estava lá. O resto do chão estava limpo. 

Nele, estava o valor numérico hebraico do Tetragrama, o Nome mais Sagrado de  Hashem. 

 


Estreei o cartão tirando um dinheirinho do caixa automático, que guardei para Chanucá.

E você, onde viu o Nome de Hashem hoje?

 
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