Esta semana começa a festividade de Sucot! Esta festividade muito especial começa na 4a-feira à noite, 16 de outubro, e termina na 4ª seguinte, 23 de outubro. Imediatamente depois vem a festividade de Shemini Atseret/Simhat Torá – que começa na 4a-feira à noite e, quando fora de Israel, é celebrada por 2 dias (quinta e sexta-feira).
Este ano, os 2 primeiros dias de Sucot e os 2 dias de Shemini Atseret / Simhat Torá são imediatamente seguidos pelo Shabat, que por si só é um momento especial. Portanto, esses 10 dias são uma oportunidade incrivelmente única de ir de celebração em celebração em celebração. Dado o estado do mundo, não poderia vir em melhor hora – pois todos poderíamos desfrutar uma breve pausa de eventos mundiais perigosos e padrões climáticos malucos.
O nome desta festividade é derivado do mandamento da Torá de vivermos esta semana em uma "sucá" - uma cabana temporária ao ar livre - que simboliza que o Todo-Poderoso abrigou o povo judeu quando eles deixaram o Egito (Levítico 23:43):
"Para que suas futuras gerações saibam que Eu abriguei o Povo de Israel quando os tirei do Egito"
A palavra sucá vem do telhado temporário que fazemos para cobrir essas cabanas - chamado schach - que significa ‘abrigar’. Devemos viver os 7 dias de Sucot na sucá: comer lá nossas refeições, dormir e passar o máximo de tempo possível nela.
Sucot é celebrada como o festival da colheita, um momento em que damos ‘um passo atrás’ e apreciamos tudo o que conquistamos por meio de nosso trabalho duro. Porém, também é um momento para reconhecer todo o bem que o Todo-Poderoso nos concedeu.
Não é coincidência que os agricultores estejam entre as pessoas mais religiosas, confiando plenamente na benevolência do Todo-Poderoso. Eles pegam uma semente perfeitamente boa — geralmente comestível — e a enterram no solo sem saber se haverá chuva, seca, inundações ou pestilências. Trabalham arduamente sem saber o resultado. Eles confiam no Todo-Poderoso para sua comida e sua própria existência.
A mitsvá de habitar na sucá nos ensina que nossas vidas estão totalmente interligadas com D’us. Muitas vezes perdemos de vista esse elemento-chave de nossa existência. Temos a tendência de pensar que nossas posses, nosso dinheiro, nossas casas, nossa inteligência, etc. nos protegerão. Mas durante a festividade de Sucot ficamos expostos aos elementos em uma cabana temporária. Viver em uma sucá coloca a vida em sua devida perspectiva. E nossos corpos físicos são ainda mais transitórios do que nossas posses.
A vida é vulnerável. A história comprovou como nossos lares e comunidades são passageiros. Não importa o quão bem estabelecidos, afluentes e ‘seguros’ nos tornamos em um país anfitrião, no final ele também tem sido uma moradia temporária. Nossa confiança deve estar no Todo-Poderoso que nos abrigou quando Ele nos tirou do Egito e continua a fazê-lo todos os dias de nossas vidas.
Além da mitsvá de comer e dormir em uma sucá, temos outra mitsvá única na festividade de Sucot. A Torá nos informa (Levítico 23:40) de um mandamento especial para Sucot: segurar os Arba Minim - as Quatro Espécies: 1) etrog – fruta cítrica, 2) lulav - ramo de uma tamareira, 3) hadassim - ramos de mirta e 4) aravot - ramos de salgueiro.
Sendo um festival de colheita, é natural colhermos produtos diferentes que crescem e os incorporemos em nossos serviços de oração para esta festividade. No trecho das orações conhecido como Halel, seguramos essas 4 espécies em nossas mãos e as movemos nas quatro direções da bússola, bem como para cima e para baixo. Estes movimentos são simbólicos de várias coisas, incluindo um lembrete de que a presença do Todo-Poderoso está em todos os lugares.
Lembro-me de uma história engraçada que também é bastante atual. Qualquer um que já tenha comprado um conjunto de Arba Minim sabe que podem variar de preços razoáveis ($ 25 a $ 30) a absurdamente caros (às vezes na casa dos milhares de dólares). O principal motivador da diferença é, em geral, a raridade da fruta cítrica.
O etrog é uma das variedades originais de frutas cítricas. Em contraste, o limão comum é uma fruta híbrida. Os limões foram ‘produzidos’ para ser uma fruta cítrica com casca lisa e fina, abundância de polpa interna e um sabor azedo. O etrog tem uma casca grossa e irregular, suscetível a todos os tipos de manchas e com muito menos polpa interna, e também um sabor mais suave do que os limões. Por esse motivo, muitas das variedades originais de etrog foram enxertadas para produzir uma fruta superior.
Como a Torá determina que um etrog seja usada para a mitsvá das Quatro Espécies, é necessário conseguir um etrog sem enxerto. Portanto, a procedência do etrog deve ser cuidadosamente documentada. Além disso, a Torá estipula que o etrog deve ser bonito — livre de manchas, de um formato e cor específicos, etc. Todos esses detalhes podem elevar o preço do conjunto das Quatro Espécies às alturas.
Um amigo meu que se orgulhava de conseguir barganhas decidiu esperar até o último dia antes da festividade para adquirir seu conjunto de Arba Minim.
Nos minutos finais do dia, ele foi até uma loja para negociar a compra. Vendo que havia muitos, muitos etroguim diferentes ainda disponíveis, ele calculou que o dono da loja lhe daria uma pechincha absoluta para não ficar ‘encalhado’ com eles quando a festividade começasse e se tornassem "invendáveis".
Ele foi até a mesa com os etroguim mais caros, onde os preços começavam em $ 100 cada. Pegou o mais bonito e disse ao dono da loja que estava disposto a pagar $ 20 por ele. O dono da loja não aceitou e disse que o máximo que estava disposto a fazer eram $ 80. Meu amigo discutiu por 15 minutos, alegando que a festividade começaria em algumas horas e naquele momento eles não valeriam mais nada. Porém, o dono da loja se manteve firme. Meu amigo foi forçado a pagar $ 80, mas ficou um pouco consolado pelo fato de ter conseguido 20% de desconto no preço. Ele pegou as outras Espécies e dirigiu-se à porta.
Quando estava saindo, uma idosa chinesa entrou na loja e gesticulou para as mesas de fruta cítricas. "Quanto custam os limões?", ela perguntou ao lojista. Ele olhou para ela e, sem piscar, disse: "São 2 por 1 dólar".
Há uma lição enorme aqui. Quase todas as "coisas" na vida não têm um valor inato - o valor real é apenas o que atribuímos a elas. Todo o dinheiro, ouro e joias preciosas do mundo são absolutamente sem valor em uma ilha deserta distante com apenas um habitante e nenhuma troca comercial. As únicas "coisas" de verdadeiro valor são coisas que não podem ser compradas - coisas como tempo, saúde e relacionamentos.
Devemos reconhecer que a riqueza é apenas uma ferramenta que devemos utilizar para melhorar certos aspectos de nossas vidas. A riqueza é apenas um meio para um fim, não um fim em si mesma. Somente as pessoas mais tolas desperdiçariam as preciosas mercadorias do tempo e relacionamentos reais para adquirir e coletar vastas somas de riqueza que nunca serão capazes de gastar.
Esta é a mensagem da festividade de Sucot. Ela acontece durante a época de colheita de todos os nossos produtos agrícolas — uma espécie de ‘dia de pagamento’. No entanto, somos ordenados a nos mudar para uma habitação temporária — uma que representa a natureza temporária e transitória de nossas vidas e do nosso mundo. De acordo com nossos Sábios, a sucá representa o abraço protetor do Todo-Poderoso. Fomos criados para reconhecer que o verdadeiro propósito de nossas vidas é nos conectarmos com o Todo-Poderoso e vivermos de acordo com o Seu sistema de valores eternos.
Quando o ‘termômetro’ para a felicidade em nossas vidas não é medido em termos de aquisição de riqueza, mas sim pela aquisição e manutenção de um relacionamento com o Todo-Poderoso, com nossos entes queridos e vivendo vidas verdadeiras de Torá — podemos então começar a apreciar e reconhecer tudo o que ‘temos’ - não o que ‘não temos’.
Aí temos a oportunidade de nos concentrar em todas as bênçãos em nossas vidas. Todos deveríamos tentar internalizar o quão afortunados somos por viver em uma época que nossos ancestrais nem sequer conseguiam imaginar. A paz e a tranquilidade geral que vivenciamos na maior parte de nossas vidas, sem mencionar os confortos que tomamos como garantidos, excedem em muito qualquer coisa que as gerações anteriores possam ter imaginado ser possível.
É por essa razão que lemos o livro de Kohelet (Eclesiastes) no Shabat de Sucot. Um tema importante de Kohelet é a futilidade das atividades e prazeres mundanos e a busca por um significado mais profundo para a vida. Kohelet nos tira de nossa zona de conforto com o lembrete de que as realizações mundanas são passageiras e vazias. Mesmo no final da colheita, devemos buscar conquistas e realizações reais.
Talvez não haja maior lembrete da imprevisibilidade da vida do que o que aconteceu em Simhat Torá do ano passado – os horrores de 7 de outubro. Como Simhat Torá ocorrerá na próxima semana, imediatamente após a festividade de Sucot, sinto que é impróprio deixar o primeiro aniversário passar sem mencioná-lo. Já escrevi sobre esse dia trágico — e que lições devemos aprender dele — algumas vezes antes, então não vou insistir nesses pontos novamente aqui.
Mas DEVEMOS fazer questão de internalizar os eventos daquele dia horrível e o que ele ensina sobre a natureza do nosso mundo. Como lemos no livro de Kohelet — a vida em si é perigosa e frágil. Portanto, é duplamente importante apreciar o que temos quando o temos — e sermos gratos ao Todo-Poderoso por todas as bênçãos em nossas vidas!
Horário de Acender as Velas de Sucot (dia 16):
S. Paulo: 17:51 h Rio de Janeiro 17:37 Recife 16:53 Porto Alegre 18:25 Salvador 17:11 Curitiba 18:04
B. Horizonte 17:38 Belém 17:43 Brasília 17:51 Jerusalém 17:25 Tel Aviv 17:46 Miami 18:31 Nova York 17:53
Horário de Acender as Velas de Sucot (dia 17): (após o horário abaixo)
As velas de 5ª feira à noite devem ser acesas a partir de uma chama que já estava acesa desde antes do pôr-do-sol de 4ª feira, dia 16.
S. Paulo: 18:52 h Rio de Janeiro 18:38 Recife 17:53 Porto Alegre 19:26 Salvador 18:11 Curitiba 19:04
B. Horizonte 18:38 Belém 18:43 Brasília 18:51 Miami 19:30 Nova York 18:51
Horário de Acender Velas de SHABAT: (18 de outubro)
S. Paulo: 17:52 h Rio de Janeiro 17:38 Recife 16:53 Porto Alegre 18:17 Salvador 17:11 Curitiba 18:05
B. Horizonte 17:39 Belém 17:43 Brasília 17:51 Jerusalém 17:23 Tel Aviv 17:44 Miami 18:29 N. York 17:50
Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L
ESTA EDIÇÃO É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila - Avraham ben Guila – Avraham ben Ester Miriam - Beni ben Shoshana Reizel - David ben Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal – Michael Shmuel bem Regina Malka - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Eliahu bem Celia Haia Tzila - Pessach ben Sima – Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzivia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea – Rebe Moshe bem Raizel
Fani bat Sara – Senhora Creindel bat Hana - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – e aos feridos em Israel
E à MEMÓRIA DE: RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, Moshe ben Yehuda Munis, Ytschak ben Rachel, Yaacov ben Miriam,Yosef ben Perel, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI Z”TL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, YTSCHAK ARIE BEN YOSSEF TZVI HALEVI, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, RABINO NOAH ISRAEL BEN HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK BEN MOSHE, YOSSEF HAIM BEM AVRAHAM
RUTH BAT ROSA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA BEN ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN BEN AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE
E À YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat
E À LIBERTAÇÃO DE: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham, Meir ben Sara, Na